Diria que a diretora Helena Hufnagel foi bem corajosa para adaptar o livro best-seller de Kerstin Gier, pois não é uma obra fácil, tendo diversos ambientes diferenciados e um tom dramático que se fosse mal trabalhado com atores inexperientes acabaria ficando bem sem nexo, mas felizmente isso não ocorreu, pois sua trama acabou tendo uma desenvoltura gostosa, trabalhando bem a dramaticidade e até mesmo o mini-romance acabou funcionando, de tal forma que vemos algo dinâmico cheio de nuances, e principalmente cheio de ambientes diferentes, afinal os sonhos de todos eram bem complexos e amplos, que acabaram funcionando demais. Ou seja, a diretora encontrou uma forma interessante de amarrar tudo com tantas nuances, que quem olhar de relance acreditará que está vendo até uma produção gigantesca britânica/americana, mas que feito na Alemanha conseguiu ser chamativo e ter um bom atrativo para o público de todas as idades.
Quanto das atuações, diria que ela conseguiu um elenco bem disposto a se jogar na produção, de modo que Jana McKinnon soube segurar bem a profundidade de sua personagem Liv, trabalhando bem cada nuance da personagem como alguém direta e que não se segura, cheia de dinâmicas e bem disposta a desvendar como se salvar de qualquer maneira, e claro que ficamos esperando ela fazer o que aprendeu, sendo algo bem chamativo e que funcionou bastante na tela. O jovem Rhys Mannion de cara já entrega a possibilidade de romance, de forma que seu Henry tem bons olhares e soube ser enfático no seu desejo para conquistar a moça, chamando bem a atenção e agradando com seus atos. Théo Augier Bonaventure até trabalhou bem seu Grayson, mas pareceu meio eufórico/explosivo demais com seus trejeitos, de modo que não convence muito em seus atos, mas não foi ruim, só poderia ser mais calmo. Ainda tivemos muitos outros bons personagens, valendo um rápido destaque para Josephine Blazier com sua Anabel completamente maluca e explosiva e Riva Krymalowski com sua Mia meio simples de expressões, mas com uma boa conexão com a protagonista.
Agora sem dúvida o show da trama ficou por conta do visual, com o corredor dos sonhos bem planejado com várias portas e estilos, cada um determinando uma pessoa, com a "chave" sendo algo do sonhador, trabalhando alegorias e ambientes bem diferentes e intensos, com muito mais brilho e desenvoltura cênica do que a vida real, trabalhando bem todo o lado dos raios chamando o pesadelo, e brincando com cores, texturas e calores de luzes, ou seja, um trabalho bem amplo da equipe de arte para ninguém botar defeito no que fizeram.
Enfim, é um filme bem trabalhado com uma ideia simples e dinâmica, que vai funcionar como um bom passatempo para quem gosta de tramas mistas para jovens, mas que não se prende a detalhes deixando florear bem ideias e claro sonhos, de modo que quem der o play sem esperar nada vai encontrar um bom filme, já o pessoal que leu o livro anda reclamando pela internet afora já que o filme mudou muita coisa, mas isso é o básico da maioria dos filmes, então releve e veja que vai valer a pena. E é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.
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