Praticamente um mês atrás assisti à um filme do diretor Julien Rappeneau com uma temática também infantil que foi maravilhoso, chamado "Meu Filho é um Craque", que foi lançado lá fora em 2019, mas só chegou por agora no nosso país, e eis que agora pude conferir seu novo longa que será lançado na próxima quinta dia 22, e pasmem, novamente ele acerta em cheio no desenvolvimento dos personagens, no carisma das crianças com quem trabalha, e mesmo tendo adultos levemente bobos, não acabam soando exagerados, ou seja, algo tão funcional e gostoso de ver que entramos bem na onda de não querer mudar de cidade e perder os amigos, todo o lance de um pai desejando agraciar o filho, e claro a sacada dos garotinhos com a professora foi algo bem fofo que souberam entregar, e dessa forma o que vemos na tela é um filme doce, mas que também tem suas mensagens, e assim sendo o resultado funciona muito, e mostra que o diretor e roteirista encontrou completamente o seu nicho, com dois bons acertos.
Sobre as atuações, posso dizer que assim como ocorreu nos outros dois filmes que usaram a base dos livros, "O Pequeno Nicolau" e "As Férias do Pequeno Nicolau", todos os garotos da turma foram muito bem escolhidos para entregar boas dinâmicas e não cansar o público, porém temos o mesmo defeito de sempre precisar apresentar eles, afinal mudam os atores para estar sempre na mesma faixa de idade, e como são diferentes abordagens, mudam um pouco o estilo, e dito isso não vou ficar falando muito de cada um, dando claro o grande destaque para Ilan Debrabant que deu nuances bem graciosas e expressivas para seu Nicolau, trabalhou com grandes virtudes e chamou muita atenção para si, de modo a mostrar sempre que é o protagonista ali, e facilmente poderia ser usado em mais um filme, mas a trama já faz a ideia de futuro aqui, então não deve voltar com esse personagem. Ainda tivemos boas cenas bem colocadas do pai do garoto vivido agora por Jean-Paul Rouve, da mãe que foi feita por Audrey Lamy e do chefe do pai bem cheio de nuances feitas por Pierre Arditi, além do sempre bem colocado Grégory Gadebois como um fiscal de pátio da escola bem cheio de olhares.
Visualmente o longa tem todo um carinho bem encaixado de mostrar o passado com as brincadeiras na escola, os jogos no campinho, os garotos fazendo suas traquinagens com todo o ambiente, cada um da sua forma, a casa bem detalhada, uma feira de antiguidades, uma boa caça ao tesouro, figurinos bem próprios, todo o ar de grandes empresas aonde alguns trabalham muito e outros apenas grampeiam papel, e por aí vai, sendo bem sacado e sem forçar a barra.
Enfim, é um filme simples, porém muito bem feito, cheio de conceito e boas lições, bem ambientado e com sacadas em todos os atos para irmos pegando, ou seja, o famoso bom filme infantil para crianças e adultos, então fica a dica de estreia para a próxima quinta 22/12 nos cinemas, pois recomendo. E é isso meus amigos, eu fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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