A sinopse nos conta que Ruby era muita agitada. Seu dono original a entregou à Rhode Island Society for the Prevention of Cruelty to Animals por causa de sua personalidade geralmente "incontrolável". O filhote fofo foi rapidamente adotado e depois devolvido - cinco vezes. As coisas pareciam bastante sombrias para a mistura de border collie e pastor australiano. Horas para ser sacrificada, o policial Daniel O'Neil ficou apaixonado pela filhote de 8 meses. Ele achou que ela tinha potencial e decidiu perseguir seu sonho de ser um oficial canino. Este poderia ser o seu novo parceiro? Esta é a verdadeira história de como esses dois azarões encontraram seu sonho juntos.
O mais engraçado é que a diretora Katt Shea tem como base de estilo muitos filmes de terror, ou seja, ela gosta de causar o caos nas cabeças das pessoas, mas pelas cenas dos créditos foi a cachorra Bear que causou o terror na cabeça dela tentando fazer com que ficasse na posição de filmagem, ou seja, ao dar uma passeada também por um gênero mais leve, contando uma história real bonita, conseguiu ser simples e objetiva, não querendo enfeitar nada, mostrando a adoção, o treinamento, o teste e o resgate final, tudo como deveria ser funcional, que quem já viu muitos filmes do estilo vai assistir tranquilo sabendo exatamente aonde vai acontecer cada coisa, tendo alguns se emocionando mais, outros menos, mas mostrando principalmente que a diretora sabe brincar sem ser com sangue e mortes.
Quanto das atuações, a maioria conhece o ator Grant Gustin pela série "Flash", e já estou quase tendo a certeza que ele é realmente agitado, pois fez assim o personagem por lá e aqui seu Daniel O'Neil é quase um poço de ansiedade, passando bem a personalidade que o verdadeiro Daniel passou para ele na história, ou seja, o jovem foi gentil com o cão, soube dosar olhares e comandos, e acabou agradando com o que fez. A cachorra Bear entregou muita personalidade também para sua Ruby, sendo faceira e brincalhona, mas também sabendo conduzir bem seus atos chamativos. Ainda tivemos bons atos com Scott Wolf como Matt Zarella, capitão da unidade K9, Kaylah Zander bem emocional como a esposa grávida do protagonista, mas sem dúvida todo o carinho na tela entre os secundários recaiu para Camille Sullivan com sua Pat Inman, que não serve para trabalhar em um lugar desse tipo por se apegar demais aos animais, e querer todos para si.
Visualmente a trama trabalhou bem a casa do protagonista, bagunçada por ter um bebê, mas ainda mais zoneada com a chegada do cão sapeca cheio de energia, vemos um pouco da unidade K9 com seus aparatos de treinamento, vemos um pouco do abrigo de animais, e praticamente todo o restante do longa são atos na floresta, que a diretora meio que abusou um pouco querendo nos dar a visão do animal com menos cores andando pra lá e pra cá quase deixando algo nauseante, mas que funcionou para sua proposta.
Enfim, como falei no começo é um filme simples e objetivo, que entrega na tela o que promete que é o gracejo do cachorro e sua esperteza sendo mostrada com afinco para entrar no agrupamento, sendo uma trama real que então já se era esperado tudo o que iria acontecer. Como não é um filme muito novo na plataforma acredito que muitos já tenham conferido, principalmente os amantes de animais, mas quem não deu o play e quiser algo leve e gostoso de conferir, vale a recomendação. E é isso meus amigos, eu fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais textos, então abraços e até logo mais.
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