Não sei mais em quem apostar, o Oscar de animação promete ser na minha opinião o mais concorrido de todos, claro ainda temos a principal aposta de Hollywood no fim do ano: "Tintim", mas ainda não dei nada pra ele. Hoje vendo "Happy Feet 2: O Pinguim", me fez relembrar os velhos clássicos da Disney, onde as músicas fazem parte da emoção ditada para que o filme seja conduzido.
Na sequência do sucesso ganhador do Oscar de Melhor Animação, Happy Feet 2 leva o público de volta às paisagens magníficas da Antártica e os reúne com o pinguim sapateador mais famoso do mundo, Mano, o amor de sua vida, Gloria e seus velhos amigos Ramon & Amoroso. Mano e Gloria agora tem um filho, Erik, que se esforça para encontrar seus próprios talentos no mundo do Pinguim Imperador. Porém, novos perigos ameaçam a nação pinguim e todos vão precisar trabalhar – e dançar – para salvá-la.
A sequência no quesito técnico está anos luz a frente do original, agora neve e água parecem tão reais que ninguém diz que foi feita por computadores, está um visual caprichado de maravilhas no gelo, a história agora volta ao famoso degelo polar e as mudanças climáticas, mas esta vez ficou mais voltada para os animais do que tanto ao apelo humano que houve no primeiro.
Os pinguins estão como sempre bem carismáticos e cantantes, e com isso como disse relembrou as boas produções Disney e suas canções compostas por Elton John e Phill Collins que emocionavam o público, aqui até temos algumas originais, mas as mais envolventes estão nas já conhecidas do público em geral, e a música da cena final junto dos elefantes marinhos fez esse Coelho aqui lavar o óculos 3D.
Falando no 3D, achei completamente desnecessário, pois são algumas cenas com boa profundidade e algumas jogadas de neve para fora da tela, portanto é dispensável e caso queira pode economizar um dinheiro vendo em 2D.
Os personagens novos inseridos na trama são interessantes, só que não cativam tanto o público como fazem os pinguins. O papagaio do mar até tentaram jogar o foco bastante nele, mas acaba sumindo tanto quanto o elefante marinho que aparece rapidamente no início para voltar no final apenas. Os camarões Bill e Will, estão tão destacados que aqui parecem ser como o Scrat da "A Era do Gelo", apenas aparecendo para cenas avulsas do filme e nelas é onde está presente a maior parte do 3D do filme.
O filme como um todo, é agradável, mas é mais do mesmo, porém ainda conseguiu emocionar, o que é um ponto importante, eu não acredito que tenha fôlego para um terceiro, mas Hollywood é sempre uma incógnita e dando resultado de bilheteria é certeza uma nova aparição. Recomendo que vejam mais como um revival das boas animações cantadas de antigamente do que como uma história nova para ver no cinema, que assim será mais bem aproveitado e mais agradável de assistir. É isso, mas daqui a pouco tem mais filmes por aqui nessa semana que vai ser longa de posts. Abraços.
Leia Mais
Na sequência do sucesso ganhador do Oscar de Melhor Animação, Happy Feet 2 leva o público de volta às paisagens magníficas da Antártica e os reúne com o pinguim sapateador mais famoso do mundo, Mano, o amor de sua vida, Gloria e seus velhos amigos Ramon & Amoroso. Mano e Gloria agora tem um filho, Erik, que se esforça para encontrar seus próprios talentos no mundo do Pinguim Imperador. Porém, novos perigos ameaçam a nação pinguim e todos vão precisar trabalhar – e dançar – para salvá-la.
A sequência no quesito técnico está anos luz a frente do original, agora neve e água parecem tão reais que ninguém diz que foi feita por computadores, está um visual caprichado de maravilhas no gelo, a história agora volta ao famoso degelo polar e as mudanças climáticas, mas esta vez ficou mais voltada para os animais do que tanto ao apelo humano que houve no primeiro.
Os pinguins estão como sempre bem carismáticos e cantantes, e com isso como disse relembrou as boas produções Disney e suas canções compostas por Elton John e Phill Collins que emocionavam o público, aqui até temos algumas originais, mas as mais envolventes estão nas já conhecidas do público em geral, e a música da cena final junto dos elefantes marinhos fez esse Coelho aqui lavar o óculos 3D.
Falando no 3D, achei completamente desnecessário, pois são algumas cenas com boa profundidade e algumas jogadas de neve para fora da tela, portanto é dispensável e caso queira pode economizar um dinheiro vendo em 2D.
Os personagens novos inseridos na trama são interessantes, só que não cativam tanto o público como fazem os pinguins. O papagaio do mar até tentaram jogar o foco bastante nele, mas acaba sumindo tanto quanto o elefante marinho que aparece rapidamente no início para voltar no final apenas. Os camarões Bill e Will, estão tão destacados que aqui parecem ser como o Scrat da "A Era do Gelo", apenas aparecendo para cenas avulsas do filme e nelas é onde está presente a maior parte do 3D do filme.
O filme como um todo, é agradável, mas é mais do mesmo, porém ainda conseguiu emocionar, o que é um ponto importante, eu não acredito que tenha fôlego para um terceiro, mas Hollywood é sempre uma incógnita e dando resultado de bilheteria é certeza uma nova aparição. Recomendo que vejam mais como um revival das boas animações cantadas de antigamente do que como uma história nova para ver no cinema, que assim será mais bem aproveitado e mais agradável de assistir. É isso, mas daqui a pouco tem mais filmes por aqui nessa semana que vai ser longa de posts. Abraços.