No longa vemos que Mike McCann é um caminhoneiro de carga pesada que, ainda sofrendo com um trauma, viaja até o Nepal para cumprir o último desejo do irmão mais novo: espalhar suas cinzas no Monte Everest. A bordo de um ônibus comandado por Dhani, uma habilidosa guia turística, Mike pretende realizar a travessia perigosa da Estrada para o Céu, que leva ao alto da montanha. O que, porém, deveria ser uma despedida familiar se transforma num pesadelo quando o caminhoneiro esbarra nos planos de um grupo de mercenários inescrupulosos. Agora, junto com sua guia, Mike precisa lutar para sobreviver e proteger os passageiros, impedindo uma ameaça maior do que imagina envolvendo as terras de um povoado local.
O mais interessante é que em 2021 já tinha falado que o diretor Jonathan Hensleigh não era muito conhecido pelas suas direções, mas tinha seu nome assinado em produções incríveis do passado, mas aí ele me vem e faz uma continuação de sua obra, sem ser uma continuação efetivamente e nos dá uma mancada dessa? Claro que a ideologia do cara ser um caminhoneiro de nível máximo lhe dá o gabarito de pilotar bem um ônibus, saber alguns elementos de mecânica e tudo mais, mas o que ele põe aqui em suma apaga completamente tudo o que vimos quatro anos atrás, e simplesmente vemos algo novo, que volto a frisar de não ser ruim, mas mudasse o nome, isso é tão fácil, já vimos outras histórias que o personagem principal reaparece, já vimos ideias aonde tudo se encaixa em multiversos, mas trazer algo sem conexão com o mesmo nome, apenas por envolver o personagem e seu jeito de pilotar caminhões e ônibus foi forçar a barra. Dito isso, nem vou falar que espero um desfecho de trilogia que ele deixou ponta, pois é capaz de agora se rolar um casório vai pegar e consertar um navio em movimento.
Sinceramente já nem sei mais quando Liam Neeson está atuando ou está brincando em cena, pois depois que acabou funcionando em uma comédia, aqui seu Mike McCann até soa leve, e até destoa no sentido de um filme ter o subtítulo vingança, pois poderia ter demonstrado mais seu lado revolto que já vimos em outros filmes, de forma que sua nova versão bom moço, meio calmo demais para a idade não é tão imponente, mas claro que ele atirou bastante, deu uns bons socos e fez o que precisava pro filme ter ao menos sua assinatura. A atriz Bingbing Fan já mostrou em outros filmes que luta demais, e aqui sua Dhani tem também uma pegada meio calma, que quando os bandidos vem pra cima não desaponta, e assim sendo consegue chamar a atenção para o que deveria, mas claro que sem trabalhar muitos diálogos, o que é uma pena. Ainda tivemos Saksham Sharma com seu Vijay sendo a famosa vítima que apanha bem, mas não morre, e Grace O'Sullivan que acostumou tão rápido com a morte de seu pai em cena, que não sei se a personagem ainda não descobriu, ou simplesmente estava ali esperando acontecer, pois logo em seguida já está aprendendo a lutar, mas sem dúvida o vilão vivido por Mahesh Jadu é o famoso fala muito e faz pouco, não empolgando e nem sendo imponente em tela, ou seja, o elenco de apoio não apoia o filme.
Visualmente a trama fica bem dentro do ônibus, que é bem chamativo para aparecer bem nas cenas intensas do Everest, com suas estradas minúsculas na beira do precipício, tivemos muitas coisas improváveis de se ver acontecendo como a troca de eixo rápida, a desmontagem quase que inteira, as explosões e tiros sem pegar em quase ninguém, alguns casebres, e claro toda a rampa enorme que o ônibus e o carro descem com cabos, sendo tudo interessante de se pensar, mas difícil de acreditar.
Enfim, é o famoso passatempo que talvez funcionasse melhor na telona, pois em casa você não entra tanto no clima como aconteceu com o primeiro filme, fora toda essa loucura de uma continuação que não usa praticamente nada do seu antecessor, e assim sendo tem de conferir relevando muita coisa para não reclamar de tudo, e assim sendo fica uma dica meio que em cima do muro. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.







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