A sensação de dever cumprido para um rockstar certamente é quando escuta as palmas ao final de um show seu, e certamente hoje essa foi a minha vontade de estar aplaudindo de pé não apenas o filme "Rocketman", mas sim Taron Egerton pelo que fez no longa, não apenas incorporando trejeitos de Elton John (afinal ele não ficou tão parecido visualmente com o astro, mas entregou bem a personalidade representativa), mas botando o gogó pra jogo, cantando todas as músicas do filme (o link estará lá embaixo para escutaram tudo!!) e se adaptando muito bem ao estilo que o filme pedia, afinal um musical precisa ser muito dinâmico, incorporar cada ato, e principalmente desenvolver o personagem junto das músicas, e aqui foram muito além para mostrar as épocas mais malucas do início da carreira do grande músico, seus problemas com drogas, bebidas, escândalos e tudo mais. Ou seja, um filme impressionante do começo ao fim, com uma desenvoltura fora dos padrões, e que agrada demais quem for fã do gênero, pois lembrará diversos outros clássicos maravilhosos que conseguiram juntar as letras das canções com a história sendo contada de uma maneira perfeita e incrível!
O longa conta a trajetória de como o tímido Reginald Dwight se transformou em Elton John, ícone da música pop. Desde a infância complicada, fruto do descaso do pai pela família, sua história de vida é contada através da releitura das músicas do superstar, incluindo a relação do cantor com o compositor e parceiro profissional Bernie Taupin e o empresário e ex-amante John Reid.
Se alguém tinha alguma dúvida da direção de Dexter Fletcher, que finalizou maravilhosamente "Bohemian Rhapsody", agora pode apagar todas elas e ter certeza que ele é o nome que veremos em praticamente todos os próximos longas musicais, pois impecável é uma palavra pequena de dizer em cima do que fez aqui com o roteiro de Lee Hall, pois todos sabíamos que a vida de Elton John tinha sido uma verdadeira zona ao estourar no começo da carreira, que teve todo tipo de problema com todas drogas e bebidas possíveis, mas sequer imaginaríamos ver isso transformado em um musical glamoroso, somente usando de base as canções do cantor, e que principalmente arrumaram alguém capaz de cantar todas as músicas, pois qualquer outro ator colocariam Elton por trás e apenas dublariam, e aqui Taron fez questão de cantar todas, mesmo que sua voz não fosse tão grossa como a original, mas isso deu um brilhantismo para a produção de tirar qualquer um dos chapéus da coleção de Elton, que não são poucos!!
Sobre as atuações já posso dizer que certamente por estarmos muito cedo para falar de premiações, Elton como produtor deve mexer alguns pauzinhos para vermos o ator Taron Egerton ao menos concorrendo a todos os prêmios possíveis pelo que fez como Reginald Dwight/Elton John, afinal só de conseguir incorporar toda a maluquice completa do músico já se faz valer muito, daí resolver cantar com uma afinação incrível todas as canções do longa, entregando ritmo, personalidade, desenvoltura, traquejo e trejeitos perfeitos, é algo que não dá para comparar, e se antes já era fã do trabalho dele em outros filmes, agora posso dizer que faço torcida pelo jovem despontar cada vez mais pela perfeição entregue aqui. Jamie Bell é daqueles atores que você não dá nada, e no decorrer de uma trama ele vai se desenvolvendo, entregando carisma e boas personificações de modo que acabamos envolvidos com o que faz, e aqui como Bernie ele foi preciso, bem encaixado, e acabou resultando muito bem em cada ato que fez, agradando bastante em tudo, e sendo um bom acerto para o personagem. Agora não tem como não ficar extremamente nervoso com a personalidade que Richard Madden deu para seu John Reid, de modo que se Elton desejava que o público odiasse seu ex-empresário, o ator conseguiu fazer isso com muita classe e entrega, agradando precisamente com muito impacto expressivo, e claro, muita canalhice. É até engraçado ver Bryce Dallas Howard como Sheila Eileen, mãe de Elton, pois como estamos acostumados a ver ela correndo de dinossauros nos últimos anos, aqui como uma mulher de classe, acabou sendo bem diferente, além claro de uma maquiagem que a deixou irreconhecível, mas como sempre fazendo bons trejeitos, e agradando. Steven Mackintosh apareceu pouco como Stanley, pai de Elton, afinal como o músico já afirmou ele era extremamente rude, e não teve tanta participação em sua vida, mas as cenas que o ator apresentou aqui foram fortes e bem emocionantes de mostrar. Os jovens Matthew Illesley e Kit Connor praticamente foram clonados para viver o jovem Reggie, pois foram graciosos, bem desenvolvidos, e conseguiram chamar muita atenção, além de ao final quando aparece o comparativo de fotos reais serem gêmeos ao cantor na idade deles. O longa contou com muitos bons personagens secundários, e passaria horas aqui falando de cada um, mas vale a menção de destaque pelo menos para Gemma Jones como Ivy, a avó que apoiou Elton para estudar música, e Charlie Rowe e Stephen Graham como Ray e Dick, os primeiros agentes do cantor.
O conceito artístico da produção é outro show a parte, afinal trabalharam a trama como algo bem cheio de fantasia para que não ficasse um longa comum, e com muita classe de adereços e figurinos (que certamente Elton cedeu de seu próprio armário, afinal ainda é compulsivo com compras), locações incríveis para cada ato, muitos figurantes para shows e desenvolvimento e dançantes, de modo que tudo pareceu sair para fora da realidade, agradando demais não apenas pelo tamanho da produção em si, mas sim pela sintonia com cada momento, fazendo do filme algo muito visual e sensorial, que transparece para fora da tela, mostrando também diversos shows famosos do cantor sendo bem representados. Um dos pontos não tão bons do filme, e que transpareceu mais erros foi a questão da maquiagem, pois alguns personagens ficaram estranhos, como a mãe envelhecida principalmente, entre outros, mas nada que atrapalhadas o andamento da trama. Com uma fotografia bem densa, cheia de contraluzes, mas sempre puxando para a dramaticidade, o longa acaba não virando algo tão festivo como um musical acabaria se tornando, mas ao desenvolver as demais cores, o resultado brilha na tela e envolve demais.
Como bem sabemos, Elton possui uma gama imensa de ótimas canções, e aqui escolheram muito bem todas que representasse cada momento da produção para que Taron ensaiasse e entregasse com sua própria personalidade em sua voz, que é um pouco menos grossa que a que conhecemos de Elton, mas que ainda assim agradou muito, e recomendo que todos escutem a playlist completa após conferir o filme, então já deixo o link aqui para todos desfrutarem.
Enfim, um filme musicalmente e visualmente incrível, com ótimas atuações, e que agrada na medida até mesmo nos erros, sendo algo que recomendo demais, principalmente para quem curte musicais (afinal o longa é quase 80% cantado), que vai emocionar e envolver todos que gostem ou não do cantor, pois a trama vai muito além, encontrando uma dramaticidade bem precisa em cima de pessoas rejeitadas, que entram no mundo das drogas para esquecer, e depois dão a volta por cima. Bem é isso pessoal, fico por aqui agora, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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O longa conta a trajetória de como o tímido Reginald Dwight se transformou em Elton John, ícone da música pop. Desde a infância complicada, fruto do descaso do pai pela família, sua história de vida é contada através da releitura das músicas do superstar, incluindo a relação do cantor com o compositor e parceiro profissional Bernie Taupin e o empresário e ex-amante John Reid.
Se alguém tinha alguma dúvida da direção de Dexter Fletcher, que finalizou maravilhosamente "Bohemian Rhapsody", agora pode apagar todas elas e ter certeza que ele é o nome que veremos em praticamente todos os próximos longas musicais, pois impecável é uma palavra pequena de dizer em cima do que fez aqui com o roteiro de Lee Hall, pois todos sabíamos que a vida de Elton John tinha sido uma verdadeira zona ao estourar no começo da carreira, que teve todo tipo de problema com todas drogas e bebidas possíveis, mas sequer imaginaríamos ver isso transformado em um musical glamoroso, somente usando de base as canções do cantor, e que principalmente arrumaram alguém capaz de cantar todas as músicas, pois qualquer outro ator colocariam Elton por trás e apenas dublariam, e aqui Taron fez questão de cantar todas, mesmo que sua voz não fosse tão grossa como a original, mas isso deu um brilhantismo para a produção de tirar qualquer um dos chapéus da coleção de Elton, que não são poucos!!
Sobre as atuações já posso dizer que certamente por estarmos muito cedo para falar de premiações, Elton como produtor deve mexer alguns pauzinhos para vermos o ator Taron Egerton ao menos concorrendo a todos os prêmios possíveis pelo que fez como Reginald Dwight/Elton John, afinal só de conseguir incorporar toda a maluquice completa do músico já se faz valer muito, daí resolver cantar com uma afinação incrível todas as canções do longa, entregando ritmo, personalidade, desenvoltura, traquejo e trejeitos perfeitos, é algo que não dá para comparar, e se antes já era fã do trabalho dele em outros filmes, agora posso dizer que faço torcida pelo jovem despontar cada vez mais pela perfeição entregue aqui. Jamie Bell é daqueles atores que você não dá nada, e no decorrer de uma trama ele vai se desenvolvendo, entregando carisma e boas personificações de modo que acabamos envolvidos com o que faz, e aqui como Bernie ele foi preciso, bem encaixado, e acabou resultando muito bem em cada ato que fez, agradando bastante em tudo, e sendo um bom acerto para o personagem. Agora não tem como não ficar extremamente nervoso com a personalidade que Richard Madden deu para seu John Reid, de modo que se Elton desejava que o público odiasse seu ex-empresário, o ator conseguiu fazer isso com muita classe e entrega, agradando precisamente com muito impacto expressivo, e claro, muita canalhice. É até engraçado ver Bryce Dallas Howard como Sheila Eileen, mãe de Elton, pois como estamos acostumados a ver ela correndo de dinossauros nos últimos anos, aqui como uma mulher de classe, acabou sendo bem diferente, além claro de uma maquiagem que a deixou irreconhecível, mas como sempre fazendo bons trejeitos, e agradando. Steven Mackintosh apareceu pouco como Stanley, pai de Elton, afinal como o músico já afirmou ele era extremamente rude, e não teve tanta participação em sua vida, mas as cenas que o ator apresentou aqui foram fortes e bem emocionantes de mostrar. Os jovens Matthew Illesley e Kit Connor praticamente foram clonados para viver o jovem Reggie, pois foram graciosos, bem desenvolvidos, e conseguiram chamar muita atenção, além de ao final quando aparece o comparativo de fotos reais serem gêmeos ao cantor na idade deles. O longa contou com muitos bons personagens secundários, e passaria horas aqui falando de cada um, mas vale a menção de destaque pelo menos para Gemma Jones como Ivy, a avó que apoiou Elton para estudar música, e Charlie Rowe e Stephen Graham como Ray e Dick, os primeiros agentes do cantor.
O conceito artístico da produção é outro show a parte, afinal trabalharam a trama como algo bem cheio de fantasia para que não ficasse um longa comum, e com muita classe de adereços e figurinos (que certamente Elton cedeu de seu próprio armário, afinal ainda é compulsivo com compras), locações incríveis para cada ato, muitos figurantes para shows e desenvolvimento e dançantes, de modo que tudo pareceu sair para fora da realidade, agradando demais não apenas pelo tamanho da produção em si, mas sim pela sintonia com cada momento, fazendo do filme algo muito visual e sensorial, que transparece para fora da tela, mostrando também diversos shows famosos do cantor sendo bem representados. Um dos pontos não tão bons do filme, e que transpareceu mais erros foi a questão da maquiagem, pois alguns personagens ficaram estranhos, como a mãe envelhecida principalmente, entre outros, mas nada que atrapalhadas o andamento da trama. Com uma fotografia bem densa, cheia de contraluzes, mas sempre puxando para a dramaticidade, o longa acaba não virando algo tão festivo como um musical acabaria se tornando, mas ao desenvolver as demais cores, o resultado brilha na tela e envolve demais.
Como bem sabemos, Elton possui uma gama imensa de ótimas canções, e aqui escolheram muito bem todas que representasse cada momento da produção para que Taron ensaiasse e entregasse com sua própria personalidade em sua voz, que é um pouco menos grossa que a que conhecemos de Elton, mas que ainda assim agradou muito, e recomendo que todos escutem a playlist completa após conferir o filme, então já deixo o link aqui para todos desfrutarem.
Enfim, um filme musicalmente e visualmente incrível, com ótimas atuações, e que agrada na medida até mesmo nos erros, sendo algo que recomendo demais, principalmente para quem curte musicais (afinal o longa é quase 80% cantado), que vai emocionar e envolver todos que gostem ou não do cantor, pois a trama vai muito além, encontrando uma dramaticidade bem precisa em cima de pessoas rejeitadas, que entram no mundo das drogas para esquecer, e depois dão a volta por cima. Bem é isso pessoal, fico por aqui agora, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.