A sinopse é bem simples e nos conta que os humanos construíram enormes motores na superfície da Terra para encontrar um novo lar. Mas a estrada para o universo é perigosa. Para salvar a Terra, os jovens mais uma vez precisam dar um passo à frente para começar uma corrida contra o tempo pela vida e a morte.
Volto a falar que a melhor coisa que existe em continuações é manter a equipe original, com diretores, roteiristas e tudo mais que for possível, afinal já conhecem tudo o que fizeram, e dá para trabalhar bem a ideia por completo, e aqui Frant Gwo voltou a usar o livro de Cixin Liu, e já digo mais, a terceira parte vem em 2027 já sendo produzida, ou seja, ele gostou de gastar um orçamento pequenino de 900.000.000 de yuans (o que corresponde a quase o mesmo valor de reais, ou seja, quase 1 bilhão de reais), e que demonstra cada moeda que colocou na tela, pois tudo é impressionante, desde a história que constou com vários consultores técnicos para que a ficção fosse inventada, mas não saísse do absurdo completo, aonde tudo acaba sendo explosivo, diálogos intensos entre os líderes, personagens heroicos e tudo mais funcionam dentro da proposta, não sendo uma loucura desvairada do diretor, mas sim uma trama com pegada técnica, com história (um pouco confusa dentro de todo o tempo de duração), mas que mesmo sendo alongadíssimo, não cansa e muito menos vemos partes que poderiam ser eliminadas, que claro parecem quase uma série completa em um único capítulo, mas que funciona com a proposta de várias frentes, e o resultado impacta no final.
Não vou entrar em detalhes sobre as atuações, pois são muitos personagens principais, e quando digo muitos não estou economizando, ao ponto que chega a ser até confuso quais histórias principais querem nos colocar em evidência na tela. Mas o que posso falar sem menosprezar nenhum deles é que Jing Wu que aparece no primeiro filme entregou bastante aqui com seu Liu Peiqiang, Yi Sha fez os vários momentos desde mais novo até um velho general com seu Zhang Peng de uma forma bem imponente, Yanmanzi Zhu trabalhou sua Xiaoxi bem cheia de dinâmicas, e claro tenho de dar um destaque para Daniela Tassy que faz uma astronauta brasileira contando até com uma boa quantidade de diálogos, ou seja, não fez apenas uma breve participação.
Visualmente meus amigos, os caras gastaram quase um bilhão de reais, o que em dólares é algo que praticamente nenhum filme se arrisca a gastar, ou seja, é o sonho de qualquer diretor de arte chegarem pra ele e falar: quero realismo, então se vire que você pode pagar! E vemos muita computação gráfica de primeiríssimo nível, ambientes gigantescos, figurantes a rodo com figurinos imponentes e bem trabalhados, destruições para todos os lados, fogo, explosões, robôs, muita água também com as mudanças lunares, ou seja, o pacote completo que junto de uma fotografia precisa de ângulos incríveis ainda foi possível fazer a tridimensionalidade sem óculos, ou seja, algo brilhante de se ver em qualquer tela, mas se for possível nas maiores, com toda certeza será mais impactante.
O longa conta também com uma trilha sonora impressionante que dá ritmo e tensão para os diversos momentos do filme, tanto que sempre deixo ativado o Shazam enquanto assisto aos filmes, e aqui vieram nada menos do que 40 canções compostas para ele, mostrando a qualidade do compositor Roc Chen, que também deu o tom para o primeiro filme, ou seja, é o envolvimento que muitos sabem colocar bem na tela.
Enfim, é daqueles filmes que quem curte o estilo não vai ter do que reclamar, pois são efeitos de primeira linha, uma história cheia de amarras e desenvolvimentos insanos, e toda uma proposta ficcional que tem uma base real até que bem colocada, mas que quem prefere dramas mais centrados sem tanta insanidade com toda certeza irão reclamar até das cores do longa, o que é uma inverdade, pois é algo bonito de se ver, mesmo que saia da sessão com uma dor de cabeça imensa, pensando se realmente entendeu tudo o que aconteceu. Então fica a dica para a conferida nos cinemas a partir da próxima quinta 05/06, em algumas cidades apenas, o que é uma pena, mas como também tem dinheiro da Netflix envolvido, acredito que daqui alguns meses surja por lá. E eu fico por aqui agradecendo demais o pessoal da Sinny Assessoria e da Sato Company pela cabine de imprensa, e volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.
PS: Infelizmente a distribuidora só compartilhou o trailer dublado, mas assim que arrumar um bom legendado eu troco aqui, pois como disse no começo, ver o filme com as várias linguagens e traquejos é mais do que necessário.
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