Missão Impossível - Protocolo Fantasma

12/22/2011 01:08:00 AM |

Manter uma franquia de modo que ela continue rentável e agrade os fãs é algo que poucos conseguiram até hoje, pois é uma missão pra lá de árdua quiça impossível, e quando o nome da franquia é "Missão Impossível" também é algo que necessita se falar muito, devido ao excesso de cenas de ação as quais fazem parte do contexto do longa, da idade do protagonista e com certeza se ainda mantem forte a ideologia da franquia para que dê público e até leve para mais uma continuação. O que assisti hoje dessa nova sequência "Missão Impossível - Protocolo Fantasma", confirma que todas as dúvidas acimas citadas podem ser esquecidas, pois o filme está com a vitalidade no eixo e sim, deve divertir muito todos que assistirem.

O longa mostra que ao ser acusado pelo bombardeio terrorista ao Kremlin, o agente Ethan Hunt é desautorizado junto com o resto da agência quando o Presidente dá início ao ´Protocolo Fantasma´. Deixado sem qualquer recurso ou apoio, Ethan tem que encontrar uma maneira de limpar o nome de sua agência e prevenir um outro ataque.

Embora os roteiristas tenham mantido a essência da franquia que são as altas cenas de ação, explosão e velocidade cadenciada, pecaram um pouco nos diálogos na minha opinião, pois se vê frases absurdas que nem uma criança diria, e com isso o que se ouvia na sessão em alguns momentos ou era um "nossa", senão um "aff" ou até altas gargalhadas em cenas que não eram para estar acontecendo aquilo. O filme além de divertido, assim como os demais da franquia, menos o primeiro que acho mais sério e complicado que todos os demais, faz boas ligações com os demais embora tenha passado um bom tempo entre o último e talvez a maioria nem deva recordar dos fatos.

Um quesito que vale ressaltar sobre o longa está na produção, afinal assim como discutimos ao sair da sala eu e mais alguns amigos, deve ter um produtor pra cada canto de cena, pois é algo exagerado o que é visto aqui, diversas locações, diversos cenários, diversos elementos cênicos. Tudo faz parte de um contexto gigantesco que a equipe de arte trabalhou muito bem criando objetos reais e alguns computadorizados que até chegam a ser engraçados de tão malucos e acho que nem o MacGyver teria pensado em coisas assim no seu tempo.

Falar das atuações é complicado, embora todos estejam muito bem em cena, como já disse acima temos muitos absurdos acontecendo, coisas que fogem completamente da realidade. Então se você for assistir como uma diversão, irá passar em branco esses defeitos e irá se divertir e gostar de tudo que vê na tela, caso contrário, se prepare para um show de reclamação de tudo que acontece. Embora o protagonista seja Tom Cruise, na minha opinião destacaria a comicidade de Simon Pegg e a sensualidade em cena de Paula Patton, que se quiserem entregar juntamente com o carro que ela desce nas cena da Índia, minha humilde casa está à disposição.

Outro ponto interessante do longa são as tomadas escolhidas, pois embora seja um filme muito ágil, se percebe a preocupação em não estar repetindo as câmeras, então o número variado de tomadas que tiveram de ser feitas para que o pessoal da edição trabalhasse foi algo bem interessante de ser visto na tela, e agradará bem aos mais exigentes.

Nem seria necessário falar, mas vamos citar a questão da trilha musical bem mantida, com alguns acordes apenas mudados, mas na tradicional abertura foi colocada em sua íntegra de forma bem interessante, e claro agora levarei alguns dias para que ela seja eliminada da minha mente.

Enfim, o longa embora tenha os defeitos que citei acima, faz valer o ingresso pago e deve lotar as salas durante todo o período de exibição, fazendo que o longa continue sendo parte de uma franquia rentável. Gostei bastante, pois serviu para me divertir com os amigos assistindo ele. Recomendo e encerro a semana por aqui, e semana que vem teremos muitos posts na última semana cinematográfica do ano, aguardem. Abraços pessoal.


6 comentários:

Fernanda Gomes disse...

Cara...as suas críticas são bem válidas.
Sou super fã de Missão Impossível, e eu adoreiiii o filme, quero tê-los todos na minha estante.

Fernando Coelho disse...

Olá Fernanda, o filme é muito legal mesmo, filmes que não desligam e mantém a velocidade sempre me surpreende. Eu infelizmente ainda não tenho nenhum na minha estante, afinal adoro ver no cinema mesmo, mas agora comecei a colecionar já tendo uma boa quantidade de títulos, seria uma peça bem legal a coletânea. Que bom que gosta da minha forma de criticar/opinar, volte sempre. Abraços.

David Anthony disse...

Nunca fui muito ligado aos filmes da saga Missão Impossível até ver o MI3. Foi quando considerei um dos filmes mais tensos e empolgantes da história da minha vida. Isso foi em 2007 em DVD em casa mesmo. Aí fui acompanhar todos os anteriores e pude notar que eles foram melhorando ao longo dos anos. Perdendo em originalidade, mas ganhando em qualidade de cena e produção.

O que falar deste quarto filme?
Bem, o elenco está brilhante. (dando uns créditos a Paula Patton, que mesmo não sendo sensual, lutou como uma espiã ao longo do filme) Os cenários estão muito bem arquitetados. A trilha sonora de Michael Giaccino sempre dando o tom perfeito ao filme. E a tão aguardada por mim direção de Brad Bird (ratattouile) me deixou estonteante até agora.
O filme não é perfeito e ainda não supera o 3 pra mim. Muitos podem dizer que o MI2 é o melhor, mas eu discordo. Adquiri uma paixão muito grande pela produção e direção do tio J.J.Abrams.
Então...
A sua crítica tem pontos brilhantes. Só gostaria que você tivesse citado mais sobre a originalidade e as surpresas finais (que mexeram comigo até agora) sem spoilers, é claro.
Mas tudo bem...
Parabéns mais uma vez por uma bela crítica!!!

Fernando Coelho disse...

Olá David, falar das cenas finais sem soltar spoilers é complexo, apenas preferi falar que teve boas ligações com os anteriores, mas foi algo muito surpreendente, principalmente para aqueles que lembrarem dos anteriores, um amigo que não havia visto nenhum me perguntou o que havia rolado, preferi apenas falar pra alugar todos e voltar ao cinema. Um bom diretor sempre vai fazer bem a diferença, isso que já discuti ás vezes por aqui, que o pessoal fala que não tem como salvar um roteiro, e eu como sempre irei discordar, pois durante todo meu período de faculdade, alguns filmes foram salvos na edição pelos pitacos do diretor. Que bom que gostou. Abraços.

Victor Hugo Molin disse...

Fernando, achei bem legal a crítica! Apenas gostaria de ressaltar quanto as tecnologias... Que são totalmente válidas e cotidianas, track points que geram visualizações de pontos diferentes com projeções em grande angular, lentes que geram imagens ligadas a dispositivos como celular (Iphone no caso deste filme) que se alimentam do calor humano, entre outras... Achei legal divulgar a atual tecnologia e não viajar loucamente como 007 com carros invisíveis, cuja a tecnologia foi lançada este ano, para um filme lançando já a algum tempo. Abraços!

Fernando Coelho disse...

Olá Victor, obrigado pela visita e obrigado pela pontuação de mostrar que a tecnologia exista... também quero uns apetrechos desse... o espaço aqui é mesmo para que incrementem mesmo e para por o que achar que possa acrescentar. Abraços.

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