O longa acompanha um Professor Maluco que dá vida (ou tenta) a diferentes criaturas monstruosas. Em seu laboratório no topo do castelo Grotesco, o louco cientista faz testes para criar o seu mais novo monstro. Sempre na espreita, olhando e se escondendo nas sombras, está Frankie, sua primeira e esquecida criação, um pequeno sujeito de aparência estranha e cabeça careca feito de pedaços e partes humanas. Frankie obedece a todas as ordens de seu mestre, mas é sempre rejeitado e pouco reconhecido, nunca recebendo carinho. O jovem divide seu tempo entre cuidar e manter o castelo seguro e deixar os outros monstros escondidos. Amedrontado com a menor possibilidade dos moradores da cidade ficarem sabendo da existência das criaturas, Frankie faz seu trabalha com muito cuidado e precisão. Tudo muda, porém, quando um Show de Horrores chega à cidade, desesperado por novas atrações. Quando o dono do espetáculo conhece o honesto e humilde Frankie, acredita ter encontrado sua próxima estrela e promete ao rapaz tudo o que ele sempre sonhou: amor e fama.
Diria que o diretor e roteirista Steve Hudson fez bem nas escolhas de personagens, pois todos ali possuíram um carisma bem encontrado que deu um tom gostoso para a trama, porém faltou o detalhe máximo de uma boa animação que era a definição de público, pois se trabalhou como uma trama voltada para o Halloween com uma pegada de terror leve para a criançada, funcionaria ir mais além e não tão musical, mas se quisesse ir para o rumo de desenvolver algo realmente para os pequenos, deveria ter fantasiado mais tudo e jogado para algo mais cômico, que aí sim valeriam as músicas, os personagens ficarem mais bobinhos e tudo mais. Mas entre o saldo dessa não escolha, posso dizer que o tom funcionou, e as dinâmicas ficaram interessantes, de modo que passa bem o tempo de tela, principalmente no ato final, então acaba sendo ao menos um trabalho simples e com boas formatações na tela.
Um ponto que achei bem bacana foram as texturas e como já disse os personagens carismáticos, de modo que desde o protagonista Frankie, passando pelo monstrão Criação e a garotinha Arabela todos brincaram bem com as facetas, e tiveram seus momentos, além da trama ser bem colorida, cheia de nuances entre o escuro da vila e do castelo com todo o misticismo do circo diferenciado, tendo um tom mais puxado para o vermelho para criar o caos, fora as dinâmicas bem cheias de velocidade na invasão e toda a brincadeira das cenografia das apresentações do circo com o protagonista.
Enfim, é um filme bem simples, que até poderia ir mais além, mas que tem uma proposta bacana que apenas foi mal desenvolvida para tentar atingir todos os públicos e acabou não acertando ninguém, então diria que recomendo ele com tantas ressalvas que pode até parecer contraditório, mas vale como algo mediano bem feitinho. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.







0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado por comentar em meu site... desde já agradeço por ler minhas críticas...