As Palavras

12/14/2012 12:07:00 AM |

Alguns filmes são interessantes pelo fato de contar uma história de forma que a narrativa siga um fluxo de tal forma que mesmo descobrindo logo no início toda a meada dele não atrapalhe o contexto geral, esse é o primórdio de "As Palavras", que não fica nem mesmo sempre voltando cada vez mais pra trás para que as histórias sejam contadas, o dom de as palavras serem contadas acabam sendo bem transmitidas pelos personagens principais, fazendo com que tudo seja bem explicado e contado de uma forma gostosa.

Sinopse

Não posso nem falar muito sobre a história do filme senão acabo estragando o link completo que embora seja descoberto de forma fácil, é a parte mais interessante da história toda, e é bem demonstrada pelos diretores em todos os planos onde as histórias são contadas. Temos alguns planos bem interessantes onde os focos não são nem tão fechados mas conseguimos ver os sentimentos dos atores, e isso é bacana quando conseguem transmitir a sensação para o público.

No quesito atuação, os nomes fortes fazem bem seu dever de casa, Bradley Cooper consegue nas cenas mais fortes segurar a trama, embora em alguns momentos decepcione um pouco, porém não atrapalha em nada e acaba fazendo bem o seu papel. Jeremy Irons nas poucas cenas que está em foco mostra o que falei acima do sentimento do personagem e isso é lindo de se ver, sua verborragia cai como uma luva para o tema do filme que são as palavras bem ditas. Dennis Quaid inicialmente parece que vai ser apenas um narrador, mas nas cenas que precisa atuar faz um papel bem bacana, com boas expressões. Zoë Saldana não diria que incrementou nada para o filme, mas também não atrapalha, tendo apenas uma cena mais forte para tentar chamar a atenção em si. Olivia Wilde também não tem muita importância para a trama sendo apenas um ponto de foco em algumas cenas, sem que tenha muito a ser mostrado. Ben Barnes poderia ser considerado o destaque do filme, principalmente se tivesse mais cenas, porém nos momentos em que o longa está nas suas mãos não decepciona nem um pouco. Os demais atores, em sua maioria são todos figurantes ou figurantes de luxo com poucas falas, então nem vale a pena comentar muito sobre eles.

No quesito visual por termos o longa se passando em 3 partes bem diferentes, acaba que nenhum cenário foi muito trabalhado, mas todos representam bem por onde está se passando. Os objetos cênicos poderiam ter sido um pouco mais bem colocados para dar ar nas épocas que se passam o filme, que deixaria mais interessante, porém se não for muito bem reparado até passam as colocações. Quanto da fotografia, as cenas envelhecidas ficaram muito bem interessantes de se observar, e quando a câmera está num plano mais aberto fica bem notável a preocupação em termos cores destacando cada camada do filme.

A trilha sonora é marcante e bem pontuada para cada cena, fazendo com que o longa não ficasse cansativo, com os momentos mais dramáticos sempre pontuados pela elevação do volume sonoro da música para que o espectador fique ciente dos momentos chaves.

Enfim, é um filme que vale a pena ser visto, não que seja algo que você saia correndo para ver, mas é uma pena que ficou em cartaz por muito pouco tempo nas cidades que passou. Se conseguirem ver vale a pena o ingresso pago, senão assim que sair nas locadoras vejam! Fico por aqui, mas nessa sexta já temos a grande estréia do ano, e nessa semana ainda teremos um estilo de filme novidade aqui no blog, espero gostar e também passar bem para vocês como é ver algo desse estilo. Abraços e até breve então pessoal.


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