Outro grande feitio para que o longa funcionasse foi de manter na sequência os diretores Toby Genkel e Sean McCormack, pois se ambos já tinha saído bem lá em 2016, saberiam o que colocar para que a continuação fluísse da mesma forma, e aqui eles foram bem amplos na ideia, mostraram sacadas boas de construção, e brincaram com o ambiente hostil em si que uma ilha pode trazer, desde estar preso a uma estrutura sem poder ir para nenhum outro lugar, até o problema de conhecer alguém completamente diferente de você, e usando desse estilo os diretores souberam brincar com as diversas cores, com todo o ambiente em si, e criaram bons momentos, personagens fortes e persuasivos como a líder dos nestrians, e claro mantiveram bem o ar da amizade predominante, que é algo que tem de sempre ser valorizado, e assim o resultado funcionou bem do começo ao fim, tendo alguns atos divertidos e até uma boa história.
Sobre os personagens, a base se mantém bem em cima de Finny e Leah, e os dois jovens brincam bem com todos os demais, tendo suas cores fortes e muitas aventuras para rolar, como pular de asa delta, se esconder no porão, montar bonecos iguais a eles, e claro muita desenvoltura na ilha, e junto deles agora colocaram uma água-viva bem divertida chamada Jelly, falante aos montes e que vai brincando com a responsabilidade dos jovens como pais dela, ou seja, a famosa lição de crescimento ao ter de cuidar de alguém. Ainda tivemos boas sacadas com a rainha Patch cheia de imposições, o chefe de segurança Clyde, e claro os pais das crianças Hazel e Dave que deram o tom nas buscas, ou seja, é um filme recheado de personagens coloridos, que faz com que as crianças queiram ver mais a todo momento, e isso é uma boa sacada, e usaram demais isso nos nestrians com cada um diferente do outro, usando de máscaras para assustar tubarões e tudo mais, e mesmo não sendo tridimensional, a pelagem dos personagens até tem uma textura interessante, algo que faz falta um pouco, mas não atrapalha.
No conceito visual, a trama foi bem ousada com uma ilha recheada de elementos bem marcantes, todo o problema do vulcão, a criatividade em fazer os spas, a sacada da colônia submersa recheada de detalhes, e claro o feitio do grande totem que de cara já vemos que vai ser usado para algo, além claro de vários detalhes provenientes do filme anterior, ou seja, a equipe de design brincou bastante.
Enfim, é um filme que até é bobinho demais, mas que entretém bastante e passa bem rápido, agradando desde os menorzinhos até os pais que forem levar eles na sessão, claro não caindo tanto para a galerinha do meio do caminho, mas dá para todos se divertirem, e assim valer a indicação. E é isso meus amigos, eu fico por aqui agora, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
PS: Diria que esse é até melhor que o primeiro, mas como já tinha dado nota 7 para o outro não tenho como dar nota maior para esse, então vamos ficar com a mesma nota.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado por comentar em meu site... desde já agradeço por ler minhas críticas...