Desde a época que tinha sua esquete no Fantástico, Heloisa Perissé já dava pinta de querer fazer um longa com uma história da sua personagem adolescente Tati, agora em 2012 temos lançado então "O Diário de Tati", uma comédia bem tranquila, mas que para a criançada até pode divertir, para os adultos é mediano total, e para os adolescentes de agora com certeza falarão que coisa vulgar, pois o longa tem a trama nos moldes da mesma época que se passava as esquetes e não atualizados para a geração atual que estamos.
O filme nos mostra que Tati é uma adolescente típica, incapaz de aprender matemática, mas inteligentíssima na hora de criar planos para fugir dos castigos da mãe. Durante o verão, ela quer esconder que terá de fazer recuperação em matemática e ainda conquistar Zeca, o garoto mais gato da escola. Porém, ela fica com a maior dor de cotovelo porque Zeca “fica” com Camila Pessegueiro, sua arqui-inimiga.
A história só pela sinopse já da para notar o quão bobinha é, mas a forma de condução à lá mil efeitos visuais me fez lembrar de "O Diário de Um Banana", que podemos falar ser até a versão brasileira e feminina do longa americano, pois ambos focam nas amizades, inimigos estudantis e problemas familiares e aliado a forma de edição temos muitas similaridades entre ambos. A direção também não teve grandes atos, pois a direção de personas globais é algo extremamente tranquilo, mas poderia ter dado umas travadas melhores nos figurantes que fazem papéis ridículos ao extremo sem saberem o que fazer na frente da câmera.
Já que entramos no hall das atuações, todos fizeram o arroz com feijão, sem mostrar nada demais, creio que isso se deva à fraca direção. Podemos destacar Heloisa Perissé com seus muitos anos, fazendo bem uma adolescente, e o melhor aparentando ser uma e Marcelo Adnet que vem crescendo nos seus personagens no cinema, aparentando cada dia estar melhor na frente das câmeras. Do resto não dá para falar de mais ninguém.
O figurino e a cenografia, também parecem ter parado no tempo, usando coisas bem velhas para os anos em que estamos, mas se vê um trabalho até que interessante de adereços, pois temos vários elementos para dar um visual interessante para o longa. Porém tivemos novamente um problema gravíssimo numa festa que se diz ser de formatura, porém contém em cena somente os personagens do filme, mais umas 2 ou 3 pessoas????? Cadê figuração pra ser uma FESTA DE FORMATURA???? Na faculdade que cursei tomei uma bronca imensa de meus professores por errar isso, mas estava no 2° semestre, nem tinha como saber, agora numa grande produção é inaceitável! Um dos pontos até que interessantes para se prestar atenção, apesar de achar bem brega isso, é o uso dos efeitos, que acabam sendo até bacaninhas e como disse remetem ao filme americano.
A parte sonora, principalmente a música tema do filme é de doer os ouvidos, colocando expressões adolescentes de forma cantada. Mas depois as músicas cantadas na tal festa que falei acima, até tentam salvar por serem boas, mas quando cantadas pelos protagonistas no melhor estilo karaokê acabam também sendo meio lastimáveis.
Enfim, é um filme que a Globo por ser produtora e distribuidora do filme, entupiu as salas de cinema, mas pelo que vi não está levando quase ninguém, e nem deve, pois podem economizar para ver outra coisa já que não é nada grandioso que seja necessário ver, além de que deva passar na TV milhares de vezes depois. Como não esperava nada do filme, eu diria que é até assistível pelo único motivo de se comparar com a produção americana como disse acima, mas nada além disso. É isso, fico por aqui hoje, mas talvez ainda tenha mais um filme nessa semana cinematográfica. Então até abraços e até breve pessoal.
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O filme nos mostra que Tati é uma adolescente típica, incapaz de aprender matemática, mas inteligentíssima na hora de criar planos para fugir dos castigos da mãe. Durante o verão, ela quer esconder que terá de fazer recuperação em matemática e ainda conquistar Zeca, o garoto mais gato da escola. Porém, ela fica com a maior dor de cotovelo porque Zeca “fica” com Camila Pessegueiro, sua arqui-inimiga.
A história só pela sinopse já da para notar o quão bobinha é, mas a forma de condução à lá mil efeitos visuais me fez lembrar de "O Diário de Um Banana", que podemos falar ser até a versão brasileira e feminina do longa americano, pois ambos focam nas amizades, inimigos estudantis e problemas familiares e aliado a forma de edição temos muitas similaridades entre ambos. A direção também não teve grandes atos, pois a direção de personas globais é algo extremamente tranquilo, mas poderia ter dado umas travadas melhores nos figurantes que fazem papéis ridículos ao extremo sem saberem o que fazer na frente da câmera.
Já que entramos no hall das atuações, todos fizeram o arroz com feijão, sem mostrar nada demais, creio que isso se deva à fraca direção. Podemos destacar Heloisa Perissé com seus muitos anos, fazendo bem uma adolescente, e o melhor aparentando ser uma e Marcelo Adnet que vem crescendo nos seus personagens no cinema, aparentando cada dia estar melhor na frente das câmeras. Do resto não dá para falar de mais ninguém.
O figurino e a cenografia, também parecem ter parado no tempo, usando coisas bem velhas para os anos em que estamos, mas se vê um trabalho até que interessante de adereços, pois temos vários elementos para dar um visual interessante para o longa. Porém tivemos novamente um problema gravíssimo numa festa que se diz ser de formatura, porém contém em cena somente os personagens do filme, mais umas 2 ou 3 pessoas????? Cadê figuração pra ser uma FESTA DE FORMATURA???? Na faculdade que cursei tomei uma bronca imensa de meus professores por errar isso, mas estava no 2° semestre, nem tinha como saber, agora numa grande produção é inaceitável! Um dos pontos até que interessantes para se prestar atenção, apesar de achar bem brega isso, é o uso dos efeitos, que acabam sendo até bacaninhas e como disse remetem ao filme americano.
A parte sonora, principalmente a música tema do filme é de doer os ouvidos, colocando expressões adolescentes de forma cantada. Mas depois as músicas cantadas na tal festa que falei acima, até tentam salvar por serem boas, mas quando cantadas pelos protagonistas no melhor estilo karaokê acabam também sendo meio lastimáveis.
Enfim, é um filme que a Globo por ser produtora e distribuidora do filme, entupiu as salas de cinema, mas pelo que vi não está levando quase ninguém, e nem deve, pois podem economizar para ver outra coisa já que não é nada grandioso que seja necessário ver, além de que deva passar na TV milhares de vezes depois. Como não esperava nada do filme, eu diria que é até assistível pelo único motivo de se comparar com a produção americana como disse acima, mas nada além disso. É isso, fico por aqui hoje, mas talvez ainda tenha mais um filme nessa semana cinematográfica. Então até abraços e até breve pessoal.