O longa nos conta que Carey vê sua vida virar de cabeça para baixo após sua mulher lhe revelar que o traiu com outra pessoa e, logo em seguida, pedir o divórcio do casal. Carey sofre com as confissões inesperadas de sua esposa Ashley e vai atrás de seu casal de amigos Julie e Paul em busca de consolo e conselhos. Nada o esperava, porém, para mais uma novidade que o deixa surpreendido: o casamento aparentemente saudável da dupla é aberto. Segundo Julie e Paul, esse é o segredo para o seu relacionamento feliz. Desesperado para viver novas experiências e se livrar da tristeza do fim do seu casamento, Carey decide arriscar e tenta aplicar a ideia em sua relação com Ashley. Quando, porém, as coisas começam a sair do controle, ele acaba ultrapassando os limites e causa um verdadeiro caos entre todos.
Desconhecia o diretor e ator Michael Angelo Covino, aliás tenho um filme dele na minha lista da Netflix já faz um bom tempo e nunca pensei em dar play nele (agora então), mas o que posso dizer analisando a obra que me foi mostrada hoje é que seu estilo é totalmente para agradar amantes de festivais, sendo daqueles filmes que fazem os alguns "intelectuais" saírem gargalhando da sala por não terem entendido nada ou apenas por ter visto na telona um órgão sexual grande e a devida piada de ser um cavalo com isso, que claro foi colocada pelo outro roteirista da trama e também claro o ator que mostrou seu dote na tela, e assim sendo comercialmente alguns vão ver o filme sem entender bulhufas o que desejavam mostrar, que até pode ter alguma essência mais crítica em cima dos relacionamentos abertos, mas que não consegue fluir sem soar exagerado, e assim sendo até temos alguns momentos bem elaborados principalmente pelas falas do garotinho, mas os demais atores (no caso os roteiristas e diretor que também atuam) ficaram reféns do próprio texto e não foram além.
Já até falei um pouco das atuações, mas Kyle Marvin me lembrou um pouco aqueles atores de esquetes, que fazem a piada e ficam esperando a reação do público, querendo ouvir a risada para dar um seguimento, e que sem isso seu Carey fica tão incômodo em cena que só apelando para coisas absurdas para chamar atenção na tela, o que é uma pena. O diretor Michael Angelo Corvino fez seu Paul daqueles ricos insuportáveis que pra qualquer coisa tem um preço gigante, com alguns traquejos esnobes que logo após perder tudo vira alguém sem rumo na tela, e isso incomoda não pela crítica em si, mas pela entrega que parece ter sido perdida também. Dakota Johnson já mostrou que tem um estilo próprio apático que dificilmente será visto com um olhar mais chamativo, e isso é dela, de modo que sua Julie chega a cansar na forma de falar, sendo até sensual para quem gosta do estilo, mas dava para parecer mais empolgada em algumas dinâmicas. Adria Arjona já mostrou em outros filmes que possui uma dinâmica bem colocada e interessante, porém aqui sua Ashley foi meio que mal aproveitada expressivamente falando, não conseguindo se amarrar para chamar tudo para si, e isso pesa na hora de chamar o filme na tela.
Visualmente o longa teve locações interessantes, inicialmente uma viagem de carro com um acidente bem trabalhado, e na sequência uma cena bem besta, depois o protagonista resolve virar um maratonista passando por florestas, campos, rios, e tudo mais até chegar na casa dos amigos, em algo tão absurdo quanto sem noção, tivemos a mansão bem requintada deles e uma cena de quebradeira imensa, depois tivemos alguns atos em uma escola, e também na casa do protagonista que acaba virando praticamente um albergue de amantes, por fim uma outra casa e uma festa de aniversário aonde tudo se conflui para voltar para a mansão original. Ou seja, a equipe de arte precisou trabalhar bastante para decorar os ambientes, quebrar muitas coisas e ainda assim não representar muita coisa na tela.
Enfim, é daqueles filmes que amanhã não irei lembrar muito do que vi, pois leva nada a lugar algum, e nem como um bom passatempo posso recomendar, de modo que os 100 minutos são longuíssimos na tela, e nem consigo imaginar aonde poderiam melhorar para ficar mais "comercial", então fica a dica somente se você não ligar para o risco. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.
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