"Como surgiu a estrela dos desejos, sobre a qual tantos personagens desejavam?". Essa é a história de Asha, de 17 anos, uma otimista com uma inteligência afiada que se preocupa infinitamente com sua comunidade. Em um momento de desespero, Asha faz um apelo apaixonado às estrelas, que é respondido por uma força cósmica, uma pequena bola de energia ilimitada chamada Estrela. Juntos, eles enfrentam o mais formidável dos inimigos para salvar sua comunidade e provar que quando a vontade de um humano corajoso se conecta com a magia das estrelas, coisas maravilhosas podem acontecer.
O diretor Chris Buck é daqueles que levam sua assinatura para patamares que toda companhia sonha, afinal tem duas de suas animações entre os 20 filmes mais lucrativos da história, com "Frozen II" em 13° lugar e "Frozen" em 16° lugar, que somados fizeram só quase 3 bilhões de dólares de bilheteria, ou seja, seu nome sempre estará cotado para qualquer animação que queira chamar muita atenção, e aqui ele novamente brinca com uma canção tema fácil de grudar na cabeça, cantada em diversos atos no filme, com toda uma produção bem ambientada, e claro voltando a base das animações Disney que é envolver magia nas dinâmicas, e diria até mais, que muitos andavam reclamando da famosa "lacração" que a companhia vinha utilizando, mas aqui ele quis trabalhar de forma bem básica, sem colocar casais, ou outras pegadas que pudessem causar discórdias, mas sim apenas uma jovem sonhadora, animais e claro um vilão imponente bem malvado, o que acaba funcionando e sendo bem colocado na tela, mostrando que pode até ser que não faça a bilheteria que está acostumado, mas não quis "causar" como anda sendo bem a praxe das animações ultimamente.
Quanto dos personagens, diria que a protagonista Asha é bem disposta, tem estilo e carisma para prender a atenção, sendo daquelas aventureiras bem colocadas que não gostam de levar um não para casa, e de uma forma bem simples entrega tudo nos seus atos chamando bastante atenção, e a dubladora nacional Luci Salutes deu um tom de voz que até achei que fosse a mesma dubladora de "Frozen", mas a jovem apenas dublou apenas outros filmes live-action que assisti legendado, então posso dizer que conseguiu chamar atenção e fazer sua personagem marcante e cantando lindamente. E falando em chamar atenção o bode Valentino entregou muita personalidade e carisma, sendo o lado cômico da trama que claro na voz de Marcelo Adnet acabou sendo ainda mais marcante e bem trabalhado, de forma que o filme sem ele seria completamente diferente. Claro que o rei Magnífico ficou bem interessante de ver, pois num primeiro momento parece um galã bem colocado, com um charme completo, mas depois se vira por completo e entrega atos de maldade de nível bem forte, chamando a atenção e conseguindo ser marcante, coisa que a maioria dos vilões não conseguem, e o dublador Raphael Rossato trabalhou todo o tom de voz para chamar muita atenção. Tivemos muitos outros personagens que mereciam talvez um desenvolvimento maior, mas não quiseram fazer uma trama alongada, e assim vale claro citar toda a desenvoltura carismática e cheia de boas sacadas da estrelinha, toda rápida e direta nos trejeitos que escolheram colocar, sendo muito marcante na tela.
Visualmente o longa usa muito do desenho de mesa tradicional do início da Disney, e alguns atos computacionais bem colocados, mas essa estrutura mais clássica deu um tom bonito na tela, sendo charmoso de ver e até dando certas nuances nostálgicas, de modo que a pequena cidade de Rosas tem seu charme, tem moradores bem criativos e dispostos para as danças, e com essa técnica as cores acabaram sendo bem mais realçadas e chamativas, porém para os amigos que gostam da tecnologia 3D, acabou ficando algo pouco imersivo, com raríssimos atos saindo para fora da tela, de modo que foi até engraçado uma criança sentada atrás de mim falando pra mãe que o 3D tinha desligado logo depois da primeira cena, e tenho de concordar com ele, que o filme não brincou em quase nada, e principalmente na cena das bolinhas dos desejos que poderia ficar genial com a tecnologia, o resultado acabou bem morno.
Enfim, as canções são bem marcantes, a principal já estava na boca da garotada antes do longa lançar, e algumas tem pegadas intensas e chamativas, ou seja, é o tradicional que a Disney sempre preza, e dessa forma acaba sendo um filme gostoso e rápido de conferir, que claro, passa longe de tudo o que muitos amam na companhia, mas que é bonito, tem um charme leve e sem soar forçado acaba agrando mais que tudo, então vale a dica para toda a família. E é isso meus amigos, eu fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até breve.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado por comentar em meu site... desde já agradeço por ler minhas críticas...