Sempre achei bem engraçado quando não via determinado tipo de filme aparecer nos cinemas e falava, o pessoal foge de tentar fazer besteiras, mas ao assinar a Netflix vi que ainda fazem essas coisas, apenas não jogam para todos verem o quanto podem pecar em tudo, e com "Guerra Contra Aliens" temos praticamente todos os erros possíveis de iniciantes que almejam fazer algum tipo de longa engenhoso, cheio das tecnologias, mas que acabam errando tanto, que o resultado de algo que poderia ser impactante acaba soando quase como uma piada de mal gosto, pois temos aliens que parecem soldados robôs, temos soldados piadistas que não se movem como soldados, temos uma instalação tecnológica que mais parece uma escola abandonada (que ao invés de usar comandos eletrônicos para trancar suas coisas, usa cadeados e chaves!), e claro temos uma cientista estrangeira (a única que não virou pó!) que entende muito de Matemática (assim como um dos soldados), e claro que escolheriam uma brasileira! Ou seja, se você quer rir de muitas gafes vendo algo cheio de luzes e bizarrices, pode apertar o play nesse filme, mas só não espere ver qualquer coisa que seja bem feita.
Vou colocar a sinopse simples da Netflix mesmo, pois não dá para melhorar em nada, então ela nos conta que com a missão de investigar o misterioso desaparecimento de cientistas, militares americanos descobrem uma nova - e terrível - forma de vida.
Claro que a tentativa do diretor Jeremiah Jones em seu primeiro longa-metragem entregar já um filme futurístico, aonde aliens voltam a terra em busca de algo que perderam, que o governo almeja saber o que é, mas tem medo das consequências, e para isso manda seus homens mais malucos, é algo que mostra atitude, porém ele poderia ter feito algo menor, mais coerente, e que não necessitasse tanto da equipe de arte, pois o grande problema do filme ficou nesse quesito, que revelou situações mal-feitas e muitos furos bizarros no roteiro, pois o absurdo técnico só foi aumentando conforme iam entregando mais e mais coisas sem sentido. Claro que fizeram algumas pesquisas para envolver Matemática no tema, afinal muitos acreditam que os números não surgiram como algo da Terra, mas os conceitos que usaram aqui só mostraram o fato do público não entender nada também, e o nada ser igual a nada, ou seja, jogado ao limbo. Sendo assim, o diretor mostrou um despreparo com relação a tudo, aonde o fluxo geral acabou recaindo para um filme que mais gera risadas, sem ser uma comédia, e que não consegue chamar atenção em momento algum.
Quanto das atuações, é fato que o longa não iria arrumar grandiosos atores para entrar numa bomba tremenda, e sendo assim tirando Scott C. Roe que já trabalhou em grandes produções, mas sempre como um coadjuvante quase figurante qualquer, os demais sequer vimos qualquer filme que tenham aparecido, mas como aqui seu Thorpe também ficou em segundo plano, digamos que ele foi algo quase que inesquecível também. Quanto aos demais, diria que todos fizeram exageros expressivos para tentar ao menos aparecer um pouco na tela, de modo que Clayton Snyder trabalhou o psicológico semi-líder abalado por algo no passado com seu Mike, David Meadows acabou sendo impositivo, mas levemente perdido com seu Chris, e Daniel Washington fez os clichês tradicionais de soldados americanos engraçados em filmes, com dancinhas, bebidas energéticas, luta mano a mano, ou seja, bizarrices com seu Jonesy. E para finalizar, claro que tinha de deixar separado a brasileira Larissa Andrade que mostrou bem seu inglês, e falou também diversos palavrões e gírias em português com sua Isabella, mas tendo um personagem muito fraco acabou não conseguindo chamar a atenção para seus atos.
Agora se um conceito visual bem feito costuma salvar um roteiro muito ruim, se isso acaba indo para um rumo bombástico também, não tem como salvar nada, e o longa teve tantos problemas técnicos no visual que chega a ser desesperador pelo lado da ficção, mas extremamente divertido pelo lado de ver erros, pois começamos com uma operação falhada em um campo de batalha bizarro com vilões bobos jogados em uma casa, e atiradores invadindo a esmo sem nenhuma técnica de batalha, daí vamos para um galpão com situações bizarras de exercício e discussões nulas, aonde os membros do governo vem com o estilo tradicional de entregar uma missão, para aí chegarmos em um centro de pesquisa que lembra muito uma escola, com coisas simples e jogadas, e principalmente ao aparecer os aliens a bomba explode, pois mesmo tendo efeitos até que interessantes, o figurino com roupas que pareciam soldados de roupa preta, com leds e com capacetes disformes, mas tudo sem um eixo funcional, ou algo que valesse reparar, ou seja, um desastre puro.
Enfim, um filme que não tem qualquer base que valha a pena ser conferida, sendo um desastre completo como ficção, e mesmo que tentassem entregar uma comédia com as situações bobas, o que não era o previsto, o resultado acaba tenebroso de assistir. Ou seja, não recomendo de forma alguma para ninguém perder os 88 minutos na frente da TV conferindo esse filme. Bem é isso pessoal, hoje darei apenas a nota, pois nem trailer no youtube o longa possui, tendo apenas na plataforma do Netflix, ou seja, nem a equipe se empolgou em mostrar para pessoas que vissem seu filme. Fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos.
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Vou colocar a sinopse simples da Netflix mesmo, pois não dá para melhorar em nada, então ela nos conta que com a missão de investigar o misterioso desaparecimento de cientistas, militares americanos descobrem uma nova - e terrível - forma de vida.
Claro que a tentativa do diretor Jeremiah Jones em seu primeiro longa-metragem entregar já um filme futurístico, aonde aliens voltam a terra em busca de algo que perderam, que o governo almeja saber o que é, mas tem medo das consequências, e para isso manda seus homens mais malucos, é algo que mostra atitude, porém ele poderia ter feito algo menor, mais coerente, e que não necessitasse tanto da equipe de arte, pois o grande problema do filme ficou nesse quesito, que revelou situações mal-feitas e muitos furos bizarros no roteiro, pois o absurdo técnico só foi aumentando conforme iam entregando mais e mais coisas sem sentido. Claro que fizeram algumas pesquisas para envolver Matemática no tema, afinal muitos acreditam que os números não surgiram como algo da Terra, mas os conceitos que usaram aqui só mostraram o fato do público não entender nada também, e o nada ser igual a nada, ou seja, jogado ao limbo. Sendo assim, o diretor mostrou um despreparo com relação a tudo, aonde o fluxo geral acabou recaindo para um filme que mais gera risadas, sem ser uma comédia, e que não consegue chamar atenção em momento algum.
Quanto das atuações, é fato que o longa não iria arrumar grandiosos atores para entrar numa bomba tremenda, e sendo assim tirando Scott C. Roe que já trabalhou em grandes produções, mas sempre como um coadjuvante quase figurante qualquer, os demais sequer vimos qualquer filme que tenham aparecido, mas como aqui seu Thorpe também ficou em segundo plano, digamos que ele foi algo quase que inesquecível também. Quanto aos demais, diria que todos fizeram exageros expressivos para tentar ao menos aparecer um pouco na tela, de modo que Clayton Snyder trabalhou o psicológico semi-líder abalado por algo no passado com seu Mike, David Meadows acabou sendo impositivo, mas levemente perdido com seu Chris, e Daniel Washington fez os clichês tradicionais de soldados americanos engraçados em filmes, com dancinhas, bebidas energéticas, luta mano a mano, ou seja, bizarrices com seu Jonesy. E para finalizar, claro que tinha de deixar separado a brasileira Larissa Andrade que mostrou bem seu inglês, e falou também diversos palavrões e gírias em português com sua Isabella, mas tendo um personagem muito fraco acabou não conseguindo chamar a atenção para seus atos.
Agora se um conceito visual bem feito costuma salvar um roteiro muito ruim, se isso acaba indo para um rumo bombástico também, não tem como salvar nada, e o longa teve tantos problemas técnicos no visual que chega a ser desesperador pelo lado da ficção, mas extremamente divertido pelo lado de ver erros, pois começamos com uma operação falhada em um campo de batalha bizarro com vilões bobos jogados em uma casa, e atiradores invadindo a esmo sem nenhuma técnica de batalha, daí vamos para um galpão com situações bizarras de exercício e discussões nulas, aonde os membros do governo vem com o estilo tradicional de entregar uma missão, para aí chegarmos em um centro de pesquisa que lembra muito uma escola, com coisas simples e jogadas, e principalmente ao aparecer os aliens a bomba explode, pois mesmo tendo efeitos até que interessantes, o figurino com roupas que pareciam soldados de roupa preta, com leds e com capacetes disformes, mas tudo sem um eixo funcional, ou algo que valesse reparar, ou seja, um desastre puro.
Enfim, um filme que não tem qualquer base que valha a pena ser conferida, sendo um desastre completo como ficção, e mesmo que tentassem entregar uma comédia com as situações bobas, o que não era o previsto, o resultado acaba tenebroso de assistir. Ou seja, não recomendo de forma alguma para ninguém perder os 88 minutos na frente da TV conferindo esse filme. Bem é isso pessoal, hoje darei apenas a nota, pois nem trailer no youtube o longa possui, tendo apenas na plataforma do Netflix, ou seja, nem a equipe se empolgou em mostrar para pessoas que vissem seu filme. Fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos.