O longa nos conta que Betty Flood está prestes a completar seu 13º aniversário e, assim como todos os anos, ela está preparada para pedir poderes mágicos como seu desejo ao soprar as velas. Todos os seus familiares possuem habilidades extraordinárias menos ela, por um motivo secreto que sua mãe se recusa a contar. Por isso, Betty decide embarcar em uma jornada arriscada e musical para descobrir a magia dentro de si e, no processo, verdades impressionantes vão se revelar.
Não conhecia o trabalho do diretor Mark Gravas, mas posso dizer que ele tem alguns longas bem estranhos pela filmografia, e aqui ele tentou ir para um rumo lúdico entre magia e brigas familiares, e o resultado até poderia ter fluido com os personagens excêntricos que colocou em pauta, porém faltou criar carisma com eles, ou então não forçar tantas trapalhadas para que a essência ficasse mais séria na tela, porém não encontrou esse meio termo, e o resultado na base da insistência acaba cansando demais, o que é muito ruim de acontecer com animações. E assim sendo acabamos nem entendendo direito o conflito familiar, nem mesmo acreditando nos seres mágicos, que ainda para ajudar recaem para a música, que não vem nem dublada, nem legendada, ou seja, uma verdadeira bagunça.
Como já falei, faltou desenvolver melhor o carisma dos personagens, de modo que a garotinha Betty até é cheia de facetas, mas acaba não sendo segura nas dinâmicas para convencer como uma boa protagonista, e isso acaba pesando bastante na tela. Logo de cara dá para saber que Misha não é a amiga que aparenta, porém faltou a personagem ser mais forte para marcar presença mesmo com o que faz. Os pais da garota ficaram bem colocados naquele meio do caminho entre tentar ser descolados e protetores demais, e assim não vão muito além. Os irmãos da protagonista são um misto de "Família Addams" com "Hotel Transilvânia", aonde tentam aparecer com o que fazem, mas não conseguem empolgar.
Visualmente o longa até possui boas cores e alguns formatos interessantes, não sendo algo totalmente tridimensional que parecesse computação exagerada, mas também sem ter texturas chamativas, aonde até tentamos curtir a mistura de mundos, porém recai demais no estilo bobinho, é isso acaba não marcando tanto.
Enfim, é daqueles filmes que nem lembremos de termos visto amanhã, aonde vale conferir apenas para conhecer o estilo de animação alemã, embora não seja o melhor exemplar do estilo para se ter alguma referência, e mesmo para a criançada o longa provavelmente irá cansar demais com tanta história, e sendo assim é melhor procurar algo que entretenha melhor os pequenos. E é isso meus amigos, fico por aqui agora, mas vou conferir mais um longa hoje para ver se melhora a noite, então abraços e até daqui a pouco.
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