Diria que o diretor Viktor Glukhushin até trabalhou bem o roteiro de Vasily Rovenskiy, que já trouxe muitas obras suas para cá, mas precisava ter feito com que a história e os personagens fluíssem melhor na tela ao invés de apenas contar a trama, de tal forma que até os bichinhos bobos que seriam o ponto cômico da trama acabam simbólicos demais no envolvimento completo da história. Ou seja, não é algo ruim de ver, mas fica no ar aquela emoção mais chamativa que os estúdios procuram colocar no estilo, não empolgando e nem cativando como deveria, o que é uma pena, pois visualmente tudo é bem bonito na tela.
E como já falei que os personagens não entregam nenhum carisma, diria que a protagonista Marie até tenta ser mais simbólica, mas é muito morna de estilo, sendo daquelas até esquecíveis demais, ou seja, nem dá vontade de torcer por ela. Da mesma forma o príncipe soldadinho Georg tem personalidade e estilo, mas falharam em não colocar alguém mais forte e imponente na tela. Os vilões soaram artificiais de estilo, nem causando muito na tela, sendo até meio bobos de se ver, e assim sendo esquecíveis também, já os bichos de pelúcia que acompanham os protagonistas acabam sendo engraçados de ver, mas nada que chamasse muita atenção.
Visualmente como disse no começo, o longa é impecável, sendo belíssimo de texturas e cheio de nuances, mostrando porões, cozinhas, castelos, cachoeiras, entre festas e escadarias tão bem colocadas que chegam a ser tridimensionais sem óculos, com ambientes voando e tudo mais, ou seja, poderiam ter colocado com a tecnologia que chamaria ainda mais atenção.
Enfim, é uma animação que até vale como um bom passatempo para os pequenos, mas não espere muito dela senão a chance de se desapontar é bem alta. E é isso meus amigos, fico por aqui agora, mas já vou conferir meu 400° filme desse ano na sequência, então volto mais tarde com o texto dele, deixo vocês com meus abraços por enquanto e até logo mais.
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