Como já falei no começo o diretor Shaw Levy tem muito estilo, e sabe fazer filmes com um ritmo fora do padrão de qualquer outro do time, e isso é algo fenomenal de ver acontecendo, pois facilmente um filme seu tenta superar o anterior e vai começar a ficar muito difícil, pois nem todos os produtores tem tanto dinheiro suficiente para que projetos grandiosos se tornem maiores ainda, e como disse seu filme do ano passado foi um marco do cinema e do videogame, que ganhará uma continuação em breve ainda não anunciado se ele estará na cadeira da direção, mas voltando para o que fez aqui, lhe foi entregue uma proposta de longa de viagem temporal, com uma sacada bem própria e marcante dentro do eixo familiar, o que é muito comum de ver, e já vimos diversas vezes no cinema, porém de uma forma espirituosa que ele fez muito bem com Ryan Reynolds outras vezes, porém o ego chega muito no topo quando já se deu certo uma vez, e claro nós do público também já vamos esperando muito mais deles, então o resultado mesmo sendo um bom filme não atinge o ápice que queríamos, além de diversos pequenos erros de história. Ou seja, talvez o problema aqui tenha sido o roteiro ser escrito por tantas mãos, afinal são quatro roteiristas, e em filmes que exigem tanta complexidade de trama, uma mão a mais já confunde a outra, e nas mãos do diretor isso acaba passando em branco, afinal ele quer apenas a grandiosidade explodindo do começo ao fim. Sendo assim, vou ser bem sucinto, que é um tremendo filmaço que emociona e envolve demais, não cansando em momento algum, mas que dava para ter sido melhor trabalhado para conter alguns erros, então vale a curtida, o diretor continuará incrível, e irei lembrar do longa como um projeto festivo dele, que é isso o que vemos na tela dentro de todo o conceito moral entregue de curtir a família e os momentos juntos.
Sobre as atuações, essa é a estreia do garoto Walker Scobell, mas posso afirmar sem erro algum que se ele seguir essa linha mista de comicidade com boas expressões vai explodir logo mais, afinal ele ficou muito com o mesmo tino que Ryan Reynolds, fazendo quase uma versão mirim de Deadpool ainda sem saber que vai ficar imponente no futuro, ou melhor sabendo, já que está junto dele, e sendo sarcástico na medida, nerd na medida, e cheio de estilo na medida certa, fez com que seu Adam jovem não fosse bobo demais, nem forçado demais, o que acaba agradando bastante. E claro falando de Ryan Reynolds, ele se acha, e pode, pois joga o estilo sou bom demais para isso, e muitas vezes consegue encaixar bem tudo isso na trama, ao ponto que aqui seu Adam é forte num ponto, mas cheio de problemas, se cura fácil demais, e entrega as piadas no ponto certo, mas parecendo saber demais de tudo, o que é ruim para o que o filme precisava, então ele agrada por um lado e peca por outro, mas não atrapalha, e isso é o que faz valer. Ainda tivemos bons momentos de Zoe Saldaña com uma Laura imponentíssima, Mark Ruffalo muito bem encaixado nos atos finais, cheio de ciência para todo lado quase botando o seu lado Hulk para fora, Jennifer Garner totalmente graciosa e meio sem jeito como a mãe da família, naquele meio do caminho entre luto e voltar a ser ela mesma, e ela sabe fazer isso perfeitamente, e claro tivemos como uma grande imposição Catherine Keener com sua Maya desesperada por tudo, mas naquele meio do caminho de empreendedora e vilã, o que ficou meio faltando mais força para explodir realmente, e já ia me esquecendo, mas tivemos boas lutas de Alex Mallari Jr com seu Christos, mas expressivamente foi bem fraco.
Dentro do conceito visual o longa entregou algo bem imponente, com naves, muitos tiros, armas no melhor estilo Star Wars, um laboratório tecnológico gigantesco que nem parecia real, mas muitos elementos práticos e bem interessantes recheados de detalhes na casa do protagonista para dar as boas referências de conexão entre todos, ou seja, a equipe soube dosar bem os devidos elementos para que o filme tivesse aquele algo a mais, e ainda focasse bem nos elos de época, agradando mesmo que de forma levemente forçada.
Enfim é um filme que surpreendeu de certa forma, que entregou bons momentos, e que principalmente funcionou devido o carisma dos personagens e dos atores, e assim o resultado fluiu, passou bem rápido e agradará bastante quem curtir o estilo, valendo a indicação para a conferida, mesmo com as devidas falhas que citei acima, então estoure a pipoca e boa curtição. E é isso pessoal, fico por aqui agora, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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