Hurry Up Tomorrow - Além Dos Holofotes (Hurry Up Tomorrow)

5/16/2025 12:52:00 AM |

Minha vontade hoje era chegar aqui e escrever assim: "quem disse que isso é um filme bebeu demais ou cheirou algum pó vencido!", mas como sou uma pessoa que gosta de defender argumentos, lá vou eu escrever um texto decente pelo menos. Acho que já faz uns 2 meses que venho assistindo o trailer de "Hurry Up Tomorrow - Além dos Holofotes" nas sessões que vou de outros filmes, sendo até mais colocada que outros filmes que nem sequer sabia da existência e do nada surge nos cinemas, porém mesmo tendo visto umas 7-8 vezes, até o dia de hoje não tinha entendido nada do que me mostravam lá, e com isso pensei que veria algo imponente, que me surpreenderia, e que a história faria algo subjetivo até então meio que jogado para algo chamativo e forte. E sim, me surpreendi com o que vi, mas de uma forma que ao menos pude ler as letras interessantes das canções de The Weeknd, e nada mais, pois a trama é meio abstrata, com um tom absurdo, que ao misturar o show do cantor com uma interação com uma mulher meio doida acaba levando nada a lugar algum, aonde talvez algum fã até entenda algo a mais, mas como cinema mesmo, o resultado é de dar sono e raiva.

O longa acompanha um músico famoso que, durante uma noite de insônia, é levado para uma jornada sem precedentes com uma estranha - uma jovem obcecada por seu trabalho. A relação entre os dois deixa o cantor à beira de um colapso. Em meio à crise emocional, o cantor irá desafiar o que sabe sobre si mesmo e desvendar faces que não conhecia.

Diria que o diretor e roteirista Trey Edward Shults pegou a ideia do cantor de amplificar a divulgação de seu atual show e disco e a motivação de algumas músicas e tacou na tela, trabalhando uma essência meio que talvez se passasse por inteligente demais, mas que ao final quem entrar na ideia maior vai se ver mais enganado do que entretido pelo que ele faz na tela, afinal deve ter sobrado muita gasolina de alguma viagem para ficar tacando fogo em tudo, e sem ir além o resultado na tela não flui, e diferente de fazer com que o público se conecte com o que vê na tela, acaba cansando por não ir para lugar algum, de modo que quando ocorre a briga entre os dois atores que realmente tentaram atuar e entregar algo, até pensei que fluiria um algo a mais, mas não, fica só naquilo mesmo.

Sério, me recuso a falar das atuações, pois Abel Tesfaye fez o que faz nos seus shows como The Weeknd, tentando ser expressivo com alguns diálogos não funcionou; já Jenna Ortega com sua Ani fez coisas malucas, cantou, dançou, mas ainda estou tentando entender se ela era doida ou algo a mais; e Barry Keoghan fez de seu Lee, um misto entre empresário e amigo do cantor, cheirando drogas, bebendo, e gritando, ou seja, nada.

Visualmente a trama se divide entre o palco do show do cantor, os bastidores aonde tem uma academia para ele treinar, e alguns atos em um hotel, uma rua completamente abandonada e vazia, e uma casa aonde a protagonista taca fogo em tudo, além de um posto aonde rouba combustível, ou seja, tudo bem básico.

Enfim, vou parar por aqui, que já falei até demais para algo que não valeria muitas palavras, que claro se algum fã entender melhor o filme da sua forma, pode até vir aqui falar nos comentários (sem ofensas claro!) sobre sua visão, mas infelizmente como cinema mesmo não funcionou, e não dá para recomendar para pessoas que forem esperando um filme. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos por aqui, então abraços e até logo mais.

PS: Ainda dei uma nota dois por conhecer mais as letras das canções dele, e pelo único diálogo que valeu aonde a atriz faz a comparação entre várias músicas todas sendo bem semelhantes de ideologia.


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