A sinopse nos conta que após uma grande catástrofe, as almas de Ne Zha e Ao Bing são salvas, mas seus corpos enfrentam a ruína. Para lhes dar uma nova vida, Taiyi Zhenren recorre à mística lótus de sete cores em uma ousada tentativa de reconstruí-los e mudar seus destinos.
Diria que o diretor e roteirista Yu Yang adaptou bem o livro de Xixing Lu e Zhonglin Xu, pois a trama em si é bem completa na tela, e como disse ele foi bem feliz em começar essa continuação situando o público que não viu o primeiro ou que já o esqueceu, afinal 6 anos é tempo para lembrar tudo, e usando de dinâmicas bem conectadas, com muita história para ser desenvolvida, o resultado não chega a cansar, porém dava para ser bem menor, pois alguns atos parecem repetitivos demais, mas como tem base em um livro, não tem como ficar cortando, e assim o resultado agrada dentro do possível. Outro ponto bem interessante ficou a cargo do formato de desenho, pois ficando no meio do caminho entre o abstrato desenhado e o computacional cheio de formas, vemos algo que convence bem nas lutas, chamando atenção para os poderes e para os exércitos que aparecem nas batalhas maiores.
Um detalhe que me incomodou bastante foi o fato dos personagens serem exageradamente dinâmicos, o que acaba não criando um carisma com o público, mas isso é algo pessoal, pois para tramas de lutas, o pessoal gosta bastante de personagens assim, e dessa forma ficou bacana e até divertido ver o protagonista Ne Zha socando tudo e todos, sendo bem reclamão e intenso, que contando com cores bem chamativas atrai os olhares a todo momento. Os demais personagens também foram um pouco confusos na história, pois se transformam em dragões, viram pessoas, lutam, somem, de modo que quem piscar um pouco é capaz de perder o rumo da história, e assim o resultado falha nesse sentido.
Visualmente como já falei a trama tem muitas cores, um traço bem marcante e chamativo, e contando com vários ambientes aonde as lutas ocorrem, tendo explosões e tudo mais, o filme se desenvolve bem, mostrando que a equipe artística valorizou os momentos da trama, não tentando ganhar o espectador com sutilezas, mas sim com dinâmicas e clareza para que tudo fosse bem representado na tela.
Enfim, é um filme que foi feito para um público fanático por tramas de lutas que agrada pela essência e estilo, mas que friso bem que quem não for fã do gênero acabará mais perdido que tudo nas sessões, então fica a dica com essa ressalva. E é isso meus amigos, fico por aqui agora agradecendo os amigos da A2 Filmes pela cabine de imprensa, e volto mais tarde com outro texto, então abraços e até daqui a pouco.
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