Capitão América

7/30/2011 01:35:00 PM |

Aviso primordial, se você tem algo contra os Estados Unidos, nem vá ver "Capitão América - O Primeiro Vingador", pois o próprio nome já diz e todos que conhecem pelo menos um pouquinho da história sabe que o filme(pelo menos sua metade inicial) é praticamente um ufanismo para alistamento militar nos EUA. Mas em quesitos técnicos o que você verá é um filme muito bem feito, com uma qualidade de efeitos impressionantes.

A história do filme se concentra no início do Universo Marvel quando Steve Rogersse oferece para participar de um programa experimental que o transforma no Super Soldado conhecido como Capitão América. Como Capitão América, Rogers une suas forças com Bucky Barnes e com Peggy Carter para declarar guerra à diabólica organização HYDRA, liderada pelo abominável Caveira Vermelha.

Se tem um personagem que nunca me apeguei das HQs foi o tal capitão, sempre achei exagerado o tanto de pessoas que querem defender sua pátria nos EUA, e depois de ver o filme, acredito que se na época foi usado algo realmente do estilo que foi mostrado, hoje sei bem o motivo. É quase uma lavagem cerebral o que faziam com todo mundo para se alistar, fora a música que até agora ainda está na minha cabeça cantando mais marcada que um funk desses que passam nos carrinhos de festa infantil.

Agora se falar que é um filme ruim, vou ser muito obrigado a descordar, o diretor soube usar uma história até que simples e tirar o foco completo do personagem da história em quadrinho e transformou num filme de guerra contra o nazismo que poderia ser com qualquer personagem, o que na minha opinião deixou muito mais interessante.

Como o diretor foi mestre de efeitos especiais no passado, teve todo o cuidado com isso, e nada menos que 5 estúdios diferentes estiveram encarregados de cuidar deles no longa, e estão no ponto, tudo muito bem feito. Não assisti dessa vez em 3D pois todos que conversei não recomendaram por ter sido convertido e também para acompanhar alguns amigos que iam na 2D mesmo, mas dá para notar umas 4 a 5 cenas que devam ter sido colocadas o efeito nada demais.

A reconstrução de época da década de 40 também agrada bastante o visual nas cenas iniciais que ainda não estamos imersos em guerra e ficou bem interessante de se ver como uma produção impecável nos detalhes. O pessoal da cenografia soube como fazer tudo bem feito sem exagerar em detalhes, o que deixa claro como era uma época predominada por guerras.

Quanto das atuações, eu gostei, mas não sei o que anda acontecendo comigo ou com os filmes que não tá tendo um personagem que me empolgue e torça por ele até o final desejando que acabe logo com o vilão. Mas no quesito mostrar seu personagem todos agradam sim.

Em resumo é um bom filme, que deve agradar mais o público em geral do que os próprios fãs mesmo, e as cenas pós crédito já dão um bom começo para o filme dos Vingadores que está previsto para Maio do ano que vem, recomendo esperar todos os créditos subirem para ver os extras que além dessa cena tem até um pequeno teaser do filme "Os Vingadores" bem interessante.

É isso, recomendo o filme sim, mas não é tudo aquilo que vinham falando, é um bom filme para se ver e conhecer a história realmente do primeiro vingador e ficar pronto para o que vem pela frente. Fico por aqui, segunda tem mais um nessa semana de poucas estréias. Abraços.

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A Inquilina

7/27/2011 11:38:00 PM |

Como a maioria sabe, odeio falar mal de filmes, mas tem casos que não dá. Estávamos todos felizes pois era o retorno do famoso estúdio de filmes de terror, a Hammer, vi o trailer falei nossa vai ser um filmaço de suspense, e o que eu assisti estava mais para uma comédia que para um suspense. A sala onde eu estava mais ria e fazia comentários toscos que se assustava ou ficava aflito com alguma cena.

O filme mostra quando uma jovem e bem sucedida médica se muda para um apartamento no Brooklyn, em Nova York, e acredita ter encontrado o local ideal para morar. Porém misteriosas ocorrências fazem com que ela acredite não estar sozinha no local. É quando ela descobre que seu charmoso senhorio desenvolveu uma perigosa obsessão por ela, o que resulta em um aterrorizante jogo de gato e rato.

A história poderia se fosse bem colocada, tenho certeza que veria o que fui ver, um filme de suspense, mas o diretor ou o roteirista, não sei de quem foi a culpa colocou cenas tão bizarras para o ator Jeffrey Dean Morgan fazer que acabamos rindo o filme inteiro, e a própria sala do cinema virou um festival de risadas.

As atuações estão de ruins pra péssimas, talvez Chistopher Lee salve algum coelho pro filme, pois ele sim da medo nas poucas cenas que aparece, tinham de ter usado mais ele, tá velho pra caramba, mas melhoraria em 1000% com certeza. Hilary Swank estava sumida e deveria ter continuado com seu Oscar guardado para não dar um grito de susto no longa inteiro, fora as cenas que deveria fazer-se dormindo e nota-se  claramente seus lábios e olhos mechendo, nessa cena eu já estava bravo demais com o que estava vendo e quase sai da sala, mas preferi continuar rindo.

Em termos de cenografia, não sei se daria pra explorar mais, mas foi bem fraco, ok aparenta ser um prédio em reformas, mas sei lá. Fora a propaganda do sistema de monitoramento em plano mais que fechado, quase um merchandising explícito, só faltou aparecer a voz em off com o slogan da marca, patrocínios são legais, mas para Hollywood ficou exageradamente ruim.

Você que já leu até aqui, deve estar se perguntando, nossa o Fernando não gostou de nada no filme, gostei sim, de duas coisas a volta da Hammer, quem sabe voltaremos a ter bons filmes de terror, e da abertura que ficou muito bem colocadinha e até dá um suspense inicial bacana, mas só, mais nada. E por essas duas coisas, mais o Christopher Lee que sairá a nota.

Em resumo, não recomendo o filme para ninguém, apenas se você tiver ganho algum ingresso e quiser rir um pouco, garanto que vai rir mais que em muitas comédias que andam saindo por ai. É isso, fico por aqui e encerro tristemente essa semana, sexta-feira tem mais estréias e o meu 100° filme no ano nos cinemas. Abraços.

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Assalto ao Banco Central

7/26/2011 12:09:00 AM |

Bem, "Assalto ao Banco Central" no meu ver é mais um filme de ação que espero ver muito no cinema nacional, seguindo a linhagem de "desmascaramento" da corrupção que vivemos em nosso país que já vimos nos "Tropa de Elite", porém o que faltou na minha opinião foi uma referência, algum personagem que cativasse e empolgasse o público, eu sai agradado do cinema, mas não empolgado com o filme.

O filme baseado em fatos reais, mostra como em Agosto de 2005, 164.7 milhões de reais foram roubados do Banco Central em Fortaleza, Ceará. Sem dar um único tiro, sem disparar um alarme, os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre, carregando 3 toneladas de dinheiro. Foram mais de três meses de operação. Milhares de reais foram gastos no planejamento. Foi o segundo maior assalto a banco do mundo. Um dos crimes mais sofisticados e bem planejados de que já se teve notícia no Brasil. Quem eram essas pessoas? E o que aconteceu com elas depois? São as perguntas que todo o Brasil se faz desde então.

Pra mim o grande charme do longa foi em não ser linear, Marcos Paulo acertou a mão em cheio em optar por essa forma de contar a história, acredito que se tivesse seguido os fatos em linha retinha, ele se tornaria tão insuportável de ver que o público sairia xingando do cinema. Porém ao escolher a forma destruída do roteiro, também ouvirá muitas críticas das pessoas que podem ter se perdido. Eu adorei isso.

Quanto da atuação todos estão corretos, não vi nenhuma atuação que fizesse eu tirar o chapéu pra algum ator, ou que me apegasse à algum personagem, é o que eu falei no primeiro parágrafo, faltou um carisma ou algum ódio por alguém, apenas ficamos na dúvida(ou melhor não pra quem já se lembra do fato ou ouviu tanto da divulgação pela TV de como foi o assalto) de como vai terminar, ou ainda apenas a curiosidade de ver como ficou ficcionalmente. Então faltou algum ator bater no peito, ou o diretor apontar o dedo e falar "Mira em mim, que eu chamo a bronca", que se fizesse isso com certeza sairia outro longa.

Do termo da arte, em geral, como tenho falado o nosso cinema tem evoluído impressionantes anos a frente com relação a forma de mostrar algo, tenho certeza que se esse assalto tivesse ocorrido à uns 20 anos e já tivesse sido retratado nas telas, teria sido completamente diferente e não teríamos toda a forma bem construída e produzida que teve nessa versão.

Bem é isso, o filme é interessante sim, não é ruim confesso que quando vi o trailer achava que seria bem pior, mas como sempre os críticos caem matando em cima, mas como sempre falo, falar de filme brasileiro para jornalistas é moleza, é falar apenas é bom ou ruim, pois eles nunca vão trabalhar com a equipe ou no máximo vão receber uns trocos para falar bem, esse é o meio que encontramos a maioria dos críticos. Porém pra mim já é um pouco diferente, pois ainda espero trabalhar com muitos dos que já vi, afinal não fiz a faculdade que fiz esperando outra coisa. Outra coisa que me deixou bem feliz é ver uma sala com um filme nacional lotada, isso sinceramente me emociona e me deixa cada vez mais feliz, e com vontade de fazer filmes aqui. Fico por aqui hoje, e essa semana ainda tem mais uma estréia pra ver. Abraços.

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Reencontrando a Felicidade

7/23/2011 02:58:00 PM |

Dramas são sempre uma incógnita saber que final será tomado pelas mãos do diretor, e em praticamente todos sempre saio agradado do cinema, desta vez não foi diferente. É um filme bem triste, e que muitas pessoas não sentirão tanto a carga dramática pela forma que foi conduzido, não pela atuação dos atores, a qual está muito boa, mas pela história mesmo.

O filme mostra a história de como Becca e Howie Corbett formavam uma família feliz, mas suas vidas viraram do avesso após a morte do filho Danny num acidente de carro. Depois de largar a carreira de executiva para virar dona de casa, ela tenta redefinir sua vida, se cercando dos amigos e pessoas bem intencionadas, enquanto Howie mergulha no passado, buscando apoio em estranhos.

Ao colocar a sinopse, infelizmente vem junto muitos spoilers, mas como isso ocorre é bem mostrado no filme de formas diferentes, graças a Deus não de forma didática, então nem estraga tanto a história. A densidade dramática na minha opinião poderia até ser um pouco mais carregada, de forma que o drama além de pesado se tornasse mais denso.

Quanto da atuação, realmente Nicole Kidman mereceu sua indicação ao Oscar pelo filme, conseguiu mostrar o sofrimento de uma mãe que perde um filho de uma forma sublime e a forma encontrada para tentar buscar algum tipo de felicidade, a forma descrita no filme pra mim foi uma das melhores que já vi sendo mostrada num filme. Aaron Eckhar também está bem, mas ainda prefiro ele em filmes de ação.

Da parte cênica(enquadramentos, produção e arte), o que posso falar é que as cenas iniciais o diretor soube escolher "Os" enquadramentos, pois poucas vezes em dramas, conseguimos ver já toda a carga dramática passada em enquadramentos tão simples numa cena inicial.

Em resumo, um bom drama, poderia ser melhor, mas é bem interessante de se ver, recomendo locar e assistir sim. Pra variar a Paris Filmes pecou na distribuição e só vi agora pelo Cinecult do Cinemark, então caso tenha Cinemark em sua cidade e caso queira ver no cinema peça pra eles que eles atendem. Essa semana tem mais duas estréias por aqui, então aguardem novos posts aqui no blog. Fico por aqui hoje, abraços e obrigado pelos comentários.

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Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 2 em 3D

7/15/2011 10:24:00 AM |


Interessante como uma saga de 10 anos conseguiu segurar milhares de fãs, com seus atores crescendo com a história e agora enfim terminou, em um filme que pra mim foi o melhor da série disparado. Como todos bem sabem eu não sou o maior fã da série, mas gosto bastante, portanto vou tentar ser o mais critico possível aqui e evitar qualquer tipo de spoiler.

A história como a maioria conhece é a aventura final da série de filmes ‘Harry Potter’. O aguardado filme é a segunda parte da produção cinematográfica dividida em dois longas-metragens. No desfecho épico, a batalha entre as forças do bem e do mal da magia alcançam o mundo dos trouxas. O risco nunca foi tão grande e ninguém está seguro. Mas é Harry Potter o escolhido para o sacrifício final no clímax do confronto com Lorde Voldemort. E tudo termina aqui.

Como produção, assim como foi dito na sinopse, o longa é  épico, riquíssimo em detalhes. As cenas de destruição são muito bem construídas, a batalha foi bem feita, mas pelo que havia visto em cenas que soltaram antes foram cortadas algumas partes, acho que pela censura ter sido baixada. Tinha mais coisa antes, mas não perdeu a riqueza. Mas a junção de direção de arte e direção de fotografia está impecável em todas as cenas mostrando cenários incríveis, muitos feitos apenas para serem destruídos, e tudo com uma minúcia que se me agradou tanto, imagino para os fãs que leram os livros.

Os atores agora bem crescidos, mostraram que em 10 anos realmente se aprende a atuar dignamente, e acredito agora com o fim da saga que caso queiram continuar estão muito bem preparados para fazer bons filmes. Finalmente no último filme Daniel Radcliffe mostra a atuação de seu Harry, mas de longe pela série completa a melhor atuação vai para Alan Rickman e seu Severus Snape.

O diretor também soube muito bem como dirigir o último livro, e já na Parte 1 tivemos a sensação como seria conduzido o filme, e aqui na Parte 2 ele chega ao ápice com cenas dignas de serem vistas mais de uma vez. Falas bem conduzidas e dirigidas também é algo que poderá ser visto nesse longa, finalmente. A única coisa que me incomodou foi a forma de fechamento. Na minha opinião não teria o epílogo, pois não termina com a forma marcante que poderia terminar, mas só.

Quanto ao 3D, que é o que o pessoal mais pergunta , nas cenas em que aparece todas fazem por valer, afinal são poucas. Que eu me lembre são umas 8 a 10 no máximo. Principalmente a última cena que é usado, foi mostrado o que agrada o pessoal em filmes 3D, você quer pegar os pedaços que estão voando por toda a tela.

Outra coisa que é interessante falar, mas que em muitos casos não acontecerá, pois geralmente é uma particularidade de pré-estréias é a vibração do pessoal. Em várias cenas a galera aplaudia; é muito bacana ver isso numa sala de cinema. Felizmente esse ano não atrapalhou, pois o pessoal estava comportado e apenas vibrava em momentos necessários e bacanas de vibrar. Recomendo que se algum dia, você puder ir, arrisque e vá se divertir.

Em resumo, como falei é de longe o melhor filme da série, inclusive se juntar as duas partes ficará sensacional de ver, gostei bastante, me emocionei em alguns momentos e recomendo. Acredito que deva sim ser indicado à alguns Oscar no ano que vem e deva levar pelo menos 1 nem que seja de consolação (recomendaria melhor maquiagem, que sempre achei perfeito o Voldemort com seu nariz de Michael Jackson, além dos duendes e do epílogo com os protagonistas velhos), mas poderá brigar por mais, mas não sabemos o que virá ainda nesse ano para concorrer, né. E é isso, mais uma série de filmes que agradou várias gerações chega ao fim. Valeu, fico por aqui nessa única estréia dessa semana. Abraços.

PS: A nota poderia ser 9,5 apenas pelo que falei da forma como poderia ter terminado, mas como não tenho notas quebradas será 9 coelhos mesmo.




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Meia Noite em Paris

7/12/2011 12:35:00 AM |

Fico feliz quando saio de uma sala de cinema onde vejo praticamente algo 100% onde nada pode ser pensado onde vai dar isso, com excessão do rinoceronte(aqueles que assistirem o filme entenderão), e somente um gênio que não fica parado, lançando praticamente 1 filme por ano como Woody Allen poderia fazer isso conosco com seu novo "Meia Noite em Paris".

O que temos é a uma comédia romântica que segue uma família que viaja a Paris a negócios. Mas o que eles não esperavam é que as suas vidas acabam se transformando ao longo da jornada, incluindo o grande amor de um jovem em Paris e, simultaneamente, explora a ilusão de que a vida das outras pessoas é sempre melhor que a sua.

Lendo a sinopse você pode estar confuso, e garanto se você não embarcar na história, a garantia é de sair mais confuso ainda. Pois o filme não é para todos, e nem é isso que Woody quer para seus filmes, é necessário saber um pouco de História, não que seja obrigatório, mas você sabendo acredito que irá aproveitar mais as cenas propostas e se divertir mais. Mas como falei no começo até falei "Jesus como isso vai acabar", mas ao longo da história com o que vi não queria que acabasse e sim que fosse prolongando cada vez mais o final.

Quanto das atuações, acredito que finalmente Woody Allen achou o protagonista perfeito para suas histórias, Owen Wilson parece que foi feito para esse filme, seu humor não escrachado que fez falta em tantos outros longas, aqui caiu como uma luva, todas as atrizes e coadjuvantes também dão um espetáculo do que é atuar, e mostram que realmente o diretor sabe conduzir qualquer ator e fazer com que saiam perfeitos na frente das telas.

Falar da fotografia e direção de arte numa cidade como Paris nem tem o que dizer, tudo fica lindo nas várias etapas em que o filme passa(poderia citar muitas coisas, mas para isso teria de lotar de spoilers, então vou preferir deixar como o cartaz diz: "Tudo Pode Acontecer na Cidade Luz"), mas o que posso falar é que é algo muito belo de se ver tanto em cenografia e figurinos, quanto em tomadas de cenas.

Em resumo, algo obrigatório de se ver, e quase perfeito se não fosse o desfecho com o detetive, que achei meio forçado demais, poderia deixar em aberto, mas ficou bacana. Gostei bastante e recomendo mesmo mais esse ótimo filme em que você realmente não pode esperar nada de cada cena. Poderia até dar um 10 coelhos, mas hoje não estava tão inspirado para dar a nota maior. Fico por aqui nessa semana em que teve poucas estréias. Até sexta, abraços.

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Cilada.com

7/09/2011 06:45:00 PM |

Como todos devem estar perguntando, e aí é uma cilada ir assistir "Cilada.com"? E vou responder da forma mais sincera que eu possa falar, depende do que você está esperando, pois na minha opinião é mais um filme do estilo receita de bolo comédia romântica brasileira. Os diretores seguem sempre o mesmo padrão, não mudam nem uma vírgula. Uma boa comparação seria assim, desses bolos prontos que vende em mercado, tem vários sabores, mas todos tem o mesmo gosto.

O filme conta a história de Bruno que exposto pela namorada através de um vídeo na internet, tenta refazer sua reputação, mas tudo o que consegue é se meter em uma série de ciladas. É uma comédia sobre amor e traição que mostra o poder da internet em transformar pequenas intimidades e deslizes em fama e constrangimentos globalizados.

Uma coisa que vemos no cinema brasileiro, principalmente nas comédias românticas é que diferentemente de qualquer outro cinema mundial, é que ao invés de nos identificarmos, rirmos ou gostarmos do protagonista, aqui são sempre os coadjuvantes que nos agradam, por exemplo aqui rimos muito mais de Serjão Loroza, Augusto Madeira e até do pouco de Fabiula Nascimento, que de Bruno Mazzeo, e o mesmo ocorreu nos demais filmes que vimos por aqui em "De Pernas pro Ar", entre outros. Em compensação de Fernanda Paes Leme que pouco aparece, mostra o que é atuar de verdade para as câmeras, essa convence no seu papel.

Não que o filme seja ruim, pelo contrário até diverte em muitos momentos, mas já estamos, eu pelo menos, cansados de ver sempre o mesmo formato nas telas, acabo parecendo chato, mas diferentemente de "Qualquer Gato Vira-Lata", que tudo pode cotidianamente ocorrer com qualquer um, aqui fica meio forçado a forma em que tudo ocorre, pelo menos não comigo e nem com ninguém que eu conheça aconteceu algo desse tipo.

Em resumo, se você curte rir, mas não liga de ver algo praticamente igual ao que você já viu umas 10 vezes pelo menos, vá ver que irá gostar, mas se você liga para atuação, torcer para o personagem principal e gosta de coisas diferentes, fuja pois você sairá irritado. Eu até ri bastante e recomendo com a ressalva que fiz acima, mas não me acrescentou nada. Bem é isso, fico por aqui, segunda tem mais filmes por aqui, até mais. Abraços.

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Os Pinguins do Papai

7/04/2011 10:21:00 PM |

Obrigado por mais uma vez um filme infantil vir dublado, eu amo filme com pessoas dublados #momentoironia. Mas até que não atrapalhou tanto, e as piadas como não tinham tanta sacanagem, acredito eu por ser um filme infantil, ficaram dentro do padrão a dublagem. Mas quanto ao filme, o que temos é com certeza mais um filme de férias para a Globo passar nos próximos anos, onde mostra a moral da família para a molecada.

O filme mostra a história de Sr. Popper, um homem de negócios totalmente sem noção do que fazer quando o assunto são as coisas importantes da vida, até o dia em que ele recebe 6 pinguins como herança. Apesar dos pinguins de Popper transformarem seu chiquérrimo apartamento em Nova York num parque de diversões de inverno e virarem a vida de Popper de cabeça para baixo, eles também lhe ensinam importantes lições sobre famílias... humanas ou não.

A condução da história é boa, não tenho do que reclamar, principalmente por ter sido feito 100% para crianças, os pais até irão dar risadas de algumas cenas, e se emocionar em pouquíssimas. Acho que estou começando a ficar chato e filmes tradicionais não me dão o mesmo agrado de antes, por isso um filme onde tudo é tão certinho acabou me deixando feliz, mas de uma forma diferente de felicidade, com apenas um sorriso eu diria.

A atuação, é básica por demais como vemos em todos os filmes típicos de sessão da tarde para crianças, Jim Carrey está bacana e faz bem seu personagem, mas o elenco de apoio, santo Jesus não salva nenhum humano, apenas os pinguins, esses sim são um espetáculo a parte, sejam nas cenas que são digitais ou seja nas cenas que são reais(quase não dá pra perceber, mas quem tiver um bom olho cinematográfico irá notar diferenças).

Em resumo, divertidinho e cumpre com o necessário para a criançada, pois todos que estavam em minha sala sairam berrando igual ao Pinguim Matraca, Deus protegeu meu ouvido, pois o bicho berra. Recomendo como programa para as férias para levar a criançada e só. Termino aqui essa semana com poucas estréias, obrigado sempre pelos comentários, e até sexta, abraços.

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Lope

7/03/2011 04:16:00 PM |

Tem coisas que não consigo me conformar com a distribuição de filmes, como algo que tem uma tremenda qualidade tanto em figurinos, cenários quanto de história de "Lope" pode ter sido tão exonerado nas salas e quase tivemos que implorar para depois de muito tempo vir para cá e outros filmes-lixo como "Vovó... zona" e "Brasil Animado" estreiam em suas datas com uma tonelada de salas a disposição. Acho que morrerei sem entender.

Mas tudo bem, infelizmente é o Brasil que vivemos, então vamos lá falar sobre essa maravilha que é o filme de Andrucha Waddington. A história acompanha o que ocorreu na juventude do espanhol Lope de Vega, um dos maiores dramaturgos e poetas de todos os tempos, autor de obras como "Amarilis" e "La Arcadia".

Uma das coisas que mais me impressionou foi a forma que é retratado o filme, sem correrias, nem lentidão exagerada que vemos na maioria de filmes épicos com história(estou tirando com isso os épicos invencionais, tais quais "Piratas do Caribe" entram nessa modalidade). O diretor mostra que tem uma mão precisa ao conduzir a história juntando em um romance algumas pitadas de ação mas sem perder o foco na história do poeta e suas poesias, que encantavam tanto as mulheres que as ouviam quanto toda a população que passou a querer ver seus textos encenados.

Por ser uma produção Brasil-Espanha, dois países praticamente renegados no cinema, a produção deixa muitos filmes hollywoodianos no chinelo, com uma fotografia primorosa e épica, não costumo citar muitos nomes dos técnicos, mas aqui vai a tirada de chapéu com todo glamour para Ricardo Della Rosa, tudo está maravilhoso e perfeito, mas as cenas finais nos trigais são um show a parte. Claro como sempre falo o fotógrafo não anda sem o pessoal da cenografia, então todos os detalhes do século XVI são muito bem retratados numa Madri pós-guerra da época onde os marqueses comandavam seus espaços com o dinheiro e os agrados à Igreja.

Quanto à atuação, não achei primorosa, mas todos estão muito bem dirigidos por Andrucha, e agradam na forma de atuar, destaque claro para Alberto Ammann como Lope de Vega que empunha dos textos do poeta para conduzir todo o filme com belas palavras e também mostrar sentimento em tudo que diz. Mas todos estão interessantes e com os figurinos de época então empunham muito bem na forma de agradar os olhos.

Em resumo, um bom épico, pena que foram empurrando a estréia cada vez mais para frente e acabou não passando aqui na data, quase entrou como candidato espanhol ao Oscar, e digo mais teria sido um grandioso concorrente, pois é muito bem feito, e recomendo a todos que vejam sim com certeza, ou nos cinemas pedindo ao pessoal do Cinecult que leve até sua cidade ou locando em breve quando sair em DVD. Fico por  aqui, e amanhã tem mais. Abraços.

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Transformers - O Lado Oculto da Lua em 3D

6/30/2011 09:37:00 AM |

Indústria do entretenimento aqui estamos nós orando por ti. Sim, você não está maluco ao ler isso, essa pessoa que aqui vos fala realmente adora o tio Steven Spielberg, na minha opinião o melhor produtor que existiu e vai existir pra vida inteira, se um dia eu chegar a ser 0,0001% do que ele é estarei muito feliz. Enfim, muitos após lerem apenas esse parágrafo já nem lerão mais o restante da crítica, mas leiam vai valer a pena.

Hoje vou iniciar diferente, fazendo uma recomendação que o diretor Michael Bay já fez em diversos meios da mídia e estou aqui para confirmar, vejam o filme em 3D ou IMAX e se possível numa sala 4K que é onde usarão o máximo da luz possível dos projetores, vai valer a pena, finalmente após "Avatar", um filme que valerá o seu dinheiro para ser visto com a tecnologia. Simplesmente show.

Agora vamos sim falar do filme, a sinopse é bem simples: Quando um misterioso evento do passado da Terra explode nos dias de hoje, ele ameaça causar uma guerra tão grande na Terra que os Transformers sozinhos não conseguirão nos salvar.

E falar que a sinopse é simples, já deixamos claro que assim como os demais filmes da série, não temos um grande roteiro, muito menos diálogos fenomenais. Mas já vamos assistir claro sem esperar isso, afinal é um blockbuster e o que queremos é explosões, aventura e muito barulho; e pensando assim Michael Bay e Steven Spielberg sabem muito bem qual é a receita do bolo e entregam para nós um de pelo menos 3 andares.

São muitas explosões, peças voando, tudo para que as filmagens em 3D se valessem, e ficou bom acompanhado ainda pela trilha "originesca"(você ficará um bom tempo depois com o tom tom tom que tanto ouvimos em "A Origem") de Hans Zimmer e sua equipe que escolheram músicas cantadas e orquestradas bem colocadas nos momentos que fariam qualquer um desistir de um longa de 154 minutos sem elas; e como uma amiga que foi ver conosco disse incentivam ainda mais o povo fazer guerra e ir para guerra.

A fotografia está animal com tudo se destruindo e espedaçando, ficou demasiadamente fabuloso e muito caro tenho certeza, como um outro amigo disse com um enquadramento apenas desse filme com certeza faríamos uns 10 filmes aqui no Brasil.

Quanto às atuações, gostei da substituição da Megan Fox por Rosie Huntington-Whiteley, não tanto pela atuação e sim pela beleza, e com isto eles mostraram que qualquer mulher bonita que colocarem lá apenas para fazer umas carinhas ficará bem na foto ao lado dos robôs; Shia Labeouf é o padrão de sempre, engraçadinho mas faz bem o papel; John Malkovich tem apenas uma enfeitada de alguns minutos, sem nada relevante; e todos os demais apenas fazem o necessário, pois na verdade o filme não é de atores e sim dos robôs, muito mais nesse 3° filme da série, que pra mim é o melhor dos 3.

Em resumo, recomendo por demais o filme, principalmente como falei no 2° parágrafo que seja visto no cinema e em 3D, e faço também uma ressalva é bom que tenha visto os 2 anteriores, não é obrigatório, mas é bom. Assim sendo é diversão pura da melhor qualidade possível, recomendo mesmo. Fico por aqui hoje, e ainda essa semana que começou mais cedo tem mais 2 filmes para postar aqui, então até mais pessoal, abraços.

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Não Me Abandone Jamais

6/26/2011 01:24:00 PM |

Com o novo horário do Cinecult cá estou eu em meu templo sagrado, o cinema, nas manhãs de Domingo. E não poderia inaugurar melhor o horário se não com o belíssimo filme "Não Me Abandone Jamais". O longa é algo de forma tão difícil de dizer, pois mistura uma história tão triste e tão bela que unida à fotografia impecável conseguiu transmitir tanto a dor que a primeira coisa que fiz ao chegar aqui antes de postar esse texto foi checar se realmente se trata apenas de ficção, graças a Deus não é real isso.

A história conta como crianças, Ruth, Kathy e Tommy, passaram a sua infância em um internato ingles aparentemente idílico, e à medida que crescem em adultos jovens, eles devem descobrir como lidar com a força do amor que sentem um pelo outro, enquanto se preparam para a realidade assustadora que os espera.

Foi até boa a forma que arrumei a sinopse para colocar aqui, para tentar não estragar com spoilers, o que pus acima é apenas a base do drama inteiro do filme, pois a realidade é muito mais crua e terrível. O diretor Mark Romanek soube transmitir toda a angústia dos personagens que a medida do tempo já sabiam para que serviriam no futuro, e a forma narrada que ele escolheu sob a voz de Carey Mulligan simplesmente ficou genialmente perfeito.

As passagens que ela narra, fazem doer no coração e viver tudo que ela passou e sentiu, e quando a temos atuando seu semblante se mostra ao mesmo tempo doce e aflito, perfeito. As atuações estão brilhantes de todos, uma das últimas cenas, me mostrou que mais do que nunca Andrew Garfield é a nova revelação, senão um dos novos grandes nomes no cinema, sua expressão angustia ao saber que o que falavam não era verdade. Keira Knightley também está muito bem e a sua personagem quando criança(Ella Purnell) me fez sentir um ódio pela criança que confesso até a chamei de vadia, mas ao explicar sua versão nos momentos finais me fez compreender. Todas as crianças também atuaram de forma convincente e fizeram os papéis que valorizaram mais ainda a fase jovem e adulta dos personagens.

As paisagens exploradas pela fotografia também são um show a parte, e a direção de arte não deixou passar nada em branco, a cena com as crianças recebendo brinquedos espedaçados para doação são de cortar o coração em pedaços e refletir sobre o que fazemos na vida. E acompanhados de uma trilha tão suave ficou maravilhoso.

Em resumo, um ótimo drama, com pitadas bem leves de romance que agradou por demais, recomendo muito, mas vai acabar sendo apenas para locação, ou no caso pedindo para o pessoal do Cinecult do Cinemark levar até sua cidade. Bem fico por aqui e acabo essa semana curta de estréias, mas terei pré na quarta, então até lá. Abraços.

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Foo Fighters - Back and Forth

6/25/2011 02:31:00 AM |

Novamente a Mobz traz aos cinemas, principalmente aqui no interior que não vem quase nada desse estilo, em "Foo Fighters Back and Forth" temos uma retrospectiva dos 16 anos de história do Foo Fighters, desde as primeiras canções, gravadas em fitas demo por Dave Grohl ainda na época do Nirvana, até a conquista do Grammy, os discos multi-platina, os shows em estádios e a consagração como uma das maiores bandas de rock do planeta. A exibição de Foo Fighters Back and Forth é seguida de uma apresentação da banda em 3D, executando na íntegra seu novo álbum, Wasting Light.

O documentário serviu demais pra mim, que confesso conhecia muitíssimo pouco sobre a banda e me agradou por demais o formato, pois mostrado de uma forma não cansativa, mostrou tanto as coisas boas que aconteceu com todos, quanto as ruins não omitindo brigas e desavenças, nem palavrões. O que fez pelo menos pra mim que ficasse mais fã ainda da banda e conhecesse toda sua trajetória num formato documental que poucas bandas tiveram coragem de se mostrar.

Porém a performance acredito que se fosse no formato de um show com platéia ao estilo do que foi o U2 teria empolgado mais, a câmera 3D está bem legal vendo os pratos da bateria saltando a tela, e tudo em várias camadas, mas na minha opinião os 50 minutos de um disco apenas tocados sem a interação da platéia ficou muito monótono, além de que o novo álbum ainda está fresco e muitos acabam nem conhecendo todas as músicas para agitar um cinema.

Em resumo, gostei bastante, como já disse no do U2 é um formato diferente que o pessoal não está acostumado a ver, porém podemos acostumar, pois é algo muito interessante, espero ver mais nos cinemas isso. Quanto às notas pelo que falei o documentário é nota 10, a performance dou uns 6, então posto abaixo a média. Fico por aqui, ainda devo ver mais um essa semana com poucas estréias. Abraços.

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Carros 2 em 3D

6/23/2011 10:58:00 PM |

Oba, fazia tempo que eu não brigava com os críticos, cá estou eu aqui novamente para fazer discordâncias. Todos falaram muito mal de "Carros 2", chegaram a dizer até que é o pior filme que a Pixar já fez, discordo completamente, e na minha opinião me agradou muito mais que "Toy Story 3", por conseguir retratar para crianças uma investigação tão gostosa quanto os 007 da vida.

A história agora mostra o astro das corridas Relâmpago McQueen e o incomparável guincho Mate levando sua amizade a novos lugares, ao atravessar o mundo para competir na primeira Grand Prix Mundial para determinar quem é o carro mais rápido do mundo. Mas o caminho para o campeonato é cheio de obstáculos, desvios e surpresas hilariantes quando Mate se vê envolvido em uma fascinante aventura de espionagem internacional. Dividido entre ajudar Relâmpago McQueen na corrida e se enganchar em uma missão de espionagem ultra-secreta, a extasiante jornada de Mate o leva em uma caçada explosiva pelas ruas do Japão e da Europa, seguido por seus amigos e assistido pelo mundo inteiro. Somando-se a toda essa diversão em ritmo acelerado há um maravilhoso elenco de carros totalmente novos que inclui agentes secretos, vilões ameaçadores e corredores internacionais.

Como coloquei acima na sinopse, na minha opinião a Pixar enfim acertou a mão que todos os outros filmes de espiões para crianças("Pequenos Espiões 1,2,...", "Como Cães e Gatos 1 e 2", entre outros) erraram, pois faz algo cativante tanto na história quanto na forma cômica de condução por parte do Mate, ficou ao mesmo tempo divertido e emocionante.

Outra coisa que me agradou e deve agradar aos pais homens que conhecem de carros é todas as referências a peças e tipos de carros, principalmente aos carros antigos, a molecada vai apenas se divertir com o que é falado, mas os pais deverão levar para um lado mais interessante.

A dublagem está muito bem encaixada, e como sempre a abrasileirada nas piadas caiu muito bem, faz rir bastante e praqueles que estavam com medo de Claudia Leite destruir o filme a participação dela é menor que tudo. As músicas também agradam bastante, mas ainda na minha opinião falta a Disney/Pixar voltar a magia de canções das antigas como em "Rei Leão", "Hércules", entre outros.

Agora a crítica, tava sendo muito bonzinho né, vamos parar com a brincadeira do 3D, a Pixar não sabe o que é isso ou o que? \Em "Toy Story 3" não serviu pra nada o 3D malemá alguma profundidadezinha, mas nada relevante que fosse servir pra algo, aqui em "Carros 2" temos menos ainda, vemos em uma ou outra cena de velocidade com camadas e nos CG(caracteres que aparecem ao mostrar detalhes sobre as corridas). Então se você tiver opção veja em 2D que economizará dinheiro e não perderá nada demais.

Em resumo, os críticos que foram tão apaixonados por "Toy Story 3", que eu não gostei, na minha opinião não sabem o que é um bom filme de animação, pra mim "Carros 2" bate muito ele e me agradou muito mais, ainda não é um "Rango", que pra mim é um dos mais perfeitos filmes de animação senão o melhor, mas é agradável, faz rir, emociona e cativa, ou seja todos os elementos necessários para uma animação. É isso, recomendo, em 2D claro, e fico por aqui hoje, amanhã tem mais um show/documentário dentro de uma sala de cinema, depois comentarei aqui o que achei. Abraços.

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Um Novo Despertar

6/22/2011 12:07:00 AM |

Como já falei muitas vezes aqui, adoro quando vou ver um filme sem dar muito apoio ao que vou ver e saio muito feliz de ter visto um bom trabalho. E com o perdão do trocadilho Judie Foster acertou a mão em "Um Novo Despertar", ao escalar Mel Gibson para um(ou dois) papel(éis) primoroso(s) que emociona e cativa ao mesmo tempo.

A história é a seguinte, Walter Black está sofrendo de extrema depressão e parece ter chegado ao fundo do poço quando sua esposa Meredith o expulsa de casa, o que o leva a beber e pensar em cometer suicídio. Mas um dia, em suas andanças, Walter conhece O Castor – um fantoche de mão do animal – encontrado no lixo, que conversa com ele com um sotaque britânico. Walter então descobre um novo sentido para a vida através das dicas do Castor, e se reaproxima com sua família e volta ao seu trabalho. Porém, as coisas começam a dar errado novamente quando O Castor começa a tomar por completo o controle da vida de Walter.

Como coloquei a cima, um drama complexo, e muito bem conduzido pelas mãos da diretora e aqui atriz coadjuvante Judie Foster, sem botar em demasia seu papel apenas entra em momentos necessários que não atrapalhariam o brilhantismo de Mel Gibson e sua mão esquerda falante. Pois para todo bom drama se um ator não brilha, eu acredito que falta algo, e aqui não faltou nada. Até a história paralela serviu muito bem de fundo para linkar as histórias ao final com dois bons jovens atores Jennifer Lawrence e Anton Yelchin.

A fotografia e a arte até não é algo que incrementasse algo ao longa, mas a forma que foi iniciado, de forma narrativa a apresentação dos personagens, mostrando detalhes da casa, me fizeram ver uma nova forma bem interessante de não precisar de apresentações tão longas. Da trilha achei muito massa a pitada de tango que caiu muito bem para o dilema que o personagem vive nos momentos em que narra, as demais melodias também ficaram boas e fazem o dever de casa, emocionar.

Enfim, um filme muito interessante, que me agradou demais, só tenho uma reclamação, que já está ficando chata, pois sempre a faço, para com a distribuidora, pessoal campanhas de marketing são extremamente necessárias para fazer um filme explodir, e principalmente ele sendo tão bom como foi esse, não se pode soltar cópias apenas em capitais, no interior também existem fãs do gênero, e depois de praticamente 3 semanas em cartaz nas capitais o pessoal todo já baixou o filme na internet, não reclamem depois de baixo público. É isso, fico por aqui nessa semana bem curta mas quinta já estou de volta com mais filmes, abraços.

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O Poder e a Lei

6/21/2011 12:07:00 AM |

Fazia tempo que não via esse gênero nas telas dos cinemas, advogados se engalfinhando para defender e acusar alguém. Muitas vezes pode dar um filmaço, porém algumas vezes se torna um pouco monótono. Aqui em "O Poder e a Lei" colocaria como um bom meio termo pontuando mais para um filmaço que pro lado monótono, pois temos uma história complicada com muitos termos advocatícios que podem deixar qualquer leigo viajando em mais da metade do filme, tanto pode empolgar o pessoal com a belíssima atuação de Matthew McConaughey.

A história é a seguinte: Michael Haller é um advogado diferente, seu escritório é o banco traseiro de um carro sedã. Ele roda a cidade visitando tribunais e delegacias, farejando novas oportunidades para ganhar dinheiro. Sua carteira de clientes é uma variação de motoqueiros, prostitutas e traficantes de drogas, o dinheiro é pouco, mas é garantia de serviço fácil. Até que um dia, ele se depara com um caso que promete mudar a sua vida, defender Louis Roulet, um jovem playboy detido por agressão e tentativa de estupro contra uma prostituta. E o que prometia ser o caso mais fácil e rentável de sua carreira, joga Michael contra o mal em sua forma mais assustadora.

A amarração da história ficou bem feita pelo diretor, mas como falei no começo são termos de lei demais para a maioria dos leigos(eu no caso), e aliado aos planos contra-sol se não fosse meu inglês que ajudou bastante taria ferrado, ouvi muitos burburinhos na sala de pessoas que não conseguiam ler e não entendiam o que acontecia.

Porém, mesmo a história sendo muito boa, acredito que não teria sido nem a metade interessante se não fosse a brilhante atuação de Matthew McConaughey, que mostrou o quão um advogado pode salvar um inocente ou até mesmo defender o pior dos culpados sem perder a pose de que ele é inocente. É complexo falar disso, mas para mim foi mostrado algo que muitas vezes vemos esses advogados mega-caros que defendem os presos piores possíveis para provar que mesmo os caras tendo feito tudo errado possam se livrar.

Pensamentos a parte sobre ideologias do que é certo ou errado para advogados, as atuações são o ponto forte do filme que conseguiu me envolver do inicio ao fim e confesso torci pro cara se ferrar, quando eu fico bravo com algum personagem num filme eu torço mesmo pro cara não se dar bem, e pra mim quando um ator consegue fazer com que o público se envolva com seu personagem, ele ganhou o filme.

Em resumo, o filme é algo bem interessante, mas também acaba sendo muito complexo, gostei, recomendo mas vai assim como deixei  muitos confusos lendo o texto, eu também sai confuso com muitas coisas com os termos que vi, em suma é um bom longa. Amanhã tem mais um aqui. Abraços.

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