Claro que o diretor e roteirista Steven LaMorte quis dar uma pegada bem diferente para o seu monstro assassino, usando até um pouco de coisas fora de senso total, mas como a ideia foi brincar com o personagem e com as mortes bem ousadas que são entregues, o resultado acaba chamando muita atenção, tendo sua desenvoltura e intensidade, de forma que mesmo quem não é tão fã do estilo propriamente dito acabará entrando no clima tosco da produção, sendo algo meio próximo de outros filmes do estilo, como "Terrifier", mas contando com a pegada natalina, de alguém que não curte a data e acaba atacando quem queira festejar. Ou seja, muitos andam reclamando do filme na internet, mas com toda certeza foram conferir achando ser mais uma versão de "O Grinch" de Dr. Seuss, mas não espere isso, senão a chance de reclamar de tudo é bem alta.
E já que falei em "Terrifier", o ator David Howard Thornton que fez o palhaço protagonista assassino lá, vem agora como o bichão verde Malvado aqui, entregando claro seus trejeitos bem marcados e mortes feitas da melhor forma possível, que acaba sendo por vezes engraçada, mas também bem encaixada, o que acaba agradando dentro da trama. A jovem Krystle Martin acabou soando um pouco forçada demais com sua Cindy, de modo que acaba inicialmente sendo pacata demais e assustada demais, mas depois acaba virando quase uma guerreira ninja treinando em tão pouco tempo que não convence com tudo o que faz. Ainda tivemos o policial jovem que entrega ares apaixonados rapidamente de cara que Chase Mullins acaba desenvolvendo, e o policial já antigo que de cara se nota que está envolvido com a prefeita, ambos feitos por Erik Baker e Amy Schumacher, que até tentam entregar alguns trejeitos, mas nada que seja surpreendentes suficiente na trama, ao ponto que torcemos para serem comidos logo.
Visualmente a trama também tem um estilo meio que exagerado, com mortes bem estraçalhadas e estranhas, mas que dão o show para o filme com tripas voando, pessoas sendo trituradas e tudo mais que você possa imaginar, e claro nos atos de luta/armas a jovem e o cara que parece o Papai Noel atacam com coisas bem intensas e interessantes de ver, dando um tom ainda mais bizarro para tudo.
Enfim, é daqueles filmes que muitos vão odiar, outros vão gostar bastante da entrega, mas que entrega o que se propõe a fazer, e assim sendo acaba sendo bacana de ver. Claro que volto a frisar para não ir conferir esperando um longa natalino tradicional ou um terror bem montadinho com algum suspense, pois não é essa a ideia, mas foi até melhor do que eu esperava ver, valendo a recomendação com essas ressalvas. E é isso pessoal, fico por aqui hoje mais uma vez agradecendo o pessoal da A2 Filmes, e volto amanhã com mais textos, então abraços e até logo mais.
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