Baseado no mesmo conto popular que a Disney atualizou e popularizou para crianças na década de 1950. Desta vez, uma pequena adaptação da história coloca Cinderela e todos ao seu redor dentro de uma bola sangrenta que eles nunca esquecerão. Depois de sofrer nas mãos de suas meias-irmãs e da madrasta malvada, e sofrer humilhação no baile, Cinderela é levada ao limite. A Fada Madrinha concede a ela o poder para sua vingança final, e, transformada em um monstro com cabeça de abóbora, Cinders vai limpar a casa de uma vez por todas.
A diretora Louisa Warren é daquelas que não liga para críticas ruins e faz praticamente um filme atrás do outro, todos com duração pouco maior que um média-metragem, mas que conta exatamente tudo o que precisa nesse tempo, porém aqui como seu filme já começa meio que corrido em uma cena que parece ser continuação de algo, ficou parecendo faltar um pouco mais de explicação de personagens, de modo que a história de Cinderela, a madrasta, o príncipe e suas irmãs até funcionam dentro do contexto todo, mas o motivo da fada ser daquele jeito e tudo mais acabou ficando jogado na tela. Claro que em filmes do estilo trash nada costuma fazer muito sentido, e dá para seguir a vida apenas torcendo por mais e mais mortes na tela, mas valeria 10 minutinhos a mais no começo explicando melhor a história.
Quanto das atuações, vale a pena destacar apenas a protagonista Kelly Rian Sanson com sua Cinderela cheia de trejeitos, desde tristes e sofridos até alguns bem sádicos quando está se vingando, sabendo aproveitar bem seus momentos, e mesmo que não seja uma trama cheia de diálogos complexos, fazendo o que fosse preciso para que convencesse na matança toda. Já os demais, acabaram forçando um pouco demais os trejeitos, de forma que não convencem em suas cenas exageradas, tendo um leve destaque para a madrasta que Danielle Scott faz bem, mas sem grandes chamarizes.
Visualmente a trama é bem simples, tendo até figurinos rebuscados para a cena do baile, um casarão imponente por fora para o ambiente da família, mas com cenas bem fechadas lá dentro para não precisar mostrar muita coisa além das matanças, e o castelo do príncipe também bem chamativo por fora, mas por dentro apenas uma sala grande aonde acontece o baile e depois alguns cômodos mais fechados. Porém aí entrou a base do slash gore barato demais, aonde vemos maquiagens toscas de cortes, furos e sangue para todo lado, além de cenas com roupa e sem roupa em questão de segundos, ou seja, muitos erros técnicos, que é comum no estilo, mas que dava para amenizar um pouco.
Enfim, é um filme bacana para quem curte o gênero, mas que dava para ser melhor com poucos ajustes, mas quem não gosta do estilo é melhor correr, senão vai ser só reclamação em cima de reclamação. Ou seja, é curto e direto ao ponto, que embora seja bem bizarro, funciona dentro do tema proposto valendo a indicação para quem gosta conferir à partir de quinta nos cinemas. E é isso meus amigos, fico por aqui agradecendo o pessoal da A2 Filmes pela cabine de imprensa, e volto amanhã com mais textos, então abraços e até logo mais.
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