O diretor e roteirista Sang-ho Yeon ficou muito famoso pelo filmes "Invasão Zumbi" e sua sequência, e claro se no primeiro projeto não teve um orçamento grandioso, na sequência já teve efeitos aos montes e aqui ele praticamente fez um filme inteiro com computação digital, de modo que a ideia toda é bem interessante, brinca bastante com a ideia de clonagem, mas deu um tom artificial demais para os personagens, de modo que todos ali pareceram mais robôs do que humanos, e se for para o mundo ficar realmente assim é melhor nem inventarem algo assim, de tal forma que acabou faltando dar um algo a mais para que a produção empolgasse. Claro que o erro da trama não foi essa escolha, mas sim do alongamento do projeto, que dava para ficar mais contido e gerar algo mais chamativo para os momentos que ocorrerão após o fim desse filme, mas o lado sentimental de uma filha vendo a mãe lutar ficou maior, e assim o resultado que o diretor desejava ficou mais próximo desse sentido, que não é errado, mas que dava para conter um pouco e transformar o filme ao invés de repetições cênicas em algo mais explosivo mesmo.
Sobre as atuações, basicamente tenho de falar claro de Kang Soo-young que fez bons atos com sua Seohyun, sempre com um semblante bem sério e marcado, mas trabalhando realmente como uma pesquisadora deve fazer, mas pareceu mais velha do que a personagem aparentava, o que não foi um problema gigantesco, pena que não poderá estar na continuação já que faleceu no ano passado, então o longa acabou sendo uma homenagem para ela, e acredito até que deixaram mais cenas suas do que o normal justamente por esse motivo. Do outro lado do vidro, sendo pesquisada e usada para todos os tipos de testes está Kim Hyun-joo com sua soldado Jung Yi ou já na versão robótica Jung_E, entregando muita coreografia nas lutas, trabalhando realmente facetas de exército e sendo imponente nas cenas que foi colocada, agradando também. E por fim tenho de falar de Ryu Kyung-Soo que exagerou nos atos cômicos, fazendo piadinhas para todos os lados com seu Sang-Hoon, mas nos atos finais botou o corpo pra luta e foi bem também, então de certa forma conseguiu chamar a atenção para si.
Agora visualmente se falei que o filme do Homem-Formiga foi 99% computacional, aqui posso dizer que foi 100%, pois não temos nada no filme que tenha algum conteúdo mostrando alguma paisagem realista, pelo contrário vemos os prédios submersos, trens voadores, muitos robôs e tudo mais que deu a nuance apocalíptica para o longa, não sendo algo ruim, pois tudo é bem convincente de ver na tela, mas diria que mesmo mostrando a computação sendo transformada na tela poderiam ter ambientado melhor o longa em mais lugares fora do laboratório, tanto que as cenas finais mesmo sendo dentro do trem tem mais vida que todo o restante do filme.
Enfim, é um filme interessante de proposta, mas que como falei deixou muito para uma possível continuação, então alongou muitos momentos, repetiu muitos atos e não fluiu facilmente como um filme do gênero de ação deveria ser, não sendo algo ruim repito, porém forçou a homenagem para a artista e deixou de lado a possibilidade de ir além, sendo algo que recomendo com essas ressalvas de ficarmos esperando muito e não acontecer. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.
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