Quando falei das duas obras que assisti do diretor Jon Gunn já havia cantado a bola que quando acertasse a mão em fazer longas que tivesse a pegada religiosa, mas sem ser efetivamente um longa feito somente para religiosos iria decolar fácil trabalhando os motes de caridade, de ajuda ao próximo, de fé e tudo mais, e seria muita pretensão que ele teria lido meu texto, mas facilmente outros amigos próximos devem ter lhe orientado quanto a isso, tanto que aqui vemos a citação da igreja que frequentam só mesmo nos atos finais, e por um motivo justo que poderia ser qualquer uma, e assim sua trama ficou muito mais comercial, muito mais envolvente, e principalmente funcionando para que qualquer um que gostasse de um drama emocional envolvendo doenças se encontrasse dentro da entrega da trama, pois funciona bem, agrada, e tem pegada, que mesmo sabendo que a condução toda foi feita para que muitos chorassem com a situação, o resultado na tela não cansa, e assim sendo mostra uma boa evolução do estilo.
Quando vi que Hilary Swank faria a protagonista fiquei com um leve receio, afinal ela anda oscilando muito, não entregando mais atuações grandiosas como fez no passado, mas seus trejeitos combinaram demais com a personalidade de Sharon Steves, aliás quando vemos as fotos da verdadeira no final, é notável que a escolha foi perfeita, e ela soube trabalhar bem uma mulher persuasiva, com claros problemas de se viciar muito facilmente, e que mesmo fugindo da bebida acaba se viciando em ajudar, e mesmo isso sendo melhor, o excesso acabou pesando. Alan Ritchson trouxe um Ed Schimitt truculento, fechado, mas que se vê necessitado de ajuda aceitando até o limite máximo do excesso da protagonista, conseguindo passar um ar simpático e interessante de ver. As garotinhas Emily Mitchell com sua Michelle e Skywalker Hughes com sua Ashley foram bem doces e cheias de carisma, conseguindo comover fácil quem entrar na onda delas. Ainda tivemos bons atos com Nancy Travis com sua Barbara e Tamala Jones com sua Rose, mas sem grandes cenas para se destacarem, claro tirando os atos finais aonde todo mundo ajudou de alguma forma e entregou tudo.
Visualmente o que posso falar que ô cidadezinha sofrida essa do longa, primeiro um mega furacão destruindo quase todas as casas, depois nevascas gigantescas, de modo que vemos bem a vida simples da família em sua casa que não deseja vender de forma alguma, alguns atos em bares com a protagonista, e todo o seu trabalho de ir em bancos, hospitais, cortar muitos cabelos e tudo mais para conseguir doações para a família de um cara que não era nada seu, mas que acabou virando um grande amigo por toda a vida, e a equipe de arte detalhou bem o ano de 93, sem celulares e de difícil comunicação aonde a emissora da cidade foi muito utilizada para ajudar no ato final. Ou seja, um trabalho até que bem executado, que mesmo na simplicidade dos atos foi bem além.
Enfim, é daqueles longas que facilmente você assistiria numa Sessão da Tarde quando estivesse passando na TV, que tem claro um mote emocional mostrando muito de como o sistema de saúde dos EUA é caríssimo, todas as dificuldades das pessoas que precisam de transplantes, e que consegue cativar o público a promover o bem, independente a quem, e assim sendo vale a indicação para todos conferirem. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais textos, então abraços e até logo mais.
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