Sabemos bem o potencial do diretor David Ayer, e junto de um roteiro de Kurt Wimmer era óbvio que não entregariam algo ruim, pois é ação imponente com uma direção maluca e um protagonista que não mede esforços para dar seu máximo na tela, e dessa forma o longa acaba sendo totalmente explosivo e insano, no melhor modo de dizer essas palavras, pois o filme traz um homem que não importa o que apareça na sua frente, ele vai socar e passar por cima mesmo para conseguir chegar no ponto máximo de seu objetivo, ou seja, o começo da cadeia de golpes. Ou seja, é o tradicional longa cheio de pancadarias, mas que funciona tão bem do começo ao fim que mesmo sendo tudo falso demais de acontecer acabamos entrando no clima e vibrando com toda a intensidade das coisas quer fazem até as poltronas chacoalhar, mostrando que o diretor sabia exatamente o que queria entregar, e fez algo pronto para envolver o público, agora é ver se dá lucro para uma continuação, pois deixaram abertura para essa possibilidade.
Quanto das atuações, todo mundo sabe o que vai encontrar em um filme com Jason Statham, que é muita pancadaria, lutas bem coreografadas, muita intensidade, pouquíssimas palavras, e claro seu carisma imenso mesmo sendo um brutamontes, de forma que trabalha sempre trejeitos irônicos e traz desenvoltura para tudo na tela, ou seja, seu Adam Clay facilmente poderia ser qualquer personagem do ator na tela, e ele agrada com o que faz. Já vi agentes que perseguem um personagem, mas o que a Verona de Emmy Raver-Lampman faz é de tirar o chapéu, pois não desiste de toda a investigação para capturar o protagonista, mesmo ele estando vingando sua mãe, ou seja, a atriz foi bem persistente com sua personagem e chamou atenção ao menos. Agora quem está irritante e bem diferente na tela é Josh Hutcherson com seu Derek Danforth trabalhando alguns trejeitos bem irônicos e desenvolvendo toda a canalhice clássica de alguns filhinhos-de-papai que podem e fazem tudo o que querem do jeito que querem, sendo um personagem bem diferente na carreira dele, e com um trabalho marcante também. Ainda tivemos bons atos de Bobby Naderi com seu agente Wiley acompanhando a protagonista para todo lado, Jemma Redgrave como uma presidente e mãe do vilão, mas sem dúvida quem dá um tom bem irônico em muitas cenas é Jeremy Irons com seu Wallace Westwyld cheio de sacadas e dinâmicas amarradas com precisão, isso sem falar de muitos outros capangas e "empresários" do ramo do crime que apenas aparecem rapidamente, tendo o destaque para David Witts com seu Garnett bem "corajoso" em cena.
Visualmente a trama tem uma boa pegada do protagonista inicialmente no celeiro da casa da amiga aonde faz suas colmeias para criar abelhas e destruir vespas, vemos depois uma companhia de mineração de golpes de dinheiro através de vírus, algo bem cibernético, cheio de telas e todo um show de cores (isso ocorre uma segunda vez em outro ponto da companhia), e claro o protagonista botando abaixo ambas as instalações seja com gasolina e explosivos, ou na base do soco, tiro e bomba no segundo ataque, depois vemos uma casa de férias da presidência rolando uma festa tremenda e a pancadaria rolando solta no meio dos convidados bebendo, comendo e gritando, ou seja, a equipe de arte foi bem luxuosa de ambientes, e claro de efeitos pirotécnicos e muitas coisas para serem quebradas.
Enfim, é um filme bem divertido, que até tem falhas e de cara já falei que é cheio de situações falsas demais, mas que lotado de ação, tiros, explosões e tudo mais acaba valendo ser visto na telona gigante da Imax ou da maior sala possível com muito som potente, pois mesmo não sendo 3D, todas as explosões, tiros e tudo mais faz a poltrona vibrar em cada ato dando uma imersão gigante que certamente você não terá em sua casa, então fica a dica para depois não ficar falando que não gostou do que viu. E é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.
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