No longa vemos que o adorável urso Paddington retorna ao Peru para visitar sua querida Tia Lucy, acompanhado pela família Brown. A viagem, que promete ser uma reunião afetuosa, logo se transforma em uma jornada cheia de surpresas e mistérios a serem resolvidos. Enquanto explora a floresta amazônica, Paddington e seus amigos encontram uma variedade de desafios inesperados e se deparam com a deslumbrante biodiversidade do local.
Muitos vão achar que a principal mudança do longa é não termos Sally Hawkins como Mary Brown no longa, mas a maior mudança foi por trás das câmeras que trocaram desde roteiristas, editores e até mesmo a direção em relação aos demais longas, de forma que ficou bem notável isso na tela, porém o diretor estreante em longas Dougal Wilson fez o dever de casa e manteve a equipe gráfica dos anteriores, melhorando ainda mais toda a sensação de presença na tela, aonde vemos os personagens animais tão bem presentes na selva e nas dinâmicas, junto de tudo que quase fez parecer real na tela, mas sabemos que não, as mensagens de companheirismo e família também foram bem alocados pelo diretor na tela, porém o grupo de roteiristas poderiam ter melhorado um pouco os diálogos, pois não sei se foi pela dublagem ou pelo texto em si, mas a trama ficou com algumas falas tão bobas que até mesmo as crianças vão achar exagero da parte da equipe técnica.
Quanto das atuações ou melhor das dublagens, Bruno Gagliasso voltou a dar voz ao ursinho Paddington, que está ainda mais charmoso e envolvente, conseguindo conquistar tudo do começo ao fim, sabendo dosar entrega e personalidade, cativando o público a lhe seguir, e cheio de urros conseguiu ficar bem encaixado como o protagonista que é. Os demais da família voltaram no famoso estilo corrido, bem colocados como personagens secundários sem sumir, de forma que não chegam a ter algum destaque realmente, mas sabendo encaixar os detalhes acaba agradando bem. Agora quem ficou muito estranho em cena foi Antonio Banderas como o "vilão" da trama, pois acabaram transformando ele quase em uma caricatura, o que acaba sempre rolando nos filmes do urso, porém diferente de Hugh Grant que fez o vilão no último filme, e aqui aparece apenas no final, que tinha traquejos, mas era multifacetado, o ator espanhol acabou ficando forçado demais, claro também devido a dublagem que lhe deram, mas não chega a incomodar. E outra que forçou a amizade com um lado musical e coisa demais escondidas foi Olivia Colman como a Reverenda Madre.
Visualmente já disse e reforço, o longa está lindo de ver na tela, tendo a mudança para o meio da selva um grande ganho para o estilo que era britânico demais, de tal forma que vemos agora muito mais dinâmicas, toda uma sensação meio como nos filmes da antiga Sessão da Tarde, com uma computação de primeiro nível misturando os humanos com os animais, tendo um barco casa bem marcante, o asilo de ursos aposentados cuidado por freiras dançantes e até mesmo as ruínas incas foram bem trabalhadas para o fechamento com um El Dorado diferente de tudo o que era esperado, mas cheio de boas nuances alaranjadas.
Enfim, é um filme totalmente infantil, que dá para curtir se não for esperando algo diferente disso, e assim sendo vale para levar os menorzinhos para verem o ursinho e todas suas dinâmicas na tela. Então fica a recomendação e eu fico por aqui hoje, voltando amanhã com mais dicas, então abraços e até lá.
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