Baseado em uma história real, o um filme conta a história de dois padres, que vivem ao mesmo tempo momentos complicados de suas vidas. Enquanto um passa a questionar a verdade em sua fé, o outro precisa lidar com as consequências de um passado extremamente conturbado. No entanto, apesar de suas diferenças e conflitos, quando uma jovem é possuída por um forte demônio, eles precisarão deixar suas insatisfações um com o outro de lado e focar em todo o seu tempo tentando salvar a garota. Contando com uma arriscada sequência de exorcismo, o tempo passa e a igreja precisa correr para expulsar o inimigo do lugar sagrado e trazer a menina de volta à vida real.
Diria que o diretor e roteirista David Midell até foi bem honesto com o que desejava entregar na tela, não criando atos para sustos gratuitos ou dinâmicas que incomodasse a inteligência dos espectadores, mas da mesma forma acabou não brincando com tudo o que podia trabalhar, entregando um filme seco demais. Ou seja, vemos na tela o tradicional aonde o público até tenta se assustar ou se arrepiar com alguns barulhos, mas acaba não impactando, e nem mostrando o estilo do diretor.
Quanto das atuações, já vimos Al Pacino pecando aos montes nos diversos filmes que trabalhou, mas agora com seu Padre Theophilus Riesinger posso dizer que ele me convenceu no papel, sendo daqueles padres bem mais velhos que acabamos nos conectando, e que trabalhando trejeitos fortes passa sinceridade com o que tinha para fazer. Da mesma forma Dan Stevens trabalhou seu Padre Joseph Steiger com personalidade e muito ceticismo em cima da proposta, de forma que sendo quem documentou tudo o que é conhecido do exorcismo original, o ator deveria ter sido mais expansivo de traquejos para convencer mais. Abigail Cowen foi até bem expressiva com sua Emma Schmidt, sofrendo bastante nas mãos dos maquiadores para ter as cicatrizes e tudo mais que acontece com sua personagem, além de trejeitos depressivos em que parece já estar desistindo de tudo. Quanto as várias freiras, vale destacar Ashley Greene como Irmã Rose e Patricia Heaton com sua Madre Superiora, mas sem ir muito além na tela.
Visualmente o longa foi bem econômico, pois temos praticamente só o quarto que é montado para a garota dentro da Igreja, um altar simples aonde acontecem as missas, os quartos das freiras e dos padres, e as catacumbas no final, aonde ousaram bem nas maquiagens e menos nas traquitanas de outros longas, mas que funcionou ao menos.
Enfim, é o famoso passatempo que quem curte o estilo assiste sem reclamar de nada, mas que quem for conferir esperando uma vírgula a mais irá se desapontar, pois o longa é bem básico, é assim sendo acabará esquecido facilmente no meio de tantos filmes que vemos. E é isso meus amigos, eu fico por aqui agora, mas vou aproveitar que já estou no shopping e conferir mais uma estreia, então abraços e até daqui a pouco com mais um texto.
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