O longa nos conta que durante a última travessia de uma balsa noturna em Nova York, passageiros e tripulantes se vêem presos em uma luta desesperada pela sobrevivência quando um rato impiedoso conhecido como Willie assume o controle da travessia. Com as águas escuras ao redor impedindo qualquer fuga, o grupo inusitado a bordo precisa enfrentar a criatura sanguinária que transforma o passeio turístico em um pesadelo - e ninguém quer ser o próximo prato desse animal faminto que tem um apetite especial e macabro por turistas desavisados.
O diretor e roteirista Steven LaMorte manteve o estilo de seus outros filmes, porém soube brincar com a essência do personagem, de modo que facilmente o filme poderia ser algo tão jogado que ninguém nem lembraria dele, como aconteceu com vários outros slashers dos últimos anos, sem os famosos monstrões clássicos, mas que ao saber utilizar o personagem tão famoso que muitos conhecemos de uma forma diferenciada, sem transformar ele em algo anormal foi tão bem feito que o diretor praticamente brincou na tela, dando as devidas nuances, sendo bem violento nos atos necessários, e deixando os personagens correndo de um lado para o outro tentando sobreviver, ou seja, o pacote completo, que não ficou tão escuro (mesmo vendo em uma das salas mais escuras dos cinemas da região!), e o resultado fluiu bem, e que tirando alguns exageros finais, agradou mais do que desagradou.
Quanto das atuações, não duvidaria se algum dia eu abrir o jornal online e ver que David Howard Thornton matou alguém de verdade, afinal ele é todos esses novos assassinos que temos desde Terrifier nos seus três filmes (com um quarto vindo aí), um estilo de Grinch do mal no último filme do diretor LaMorte, e agora vem como o ratinho Willie bem violento do jeito que gosta, espetando as pessoas de maneiras icônicas, cortando partes e comendo o que estiver na sua frente, ou seja, não cruzem com ele nas ruas! Um ponto bacana nas atuações, é que todos fizeram semblantes assustados com tudo o que acontece, e mesmo tendo um grito de guerra conjunto, a maioria não foi corajoso suficiente pra enfrentar o bichinho do mal, tendo raros destaques para Jesse Posey com seu Pete querendo fugir desde o princípio dos cargos de comando; com Allison Pittel trabalhando sua Selena com ideias bem foras do comum e agradando com isso; a paramédica vivida por Amy Schumacher bem alocada na tela; e Jarod Lindsey bem imponente com seu Moses.
Visualmente a trama é bem suja, com um navio praticamente abandonado, muitos bonecos para as mortes, afinal ninguém quer ser realmente cortado ao meio, e ter partes importantes suas arrancadas, sangue para todo lado, choques, e tudo mais, aonde volto a frisar, o estilo é bizarro, e de baixo orçamento, então não queiram ver grandiosos efeitos, e nem nada bonitinho na tela, afinal essa é a premissa da trama, e a equipe de arte soube trabalhar muito bem com o que tiveram a sua disposição.
Enfim, é um filme para quem gosta de matanças desenfreadas, sem muito sentido, mas com uma história até bem interessante se pararmos para analisar friamente, tendo alguns atos em animação, e claro os vários assovios do ratinho entoando desde a clássica abertura que sempre ouvíamos, um parabéns pra você, a famosa canção da morte e por aí vai, ou seja, está longe de ser algo perfeito, mas diverte bastante quem gosta de algo violento e bizarro. Então fica a dica, e eu fico por aqui hoje, então abraços e até logo mais.
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