No longa vemos que uma menina chamada Stevie e seu irmão mais novo Elliot são transportados para o universo encantado e mágico de seus próprios sonhos. Lá, eles embarcam numa jornada para encontrar o misterioso Sandman, que pode lhes conceder o maior desejo dos dois: uma família perfeita. Para isso, porém, os dois precisarão superar seus medos e uma série de obstáculos enquanto navegam pelo caminho até o mágico. Logo, uma girafa de pelúcia, comidas transformadas em mortos vivos e a temida rainha dos pesadelos são alguns dos desafios que os irmãos precisarão encarar.
Tanto Erik Benson quanto Alexander Wood estão estreando nas funções de direção de longas de animação, porém seus nomes já foram muitas vezes vistos nas equipes de arte de grandes animações conhecidas da Disney/Pixar, e provavelmente veremos muitas vezes mais seus nomes após esse belo trabalho que fizeram aqui, ao ponto de vermos texturas funcionais, sem precisar transformar os personagens em algo realista, vemos também uma história comovente e envolvente bem cheia de bons diálogos e situações, e uma composição gráfica lúdica cheia de nuances bacanas que até entrando nas dinâmicas de canções acabam encantando e divertindo a todos, ou seja, um trabalho impecável para funcionar e chamar atenção, o que mais a Netflix quer desse seu novo braço criativo.
Quanto dos personagens, achei bem fofa e bacana a relação dos irmãos Stevie e Elliot, com boas dinâmicas, cheios de personalidades, e tendo um carisma para com o público bem chamativo, além da ótima dublagem de Maria Clara Rosis e Lorenzo Tironi que deram tons bem infantis, mas cheios de nuance nas confusões que vão rolando, e como já falei a textura dos personagens ficaram bem interessantes de ver na tela, brincando bastante com todo o ambiente e assim agradando por completo. Os pais foram dublados por Olavo Cavalheiro e Marina Mafra, e tiveram boas cenas para passar os problemas na tela, e envolveram bem nos atos de fechamento. Tivemos cenas bem divertidas com o personagem PresunTony que Pierre Bittencourt deu a voz, sendo o ponto cômico do longa, e até foi engraçado ver nos créditos que a versão em espanhol foi de Tony Mortadela. E por fim, mas não menos importante tivemos Mauro Ramos fazendo Sandman com muita imponência, que é algo que sabemos que o dublador sempre entrega.
Visualmente o longa tem seu charme, tem traços e formas interessantes, contando com boas cenas de voos da cama, todo o processo do sonho com as areinhas dançantes, o lance da Pesadélia mudar todo o ambiente bonitinho para algo cheio de zumbis e coisas temebrosas, tudo variando bem na tela entre o lúdico e o real em tons bem chamativos que com certeza irão pegar a criançada. Ou seja, é daquelas animações completas que facilmente nos cinemas encantaria com um bom 3D, mas que ainda não era a hora da companhia estourar nas telonas, então caiu bem na telinha também.
Enfim, é daquelas animações que vale o tempo de tela, teve boas canções bem conectadas com a trama, algumas bem dubladas inclusive, que o resultado final fantasia a nossa mente e pode até fazer alguns soltarem algumas lágrimas, então fica a dica para dar o play junto com a família toda. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.







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