Água Para Elefantes

4/30/2011 11:38:00 PM |

Como um bom diabético à procura por filmes doces, o Coelho aqui só tem uma definição para "Água Para Elefantes", jogaram muita água no açúcar ficando apenas um sorinho caseiro. Sinceramente quando vi o trailer e li a sinopse esperava um romance muito mais adocicado, o que eu queria ver. Não que o longa não seja bom, muito pelo contrário está muito bem feito, mas faltou romance.

A história contada à la "Titanic" pelo protagonista é a seguinte, o estudante de veterinária Jacob, após um acontecimento foge do seu passado e ao entrar em um trem, acaba entrando também para o circo, lá encontra e se apaixona por Marlena, artista na época dourada do circo. Eles descobrem a beleza da alegria dos grandes espetáculos, e a compaixão por um elefante especial que os torna ainda mais próximos. O problema é que Marlena é que para o amor dar certo ele terá que enfrentar August, com quem ela é casada, para que vivam um amor.


Só de ler essas linhas já poderíamos esperar muita doçura, porém não sei se ao adaptar o livro para as telas não conseguiram deixar ele tão doce quanto parece ser o livro. Pode até ser que a direção tenha pecado um pouco em revelar as coisas tão rapidamente e não deixar tanto para os espectadores se iludirem mais com a trama ao modo que vi no "O Ilusionista".


Quanto às atuações, gostei bastante, o pessoal está execrando demais o pobre(não tão mais pobre com o tanto que anda ganhando com "Crepúsculo" né) Robert Pattinson, aqui ele fez um bom papel e está agradável, ainda está longe de ser um grande astro, mas está legal. Reese Witherspoon como sempre bela e pontual, mas o grande destaque para variar está para o genial Cristoph Waltz, suas interpretações aqui como August variam desde um carismático apresentador e dono de circo até o pior vilão possível ao maltratar um pobre animal.


A direção de arte conseguiu retratar muito bem a década de 30 onde foi o grande momento de ouro do circo, com figurinos bem colocados e cenários clássicos da época em que o maravilhoso espetáculo do circo era os animais em cena.


Bem, é isso, esperava muito mais do longa, poderia ser bem melhor, acredito também que além do romance faltou momentos de climax, deixando o filme em uma linha reta e tênue sem variações de expectativas. Recomendo apenas como obra para se ver na TV mais para frente, não necessário algo de entusiasmo na grande tela do cinema. Fico por aqui hoje, mas ainda tenho mais um filme nessa semana. Abraços e até o próximo post.



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Thor em 3D

4/29/2011 11:59:00 PM |

Fazia tempo que não via um filme com tantos elementos bem colocados tecnicamente, "Thor" entra para esse qualificação, em quesitos técnicos pode ser considerado na minha opinião o melhor filme até agora este ano. Mas o que levou a minha conclusão nisso, está principalmente embasado na seguinte teoria, eu não gosto e nunca fui fã de filmes de super-heróis, portanto para a Marvel me agradar já sabe como, fazendo todos os próximos ao estilo de "Thor" para melhor.

Para começar, um roteiro encaixado nos moldes dos quadrinhos teria tudo para ter muitos furos quanto ao mundo real, pois principalmente aqui temos claro de ser algo ficcional.  A sinopse é a seguinte: Thor é um poderoso guerreiro cujas ações imprudentes faz reacender uma guerra antiga. Como punição, Thor é enviado à Terra por seu pai Odin e é forçado a viver entre os humanos. Um jovem bela cientista, Jane Foster, tem um efeito profundo sobre Thor, já que ela finalmente se torna seu primeiro amor. É aqui na Terra que Thor aprende o que é preciso para ser um verdadeiro herói, quando o vilão mais perigoso de seu mundo envia as forças mais sombrias de Asgard para invadir a Terra. Lendo assim já se vê 100% de história bem nerd, mas não o roteiro foi transposto para a tela de uma forma tão convincente que ficou muito agradável e emocionante.


Em segundo lugar, escolheram a dedo cada ator, belíssima escolha para todos os papéis, desde Thor com Chris Hemsworth(o qual não lembro de nenhum outro longa), passando por Antony Hopkins(este cada dia tá infinitamente melhor, para cada papel uma interpretação única e esplendida), chegando em Natalie Portman(convincente no papel de uma cientista desesperada por perder seu trabalho, mas sempre passando um carisma muito bom) e até todos os demais coadjuvantes que parecem realmente vestidos com o figurino que sairam das histórias em quadrinhos e foram para as telas.


Como já falei acima o figurino, direção de arte e fotografia faz valer cada centavo investido em ver o longa, tudo se encaixa perfeitamente, os cenários digitais em muitos momentos nem percebemos e em vários momentos até ficamos perguntando será real isso? Onde filmaram? Então quando isso acontece merece e muito os parabéns para toda a equipe de arte. Além dos efeitos muito bem feitos com toda a certeza, cairam perfeitamente bem na tela.


Quanto a direção, ainda estou sem palavras para o plano final, destacando o fundo, thor e odin em camadas separadas ficou simplesmente magnífico, pra mim o meu ingresso foi pago nessa cena. Não que as demais não estejam boas, muito pelo contrário, vemos aqui uma mão única do diretor que poucas vezes vi no cinema com muitas gruas e planos diferenciados, mas essa foi demais.


Agora o ponto negativo do longa, o 3D está 100% desnecessário salvo algumas poucas cenas com profundidade de campo, mas nada que faça você pagar mais caro pela sessão. Claro aqui no interior veio apenas cópias dubladas em 2D então todos que quiserem ver as vozes originais terão de pagar pelo 3D.


Outra coisa, assistam os 6 minutos de crédito, pois ao final tem mais um pouco de filme e gritem assim como todos da sessão que eu estava fizeram para que apaguem as luzes, pois como em todos os demais filmes da Marvel já temos a introdução para o próximo longa.


Bom, é isso, adorei o filme, valeria até 10 coelhos, se não fosse o 3D não utilizado. Mas recomendo e muito o filme, mudou meu conceito sobre filme de super-heróis. Então vá ver com certeza. Fico por aqui, amanhã tem mais um filme por aqui no blog, aliás só mais amanhã, pois só estreou 2 filmes aqui no interior, então até amanhã, abraços.









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A Garota da Capa Vermelha

4/22/2011 07:51:00 PM |

Simplesmente adoro quando vou ao cinema após ter lido várias críticas dos nossos amiguinhos críticos de cinema falando mal a beça de um filme, e ao acabar o filme vejo o quão enganados eles estavam. Com "A Garota da Capa Vermelha" temos exatamente isso, um bom filme que foi almejado por críticas ruins baseando-se apenas por ter sido feito pela diretora da série "Crepúsculo".

A história é uma nova versão para a história de Chapeuzinho Vermelho que tanto ouvimos durante nossa infância: Valerie é uma bela garota que vive em um vilarejo da Idade Média aterrorizado por um lobisomem. A jovem é apaixonada pelo lenhador Peter, porém seus pais a prometeram em casamento ao abastado Henry. Inconformados com a situação, Valerie e Peter planejam fugir, até que tomam conhecimento de que a irmã mais velha de Valerie foi morta pelo lobisomem que vaga pela floresta próxima ao vilarejo onde moram. 


Não desmerecendo o trabalho da diretora, mas os produtores, diretores de arte e de fotografia simplesmente foram perfeitos, e coincidindo ou não praticamente na mesma data que o ganhador do Oscar nesse quesito "Alice" foi lançado já estou vendo um bom possível candidato. Temos uma vila medieval muito bem adaptada em meio a uma floresta de pinheiros tenebrosos durante a noite e o inverno rigoroso. Os figurinos todos também muito bem colocados retratando exatamente uma Idade Média voltada para a Inquisição da Igreja e os padres caçadores de bestas. Só um pesar mas que não ficou tão ruim é para o lobo digital(não existiria outra forma talvez de fazer), mas que em comparação com o do filme "Lobisomem" aqui está 100 vezes melhor. Não gosto de fazer destaques aos produtores mas aqui cabe mais um longa com dedo/dinheiro de Leonardo DiCaprio atacando agora por trás das câmeras.


A diretora também soube utilizar todos os elementos da história que todos conhecemos bem como a vovozinha, o lenhador, a menina e claro o lobo, tudo de uma forma bem contundente. E ao melhor estilo que conhecemos nas novelas aqui no Brasil do "Quem matou Odete Roitman?" somos levados a ficar observando a todos os personagens do filme que possuem a determinada característica que a protagonista fala em determinado ponto do longa. Só me incomodou um pouco usar muitos flashbacks em determinados momentos que acabam revelando coisas que poderiam deixar para nós espectadores induzirmos, mas se ela preferiu mostrar talvez seja porque muitos iriam ficar perdidos na história então tudo bem. 


Outro ponto positivo para a diretora está nos enquadramentos usados para ajudar a mostrar a grandiosidade da produção com muitos planos abertos e fechando em câmera acelerada em detalhes em vários momentos, ficou muito bacana o uso dramático da câmera que tanto ouvi durante a faculdade


Quanto à atuação, estão corretos e todos interpretam bem seus papéis sempre ocultando quem poderia ser o lobo deixando somente para os minutos finais a revelação. Amanda Seyfried já está praticamente se tornando a versão feminina de Nicolas Cage aparecendo em 2 ou 3 filmes por ano e com isso está ganhando as graças do público brasileiro, e mostrou fazer bem um papel aqui neste filme.


Bom é isso, gostei bastante, falei até demais, graças a Deus não é algo tão doce então aos diabéticos de plantão podem assistir sem prescrições e contrariando todas as críticas que vocês lerão pela internet recomendo com certeza o filme, vá ver e comente depois o que achou aqui no blog para podermos comparar opiniões. Acabo essa semana bem cedo, devido aos feriados mas feliz de que todas os filmes que estreiaram me agradaram, agora é aguardar até sexta que vem. Irei resistir uma semana ao vício? Tentarei ser forte. Fico por aqui, abraços.



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HOP - Rebelde sem Pascoa

4/21/2011 08:54:00 PM |

Antigamente só tínhamos filmes representativos de época para Natal, cada ano era um novo com o tema natalino, agora temos um novo filão entrando no mercado o de filmes para a Páscoa, então já sei o que irá passar na TV no ano que vem nessa mesma época: "HOP - Rebelde sem Páscoa" é o exemplo típico de um filme interessante para a época, e pelo que senti na sala a criançada curtiu.

A história é a seguinte: Junior é um coelho de uma linhagem real dos coelhos da Páscoa, e ao chegar na época de se tornar detentor dos direitos de entregar os doces no mundo todo para as crianças, resolveu não querer ser "O" coelho da Páscoa e virar baterista. Ao ir para Hollywood é atropelado pelo jovem Fred Lebre que está sofrendo as mesmas imposições pelo seu pai(de ser alguém na vida e trabalhar) e ao se conhecerem um pode ajudar o outro a serem o que querem na vida.

O enredo é bacana, a interação entre humanos e animações também, afinal o diretor já é mais experiente impossível com esse estilo, pois já fez os três "Alvim e Os Esquilos", porém o que mais me decepcionou foi fazerem um final medíocre, tudo bem para as crianças que assistirem talvez nem vão se importar, mas para adultos vai ser como literalmente rancar o doce da mão de criança. Tudo estava indo muito bem para terminar simplesmente daquela forma.

Visualmente as animações estão muito boas, a fábrica de chocolate de Páscoa então nem se fala, "A Fantástica Fábrica de Chocolates" fica no chinelo perto do que Junior e seu Pai tem em mãos, tanto que fiquei com tanta vontade que tive de comprar um chocolate logo que sai da sala de cinema.

Quanto às trilhas não tenho nem o que falar, só as melhores músicas pop da atualidade, como Black Eyed Peas, Guns 'n Roses, entre outros bons que tenham solos de bateria interessantes, afinal o protagonista é um baterista né.

Em resumo, é um longa agradável, que diverte(tirando o final) que agradará bastante as crianças que forem ver tanto no cinema quanto nos próximos anos na TV nessa mesma data. Encerro por aqui hoje, mas amanhã tem o último que estreou por essas bandas do interior nesse feriadão. Abraços.

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Sobrenatural

4/21/2011 02:33:00 AM |

Já vou avisar na primeira linha para não ficar com suspense, alguns vão odiar o filme, outros assim como eu irão gostar bastante, mas não a ponto de adorar. Esse pode ser um resumo de como se dividirá os espectadores de "Sobrenatural". Não posso dizer que fiquei decepcionado, mas estava esperando muito mais da junção do diretor de "Jogos Mortais 1" e do produtor de "Atividade Paranormal".

A história é a seguinte: Uma família, que acabou de se mudar para uma casa nova, descobre que um espírito do mal está dentro da casa ao mesmo tempo em que o filho do casal entra em coma de maneira inexplicável. Tentando escapar das assombrações e para salvar o menino, eles se mudam novamente e percebem algo terrível que os deixa desesperados: não era a casa que estava mal-assombrada. 

O maior problema do longa acredito que seja o de não deixar claro, principalmente para leigos em assuntos envolvendo espíritos ou experiências de saída de corpo noturna, como já vimos muitas pessoas relatarem na TV, todo o processo que ocorre, deixando assim para o roteirista viajar completamente na idéia de como possa ser uma possessão demoníaca ou coisas do estilo, o que por acaso fica confuso para o entendimento geral do longa.

Porém na minha opinião isso sim é um filme de suspense/terror, mais um belo exemplo do gênero, algo que faz você assustar, ficar tenso seja através de imagens ou até mesmo usando uma trilha sonora estranha mas muito bem pontuada nos momentos que o diretor quer que você pule da poltrona. E comigo isso aconteceu umas 3 vezes pelo menos (bem diferente do filme classificado da mesma forma da semana passada "Pânico 4").

Quanto as atuações, achei meio fraco, o diretor achou que poderia emplacar usando pessoas desconhecidas assim como fez em "Jogos Mortais", mas achei que mesmo mostrando estarem desesperadas com o que estava acontecendo, ficaram em certos momentos com cara de paisagem. Acredito que um nome de peso pelo menos para o papel principal da protagonista, acho que cairia melhor e faria expressões melhores. O pai do menino também nos momentos de descrença fiquei me perguntando o que o cara está pensando, acredito que ele falava a seguinte frase na cabeça: "Onde eu estou sendo filmado?". Fora o próprio roteirista resolver atuar como um "caça-fantasmas" foi apelar demais para economizar com atores.

Em resumo é isso, se você for fã do gênero, vá ver mas sabendo que não é nada real, apenas fantasie com o lance de possessão demoníaca e curta, caso não goste do estilo fuja, pois você sairá reclamando em alto e bom som do filme se duvidar até dentro da sala, mesmo que leve alguns sustos.

Então fica a ultima frase como uma recomendação positiva ou negativa para ir ao cinema ver "Sobrenatural", lembrando que eu por ser muito fã de levar sustos e ver uma boa história de suspense(mesmo que me deixe confuso pensando o que aconteceu) gostei bastante. É isso, fico por aqui amanhã tem mais um para aproveitar o feriado, então até amanhã, abraços.

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Eu Sou o Número Quatro

4/16/2011 06:29:00 PM |

Que venha o número 5, 7, 8 e 9, pois "Eu Sou o Número Quatro" é muito legal mesmo, um filme de ação com poderes sobrenaturais com a melhor qualidade possível de efeitos. Tem tudo para ser uma nova série do cinema que irá agradar a todos.

A história é o básico de filmes do gênero, 9 fugitivos de seu planeta que foi destruído estão na Terra juntamente com seus tutores, porém seus inimigos estão atrás dos 9, após o terceiro ser morto eles vem atrás de John Smith(Alex Peeyfer) e seu tutor Henri(Timothy Olyphant). Por ter dons extraordinários fica mudando de cidade e identidades, sempre sendo um novo garoto nas escolas onde surge, sempre sem um passado, para tentar se despistar dos seus inimigos.

Parece ser meio maluca a história não é, e isso que é bom, mas o que vemos com o desenvolver do longa é uma ótima saga, no melhor estilo de "Smallville". E para algo cheio de efeitos especiais não podia ter pessoa melhor por trás da produção senão Michael Bay.

História adolescente, com atores jovens, muitos efeitos especiais, um romancinho de fundo e uma boa dose de ação, com certeza juntando tudo não tem como dar errado, pelo menos não na minha opinião e muito menos na opinião de quem botou dinheiro no longa que foi outro nome forte de Hollywood Steven Spielberg. Ou seja com tudo isso em mãos o diretor D.J. Caruso só teve o trabalho de juntar todos os elementos do bolo e fazer na minha opinião um longa que tende ir ao sucesso e gerar muitos outros, pelo menos ainda tem história para rolar.

Em resumo, gostei muito do que vi, me agradou bastante tudo, quando vi o trailer já tinha uma leve suspeita de que iria gostar e meus pressentimentos estavam bons, pois recomendo a todos que vejam sem exitar, é uma história fantasiosa sim, porém com uma boa dose de ação ficou no ponto. É isso por essa semana, quarta tem pré-estréia e quinta com o feriado já começam novos filmes então até lá. Abraços.

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Pânico 4

4/16/2011 01:08:00 PM |

Uma sequência inteligente, moderna e revitalizada porém com poucos sustos desprevenidos, acho que assim posso definir "Pânico 4". Não que eu não tenha gostado do filme, mas acredito que com tantas paródias feitas pela série "Todo Mundo em Pânico", já não consegue me deixar com medo ou assustar apenas com a cara do ghostface.

A história é bem simples, passado 10 anos dos acontecimentos em Woodsboro, Sidney(Neve Campbell) já conseguiu deixar seu passado para trás, porém quando volta para sua cidade natal para o lançamento de seu livro, eis que o assassino mascarado volta para lhe fazer uma visita e dessa vez ela não pode mais fazer nada senão assistir a todos assassinatos em série.

Como disse acima a história é bem simples, porém o roteirista Kevin Williamson conseguiu deixar um ar tão moderno no filme colocando termos de twitter/facebook/blog/videolog juntamente com referências mesmo  que em falas de todas as refilmagens já feitas no cinema que ficou bem agradável a história e principalmente conseguiu deixar uma história que se não fosse feita de forma tão inteligente como mais um filme de série completamente sem graça, ou melhor algo de suspense somente que faz rir.

A forma de direção de Wes Craven achei que ficou bem feita, aliás gosto da mão dele nos filmes, sempre deixa alguma forma um terror/suspense bem feito. Teve até bastante sangue mas acredito que removeram cenas demais para dar a censura menor(14 anos), pois o que víamos em imagens lançadas antes do filme estrear era de muito mais carnificina do que vi na tela.

As atuações estão legais e divertidas de ver, não temos mortes clássicas daquelas que acabamos falando: "Nossa que morte sensacional" mas está interessante de se ver. Outro grande lance do longa foi manter os atores originais do último filme, claro envelhecidos, e misturados com a leva nova de atores ficou algo bem interessante.

Bom em resumo é isso, um bom filme para assistir, porém não vá esperando ficar assustado ou amedrontado que indo assim com certeza você irá se decepcionar, então vá pela diversão. Uma pequena recomendação assista novamente o original "Pânico" que a ideologia toda do filme fica bem em cima dele. É isso, hoje postei meio atrasado que ontem o sono pegou forte quando voltei duma saidinha rápida pós-filme, e daqui a pouco já assistirei a outra estréia da semana nos cinemas e na volta posto aqui. Abraços.

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Reflexões de Um Liquidificador

4/10/2011 10:26:00 PM |

Demorou pra que eu visse "Reflexões de um Liquidificador" numa sala escura(num foi num cinemão como de costume, pois foi num festival) mas valeu esperar e poder conferir, e agora tenho mais um filme nacional dentro dos filmes que mais gostei de ver juntamente com "Olhos Azuis"

E o que mais me intriga é que ambos conseguiram quebrar todos os paradigmas que eu tenho, de que um filme de arte(sem nenhum pretexto comercial) pode ser agradável e divertir; de que não é necessário uma mega-produção para ter algo bom e até de que uma história simples como a que vi hoje pode me agradar e muito.

A história é bem simples mesmo, mas narrada de uma forma interessantíssima pelo liquidificador da família. A sinopse é a seguinte: Elvira é uma dona de casa que passa por um momento agitado em sua vida, seu marido desapareceu há alguns dias e ela resolve ir à polícia dar queixa do sumiço. A trajetória do casal é narrada pelo liquidificador de Elvira, que ganhou vida quando, tempos atrás, Onofre trocou sua hélice por outra bem maior.


Mais um paradigma quebrado, uma história com off(narração em tempo integral) sob a voz de Selton Mello conseguiu agradar e muito a minha pessoa e sinceramente nunca imaginei que fosse me interessar por algo desse estilo, pelo contrário sempre odiei.


O mais interessante da história é a forma que foi montado e dirigido o longa, tiro o chapéu mesmo, pois uma história que poderia se tornar chata e altamente pesada conseguiu ser conduzida sob uma leveza e mesmo não sendo linear consegue fluir sem confundir nem um pouco o espectador.


A atuação, quase um "monólogo" da protagonista Ana Lucia Torre com o liquidificador(Selton Mello) beira a beleza e a solidão que dizem acontecer com as pessoas quando fazem o que aconteceu, portanto um excelente ponto do longa está ai.


A produção e direção de arte é bem escassa, claro mostrando a família pobre que está contido o elenco, portanto pode não agradar, mas foi muito bem retratado, principalmente nos planos detalhe que a direção de fotografia faz questão de mostrar objeto por objeto, utensílio por utensílio da cozinha onde o protagonista é o liquidificador.


Em resumo, me agradou muito o longa, recomendo a todos que vejam assim que sair nas locadoras (espero que saia, afinal o diretor já fez questão de brigar com toda a logística de distribuição por isso acabou nem passando quase nos cinemas). É isso fico por aqui nessa semana que só teve uma estréia e quem sabe volto com mais algum filme do Festival SESC Melhores Filmes. Abraços.



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RIO em 3D

4/10/2011 03:17:00 AM |

Um filme bacana, com uma animação bem feita, de uma forma simples porém que diverte, esse pode ser o resumo de "RIO". Esperava um pouco mais, mas me agradou pois como uma diversão para as crianças e respectivamente para seus pais embala.

Em termos de história é o romancinho básico à lá Disney, porém nas mãos da Fox, alguém tem de encontrar o respectivo para para ter um caso e procriar a espécie. Blu é uma arara azul criada em Minessota, nos Estados Unidos. Ele acha ser o único de sua espécie até descobrir a existência de uma fêmea no Brasil, então ele parte para o Rio de Janeiro em uma incrível aventura em busca de uma namorada. Simplíssimo a sinopse do longa e é exatamente isso o que ocorre. As piadas bem colocadas divertem e agradam, a existência de muitos clichês como o pessoal vem comentando não passa da realidade, o Rio de Janeiro é exatamente isso que é retratado no filme, faltando apenas alguma cena de tiroteio na Linha Vermelha.


Em termos de fotografia, para uma animação está mais que perfeita, várias, inúmeras cores saltam os olhos com pássaros de todas as plumagens e juntamente com o carnaval então é o que necessitaria para uma boa exibição de cores e mostrar quão capazes são os projetores para mostrar isso.


Em termos musicais achei bacana, não é algo que cative como nos filmes antigos da Disney, mas achei a animação mais musical que vi nos últimos tempos. Quanto a dublagem as piadas estão bem colocadas, claro que com o diretor brasileiro por trás não teria como não deixar as piadas boas na versão nacional, ficou bom.


Quanto ao 3D, vemos muitas cenas de profundidade, o que é bem utilizado para mostrar as "belezas" do Rio de Janeiro de uma forma mais filmística do que animada. Porém não espere ver o tão jogado para fora das telas que tanto gostamos de ver em filmes tridimensionais.


Dos trabalhos do Carlos Saldanha como diretor, "RIO" ainda está bem longe de ser uma obra de arte como é "Era do Gelo 3", mas ficou agradável de assistir e a criançada que vai ver fica bem feliz com o que está vendo. Lembrando como falei no começo, em miúdos é um romance, com todas as suas trapalhadas ocorrendo no miolo, na forma de uma animação. Por isso acaba até saindo um pouco do contexto de animação apenas divertida.


Em resumo, vale o ingresso sim pela diversão transmitida, mas não é uma obra de arte não. Também vale por ser "nacional"(feito por um diretor brasileiro, porém uma produção praticamente 100% americana). Recomendo principalmente para levar as crianças para se divertir, sendo que até por toda a campanha de mídia feita a molecada já até sabe os nomes de todos os personagens. É isso fico por aqui na unica estréia dessa semana, mas amanhã verei no festival que está rolando por aqui, um filme do ano passado que queria ter visto e acabou passando muito rápido pelo cinema. Abraços.





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As Mães de Chico Xavier

4/04/2011 10:19:00 PM |

Não gosto de falar coisas ruins sobre filmes brasileiros, pois nunca sei o dia de amanhã e quem sabe até esteja trabalhando junto com algum envolvido num filme que eu destrua. Então prefiro dizer e pensar que "As Mães de Chico Xavier" é uma obra inacabada que lançaram correndo para tentar aproveitar as comemorações do centenário de Chico Xavier, pois só assim consigo enxergar o amontoado de cenas jogadas com uma trilha alta para tentar emocionar o público.

Tirando as cenas quase finais que ai sim parece um filme com história e tudo mais, todas as demais cenas não casavam, não tinha um fechamento, não davam um elo de ligação com um continuísmo. Fico triste com isso, gosto de filmes brasileiros da forma como estavam vindo num crescente não fazer filmes apenas por fazer.

A história até teria tudo para ser algo bem bonito e emocionante, pois fala de mães que perderam seus filhos ou parentes necessários para ela e recorrem ao Chico Xavier para ter uma carta psicografada com alguma notícia boa dos entes queridos. Mas o que poderia ficar bom só aparece nos 15-20 minutos finais se não foi mais pro fim.

As atuações estão interessantes, condizentes com os papéis interpretados, tirando Herson Capri que nunca na minha vida um diretor de jornalismo falaria daquela forma com um funcionário, tenho certeza disso. Mas todas as presenças femininas(Vanessa Gerbelli, Tainá Muller e Via Negromonte) no que tentam fazer passam as emoções de mães. Nelson Xavier acredito que já deva ter até ido no cartório registrar o Chico no meio dos seus dois nomes, pois sempre faz muito bem o papel e logo logo deve aparecer em mais uns 2 a 3 filmes do gênero, que virou um filão no mercado audiovisual.

Como já falei no começo nem vou falar da direção, pois acredito que faltou tempo ou algo do tipo para poder montar um filme realmente com todas as conexões necessárias para a história ter um começo, meio e fim. Ou erraram totalmente a mão na edição, não sei afirmar, portanto fico com a primeira opção.

Em resumo, é o filme mais fraco de todos que já envolveram a temática espírita ou falaram de Chico Xavier. Não recomendo, mesmo praqueles que são fãs do gênero, pois irão sair da sala com a mesma sensação que vi muitos, de estar emocionados pela trilha muito alta e ruim colocada apenas para isso, mas sem entender do que realmente se tratou o longa. Encerro minha semana de filmes triste, pois esperava bem mais. Até sexta pessoal com mais posts. Abraços.

PS: A nota vai apenas para os 10-15 minutos reais de filme que existiu, senão seria bem pior.

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Uma Manhã Gloriosa

4/03/2011 07:18:00 PM |

Demorou um pouco para engrenar, mas quando "Uma Manhã Gloriosa" decolou, o filme conseguiu ficar muito engraçado e muito bem feito, finaliza com chave de ouro para uma comédia "romântica". Muitos vão falar que só estou enaltecendo ele porque mostra algo sobre a categoria de produtores, a qual eu quero pertencer, e estão certos um pouco afinal a mensagem final que o filme deixou pelo menos para mim é "para um bom programa dar certo mesmo que seja jornalístico é necessário um bom produtor".

A história é bem simples mas não deixa de ser interessante: Quando a esforçada produtora de TV Becky (Rachel McAdams) é despedida de um telejornal local, sua carreira começa a parecer tão ruim quanto sua infeliz vida amorosa. Arrumando um emprego no "Daybreak", noticiário nacional da manhã em último lugar em audiência, Becky decide revitalizar o programa contratando o lendário âncora Mike Pomeroy(Harrison Ford). Mas infelizmente Pomeroy se recusa a cobrir temas habituais de programas matinais como fofocas de celebridades, tempo, moda e artesanato, quanto mais trabalhar com sua nova co-apresentadora, Colleen Peck(Diane Keaton), ex-vencedora de concursos de beleza e personalidade de longa data de programas matinais que está mais do que feliz cobrindo o noticiário da manhã. 


Imaginem mais ou menos assim, como se quisessem revitalizar o programa da Ana Maria Braga na TV e colocassem o William Bonner para resolver o problema. Pronto descrição completa para o filme em uma linha. O mais interessante foi a forma que foi colocado em forma de comédia pelo diretor, pois o filme poderia se tornar um bom drama, inclusive sua metade é praticamente assim o que chegou a dar um pouco de sono, mas na segunda metade souberam conciliar bem a edição como em um programa de TV ao vivo mesmo e daí ranca boas gargalhadas de todos os espectadores.


Quanto a atuação nem tem o que falar, juntar um elenco de peso não tem como dar errado (salvo "Mercenários", ok). Harrison Ford mostra que não existe papel ruim, e sim atores ruins que não sabem fazer seu trabalho, e o diretor Roger Mitchell(de "Um Lugar Chamado Notting Hill") consegue extrair o máximo dele e das duas boas atrizes que teve em mãos Rachel McAdams e Diane Keaton. Sem contar os coadjuvantes Patrick Wilson e Jeff Goldblum que fazem um bom trabalho.


Outra coisa que me deixou bem feliz no longa foi algo que venho sempre criticando aqui, de as boas músicas que estavam no trailer serem colocadas no filme, me agradou por demais ouvir as 3 que tocam no trailer e já havia gostado muito antes de ir para a sala.


Em resumo, um bom filme, divertido e que agrada. Recomendo a todos, só peço que tolerem o começo que é um pouco dramático e enrolado demais, poderiam ter encurtado, mas tudo bem, após a entrada de Harrison Ford se prepare para rir muito. Termino por aqui hoje, amanhã tem o último filme que estreou aqui pelo interior. Até mais.



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Machete

4/02/2011 05:36:00 PM |

Enfim chegou "Machete" ao interior, sabia que veria ele no cinema mas não esperava demorar tanto. Meus amigos mais afoitos já estavam dando como perdido, mas ele veio. Um bom filme, porém de um gênero que nem todos irão gostar, pois o estilo grindhouse em que foi tão anunciado incomoda muita gente.

Porém não vi tantas características do estilo, faltou um pouco mais de sujeira(aqueles riscos que aparecem na película), sim é violência até que gratuita, mas aqui da mesma forma do filme que vi ontem tem seus motivos para vingar.

A história é até não muito complicada: Após Machete(Danny Trejo) se envolver com um traficante de drogas, e sair do México, nos EUA ele aceita uma proposta de um assessor para assassinar um senador corrupto. Durante sua perseguição para matar o cara acaba sendo perseguido pela policial também imigrante Santana(Jessica Alba). Para ajuda-lo em sua missão terá ajuda de Luz(Michele Rodriguez).

O diretor Robert Rodriguez conseguiu fazer uma boa história e mostrá-la bem com todo o sangue voando pra todo lado através dos tiros e das grandes facas de Machete. Não é nada mirabolante, mas muito bem feito. Poderia ter dado mais detalhes de como ele sai de algumas emboscadas e também uns closes nas armas que são um espetáculo a parte, mas tudo bem.

A atuação é muito boa de todos sem exceção, mas que as moças Jessica Alba, Michele Rodriguez e Lindsay Lohan devem estar até hoje contando as notas de dinheiro por se submeterem a beijar Danny Trejo a com certeza devem estar, porque devem ter cobrado muito pra se sujeitar a isso... (risos)

Em resumo, é um filme bem legal, recomendo mas muitos devem ver em DVD mesmo pois semana que vem (06/04) já chega nas locadoras e nos cinemas só está passando na sessão cult do Cinemark por essas bandas daqui. Fico por aqui e amanhã tem mais. Abraços.

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Fúria Sobre Rodas em 3D

4/01/2011 09:39:00 PM |

Já está ficando chato minhas críticas aos críticos de plantão, mas novamente o que faz uma pessoa sair de sua casa e ir ao cinema? Na minha opinião é se divertir. Então sem mais delongas, o pessoal está completamente equivocado quanto a "Fúria Sobre Rodas", o filme é muito bom mesmo, diverte do começo ao final. Fora que foi feito para ser visto em 3D então junte uma grana a mais e pague a tridimensionalidade pois compensa. Como sempre defino os filmes por uma palavra ou frase aqui vai a desse: diversão sem pretensão de ensinar algo, somente divertir.

Mas vamos lá, opiniões à parte, confesso que quando vi o trailer falei lá vem outro filme trash que não vou gostar, pois "Prova de Morte" eu detestei, me deu sono e tudo mais, faltou muita coisa. E pelo trailer de "Fúria Sobre Rodas" imaginei que fosse algo do mesmo gênero. Pois bem tudo que faltou em "Prova de Morte" foi brilhantemente colocado em "Fúria Sobre Rodas": ação do começo ao final, muitos tiros(e que tiros estou com eco do som no ouvido até agora de alguns deles), socos violentos, sexualidade e muito sangue. Tudo gratuitamente? Na minha opinião não, pois uma pessoa que volta do inferno para se vingar do assassino de sua filha tem mais que destruir tudo mesmo.

Como já contei um pouco acima a história é a seguinte, Milton(Nicolas Cage em seu 61° filme, não fique triste pois o 62° deve aparecer ainda esse ano, sendo o 2° apenas nesse ano) se envolveu com pessoas erradas no passado, morreu e acabou indo para o inferno de onde viu sua filha ser assassinada por Jonah King(Billy Burke), chefe de uma seita satânica. Agora, que sua neta está nas mãos deles novamente chegou a hora de Milton vingar a morte da filha e salvar a criança do culto tendo talvez sua redenção. Durante todo o trajeto para encontrar onde está a criança conhece Piper(Amber Heard) uma garçonete boa de briga e que está atrás de uma boa aventura que irá lhe ajudar na caça à criança e ajudar a driblar O Contador, o fiel homem de confiança do Diabo(William Fichner) que está na busca para levá-lo de volta para o inferno.

Com toda essa história não tem como não ser uma boa aventura, agora junte com isso muita ação e uma filmagem em 3D perfeita, pois não sei se por ter visto novamente na sala que tanto falo Sony 4K, mas tudo estava numa nitidez e com uma profundidade, fora todos os muitos objetos e tiros que saltam para fora da tela, que valeu cada centavo pago a mais por ter visto em 3D.

O diretor soube muito bem aproveitar o que tinha em mãos para fazer o que era preciso para divertir o espectador, claro não esperem falas mirabolantes e que você vai sair do cinema com uma ótima lição de moral, mas o diretor conseguiu transmitir a adrenalina necessária para um bom filme de ação. Cenas muito bem feitas e a edição no ponto. Ele também conseguiu extrair boas atuações de todos os atores, a galera da figuração estava um pouco estranha, mas não atrapalharam isso que importa.

Agora, amigos fãs de rock se preparem, pois a trilha vai do melhor rock possível durante o tempo inteiro, parando em bem poucos momentos, claro para dar uma relaxada, mas em todo momento que precisava da música, ela estava lá e bem colocada.

Em resumo, pois já falei demais, recomendo muito o filme, claro vai ter uma galera que vai falar que é violência gratuita em alguns momentos, vão falar que é filme pra macho, vão falar que não gostou, mas como sempre falo cada um tem o gosto que merece, eu gosto de ir ao cinema para me divertir e todos que forem da mesma linha irão sair de "Fúria Sobre Rodas" de preferência em 3D muito satisfeitos. Fico por aqui, comecei a semana bem, espero que todos os outros 3 filmes que estrearam me agradem tanto quanto esse. Até amanhã, abraços a todos.

PS: o filme é muito bom, ia dar 10 coelhos, mas pelo problema dos diálogos teria de dar 9,5 como não fiz arte para meio coelho, vai ficar com 9 mesmo. mas saibam que vale 9,5 senão um 9,75.

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