Beekeeper - Rede de Vingança (The Beekeeper)

1/13/2024 02:26:00 AM |

O mais engraçado de um filme cheio de explosões e dinâmicas de pancadarias e tiros é você que vai quase todo dia ao cinema não ter visto o trailer dele antes de estrear, pois esse estilo tem toda a pinta de blockbuster e facilmente precisa de uma grande divulgação para chamar a atenção, e pasmem fui hoje ao cinema conferir "Beekeeper - Rede de Vingança" sem saber praticamente nada dele, tendo visto se não me engano uma propaganda rápida e nada mais, ou seja, cheguei na sessão da Imax sem qualquer expectativa, e isso foi excelente, pois a trama entregou algo sem nenhuma promessa e me divertiu num nível tão bacana, com tantas cenas impossíveis, que ao final a única coisa que eu queria saber é quando iria sair alguma continuação, o que ainda não tem nem nada em mente para acontecer. Ou seja, é o famoso filme aonde um homem sai em vingança contra aqueles que acabaram com a vida de alguém muito querido pelo protagonista, e sendo um membro aposentado de uma agência de elite secreta, sai destruindo tudo e todos que tiveram qualquer conexão com o caso, claro tendo muitas "paias" (cenas falsas absurdas de acontecer) aonde todos atiram aos montes, cercam o protagonista e nunca acertam ele, e ele só numa virada de mão já arremessa o cara escadaria abaixo, mas que é interessante de ver, tem muita ação, e ainda brincou com todo o processo da criação de abelhas, afinal ele é o apicultor!

No longa vemos que Adam Clay não vai parar até acabar com o sistema criminoso responsável pela morte de sua amiga. O plano de vingança brutal de Clay, um ex-agente de uma organização secreta poderosa conhecida como “Beekeepers”, ganha dimensões nacionais envolvendo governos e as instituições mais influentes do mundo. Determinado a fazer justiça com suas próprias mãos, ele está disposto a tudo e não vai poupar ninguém para concluir seu plano.

Sabemos bem o potencial do diretor David Ayer, e junto de um roteiro de Kurt Wimmer era óbvio que não entregariam algo ruim, pois é ação imponente com uma direção maluca e um protagonista que não mede esforços para dar seu máximo na tela, e dessa forma o longa acaba sendo totalmente explosivo e insano, no melhor modo de dizer essas palavras, pois o filme traz um homem que não importa o que apareça na sua frente, ele vai socar e passar por cima mesmo para conseguir chegar no ponto máximo de seu objetivo, ou seja, o começo da cadeia de golpes. Ou seja, é o tradicional longa cheio de pancadarias, mas que funciona tão bem do começo ao fim que mesmo sendo tudo falso demais de acontecer acabamos entrando no clima e vibrando com toda a intensidade das coisas quer fazem até as poltronas chacoalhar, mostrando que o diretor sabia exatamente o que queria entregar, e fez algo pronto para envolver o público, agora é ver se dá lucro para uma continuação, pois deixaram abertura para essa possibilidade.

Quanto das atuações, todo mundo sabe o que vai encontrar em um filme com Jason Statham, que é muita pancadaria, lutas bem coreografadas, muita intensidade, pouquíssimas palavras, e claro seu carisma imenso mesmo sendo um brutamontes, de forma que trabalha sempre trejeitos irônicos e traz desenvoltura para tudo na tela, ou seja, seu Adam Clay facilmente poderia ser qualquer personagem do ator na tela, e ele agrada com o que faz. Já vi agentes que perseguem um personagem, mas o que a Verona de Emmy Raver-Lampman faz é de tirar o chapéu, pois não desiste de toda a investigação para capturar o protagonista, mesmo ele estando vingando sua mãe, ou seja, a atriz foi bem persistente com sua personagem e chamou atenção ao menos. Agora quem está irritante e bem diferente na tela é Josh Hutcherson com seu Derek Danforth trabalhando alguns trejeitos bem irônicos e desenvolvendo toda a canalhice clássica de alguns filhinhos-de-papai que podem e fazem tudo o que querem do jeito que querem, sendo um personagem bem diferente na carreira dele, e com um trabalho marcante também. Ainda tivemos bons atos de Bobby Naderi com seu agente Wiley acompanhando a protagonista para todo lado, Jemma Redgrave como uma presidente e mãe do vilão, mas sem dúvida quem dá um tom bem irônico em muitas cenas é Jeremy Irons com seu Wallace Westwyld cheio de sacadas e dinâmicas amarradas com precisão, isso sem falar de muitos outros capangas e "empresários" do ramo do crime que apenas aparecem rapidamente, tendo o destaque para David Witts com seu Garnett bem "corajoso" em cena.

Visualmente a trama tem uma boa pegada do protagonista inicialmente no celeiro da casa da amiga aonde faz suas colmeias para criar abelhas e destruir vespas, vemos depois uma companhia de mineração de golpes de dinheiro através de vírus, algo bem cibernético, cheio de telas e todo um show de cores (isso ocorre uma segunda vez em outro ponto da companhia), e claro o protagonista botando abaixo ambas as instalações seja com gasolina e explosivos, ou na base do soco, tiro e bomba no segundo ataque, depois vemos uma casa de férias da presidência rolando uma festa tremenda e a pancadaria rolando solta no meio dos convidados bebendo, comendo e gritando, ou seja, a equipe de arte foi bem luxuosa de ambientes, e claro de efeitos pirotécnicos e muitas coisas para serem quebradas.

Enfim, é um filme bem divertido, que até tem falhas e de cara já falei que é cheio de situações falsas demais, mas que lotado de ação, tiros, explosões e tudo mais acaba valendo ser visto na telona gigante da Imax ou da maior sala possível com muito som potente, pois mesmo não sendo 3D, todas as explosões, tiros e tudo mais faz a poltrona vibrar em cada ato dando uma imersão gigante que certamente você não terá em sua casa, então fica a dica para depois não ficar falando que não gostou do que viu. E é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.


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