O que acho interessante no estilo do diretor Dan Trachtenberg é que ele se propõe como fã da saga "Predador", tanto que esse já é o seu terceiro filme envolvendo o famoso bichão (sendo o anterior a esse uma animação que acabei nem vendo, mas que alguns amigos até falaram bem), ou seja, ele já tem afinidade com o estilo, sabe brincar com a essência, e já nem liga mais se vão falar bem ou mal, ele quer apenas ir mais a fundo nas caçadas, quer mostrar ainda mais o passado do famoso alienígena, e aqui ele até mostrou que não é algo que surgiu do nada, tendo pais na história, irmãos, e até alguns conflitos familiares para desenvolver da melhor forma possível (na pancadaria ou matança no caso!). Claro que o diretor e roteirista já começou a abusar demais da boa vontade dos fãs criando uma mitologia que talvez nem exista, e até apelando um pouco ao mudar vértices que conhecemos bem, porém numa continuação pode ser que ocorra algo e mude tudo para chegar no ponto dos filmes antigos, e assim sendo talvez tudo funcionaria melhor, mas por enquanto ficou estranho imaginar um mundo de predadores e suas imponentes missões para se provarem machões e serem alfas.
Quanto das atuações, diria que os protagonistas sofreram um bom tanto com suas roupas e idiomas para filmarem, pois Dimitrius Schuster-Koloamatangi teve de ficar com a cara estranha do bichão, aprender a falar uma língua estranha e claro ter muita ajuda de dublês para as cenas de lutas mais intensas, pulando de um lado para o outro e tudo mais, mas se saiu bem, embora não vejamos seu rosto real na tela. Enquanto Elle Fanning provavelmente usou uma calça verde para tirarem sua parte inferior, afinal sua sintética perdeu as pernas, aliás nas lutas finais tivemos o inverso, só as pernas lutando, mas também ganhou por 3, um salário para as pernas, outro para a parte superior de sua Thia, e outra para sua Tessa, que trabalhou um lado mais sombrio e imponente da personagem, enquanto a outra era mais falante e cômica, ou seja, foi bem de três maneiras diferentes.
Visualmente o longa é computacional em nível máximo, de forma que se gravaram meia dúzia de cena em locações reais foi muito, mas ambos os planetas ficaram interessantes, a nave do protagonista foi bem usada, a colônia dos sintéticos da Terra ficou bem característica de explorações, e claro todos os seres lutando e entregando violência e caos para contra o protagonista foi bem legal de ver, tendo lutas intensas, armas fortes e boas desenvolturas num ambiente maior. Quanto do 3D, usaram alguns elementos como armas e pedras saindo para fora da tela, porém não ousaram muito na profundidade de campo, parecendo tudo bem seco, além de cenas muito escuras para uma trama com a tecnologia, e assim acaba sendo não tão valorizado.
Enfim, é um longa bacana que até poderia ser bem pior, mas que saiu do eixo tradicional do personagem, e isso vai incomodar muita gente, afinal a maioria conhece os longas do passado, e que sendo uma grande mistura de outras tramas para uma origem diferenciada pode não agradar tanto. Diria que é algo mediano para bom, que quem for conferir como um bom passatempo até irá se divertir, mas sem esperar qualquer algo a mais, e assim acabo dando essa dica para todos. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.







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