O longa nos mostra que o mundo está à beira da destruição e a humanidade luta para sobreviver ao regime nazista. Dietrich Bonhoeffer, um pastor luterano e teólogo, é um homem de fé inabalável, pregando o amor e a paz. No entanto, quando o regime de Adolf Hitler inicia sua campanha genocida, Bonhoeffer se vê diante de um dilema moral impossível: continuar sua missão de pregar o evangelho ou lutar ativamente contra o regime que está destruindo a humanidade. Envolvido em uma conspiração para assassinar Hitler, Bonhoeffer se torna um dos principais membros de um grupo de resistência, que, embora envolvido com a fé cristã, enfrenta o dilema de recorrer à violência para derrotar o mal. À medida que a trama se desenrola, Bonhoeffer é forçado a confrontar sua própria moralidade. Ele precisa decidir entre manter sua integridade religiosa e suas convicções pessoais ou arriscar tudo, inclusive sua vida, para salvar milhões de judeus e acabar com o regime de Hitler. Enquanto sua fé é colocada à prova, Bonhoeffer começa a questionar o que significa realmente defender o bem maior, levando-o de uma postura pacifista a um envolvimento direto em um assassinato político.
Diferente dos demais filmes da Angel Studios, aonde os diretores costumam aparecer no final para pedir a doação de ingressos, aqui o diretor e roteirista Todd Komarnicki, que muitos conhecem pelos roteiros fortes de "Sully - O Herói do Rio Hudson" e "O Gênio e O Louco", apareceu no começo para se apresentar, de modo que mostrou novamente um belo texto, porém uma direção simples demais, e assim acaba não indo além na tela, criando algumas desenvolturas simplistas demais para envolver e agradar com o resultado. Ou seja, tendo uma pegada histórica bem alocada, ele fez seu filme para representar um pouco os alemães contrários a Hitler, e principalmente mostrar que a Igreja ficou bem quieta enquanto um lunático matava pessoas, e claro, dando também um pouco de bronca no que vem acontecendo mundialmente nos anos atuais para que não vejamos novamente a História acontecer, e assim sendo, até posso dizer que seu filme foi acertivo, mas ainda assim faltou personalidade.
Quanto das atuações, Jonas Dassler fez de seu Dietrich Bonhoeffer, um homem muito empolgado com tudo o que foi aprendendo em sua vida, trabalhando alguns trejeitos até felizes demais para tudo o que estava acontecendo, mas foi seguro na maior parte dos atos e acabou sendo um protagonista bem atuante, não deixando que outros lhe sobrepusessem. O mais interessante, ou melhor, o maior problema no quesito interpretativo, é que o longa se prende muito ao protagonista, de modo que os demais praticamente desapareceram na tela, tendo leves destaques para August Diehl com seu Martin Niemoller e David Jonsson com seu Frank Fisher, mas sem irem muito além na tela.
Enfim, estava com um certo interesse no longa pela sinopse e algumas propagandas, porém não vi algo que o resultado final entregasse mais na tela para os não conhecedores do personagem, e assim não fluiu muito bem na tela, sendo algo morno e calmo demais para recomendar por completo. E é isso meus amigos, fico por aqui agora, mas vou encarar mais um hoje nos cinemas, então abraços e até logo mais.
Nota 6
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