Confesso que fui um dos que riram quando viu o trailer mostrando uma índia com um arco e flecha enfrentando um ser completamente evoluído e cheio de armas tecnológicas, mas a sacada do diretor e roteirista Dan Trachtenberg foi mostrar que a jovem enxerga muito mais que os demais ao seu redor, vendo como se camuflar do bichão, usando técnicas de luta bem dispostas, e claro num primeiro momento não sendo vista como um perigo para ele, se preparar para ir em suas fraquezas, ou seja, tudo bem armado para um bom filme. E mais do que isso, o diretor não economizou nos atos fortes e violentos que seus antecessores ficaram com tanto medo de entregar, ao ponto que o filme facilmente para passar nos cinemas sofreria grandes sanções, mas como no streaming praticamente tudo é permitido, botou cortes de corpos, decepações bem mostradas, cabeças rolando, e claro sangue voando para todos os lados, de tal forma que o filme todo acaba chamando muita atenção pela desenvoltura completa, e assim chamando atenção tanto dos fãs quanto dos críticos mundiais que estão amando tudo o que foi entregue. Ou seja, sem dúvida alguma é um bom filme, que funciona completamente dentro da proposta, mas que segue o tradicional do estilo que é matança e caça versus caçador, sem algo que vá realmente além disso, e assim sendo como disse no começo é um filme para os fãs da franquia, que estavam bem tristes depois dos últimos filmes do bichão.
Sobre as atuações, diria que a jovem Amber Midthunder entendeu demais o que o diretor queria de sua Naru, pois vemos uma mulher de personalidade forte, mas com fraquezas e simplicidades, ao ponto que não leva desaforo para casa, luta como qualquer homem, e mais do que isso é esperta e pronta para a ação, de tal forma que conseguiu chamar atenção, fazer bons trejeitos expressivos com as devidas nuances e lutar muito bem com tudo, demonstrando um bom conhecimento de técnicas de luta dela ou sua dublê, ou seja, foi bem no que fez e se inventarem de continuar a proposta a partir dali vai ficar bacana de usá-la com os desenhinhos mostrados nos créditos. Dakota Beavers fez um bom Taabe, mas seu personagem embora imponente não pareceu tão forte, ficando o jovem sempre com as mesmas expressões secas e não tão impactantes, ao ponto que pareceu faltar vontade na maioria dos momentos. Quanto aos demais, nem posso dizer que fizeram grandes atos chamativos para dar algum destaque, pois os demais índios apenas fizeram a base tradicional, os colonizadores fizeram algumas caras e bocas exageradas, então sobra para destacar realmente apenas Dane DiLiegro apenas pelas suas movimentações com a roupa imensa do Predador, mas a expressividade coube claro à equipe de computação, então apenas lutou bem.
O visual da trama foi muito bacana de ver, pois colocando as grandes planícies americanas nos anos 1700, mostrando um pouco da vida dos comanches com os colonizadores na espreita, todo o ar bacana do acampamento, um pouco das festividades, dando uso para o pântano, para a floresta em si, e claro muitos elementos medicinais interessantes, que acabam sendo usados até para algo a mais, o aprender de armas, e claro toda a camuflagem e a carapaça interessante e cheia de apetrechos do protagonista alienígena que foram bem marcantes, com o seu sangue verde gosmento e clássico da série.
Enfim, é um filme com um bom envolvimento, com boas lutas e tiros, que funciona bem dentro da proposta da série completa, sendo um bom primeiro contato do alien com os humanos, mas que não sei se irão dar muito seguimento por ali, ou o que farão para frente, pois como disse é um filme feito por e para fãs, e assim sendo esperaremos envolvimentos futuros. E é isso meus amigos, indico ele para quem gosta do gênero terror com aliens, e que curta o personagem, pois do contrário será apenas um filme que não vai fazer você ser fã dele, então fica a dica, e eu fico por aqui hoje, então abraços e até logo mais.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado por comentar em meu site... desde já agradeço por ler minhas críticas...