O Rei Leão em 3D

8/30/2011 10:39:00 PM |

Como vocês bem sabem rever filme não faz parte do cotidiano do Coelho aqui, mas quando vi que viria para os cinemas "O Rei Leão" eu não resisti, nem tanto pelo 3D(que sinto dizer, mas apenas a abertura da vinheta Disney tem além de alguns vôos de Zazu), mas porque praticamente foi meu primeiro filme no cinema há exatos 17 anos atras(nossa to ficando velho) e confesso os olhos lacrimejaram mais que nas primeiras vezes que vi.

Nessa nova versão temos o clássico filme de 1994, agora convertido para terceira dimensão, que conta as aventuras de Simba, um filhote de leão que está ansioso para se tornar rei. A inesperada morte de seu pai e as armadilhas de Scar, seu tio, levam Simba a uma jornada heróica em busca do autoconhecimento. Ele conhece Timão e Pumba e aprende a levar uma vida mais livre e divertida. Durante este período, Simba amadurece e decide seguir o seu destino: voltar para a Terra do Rei e enfrentar os desafios que o esperam.

A história nem precisaria ter contado, mas é bom relembrar, o filme é lindo e sem dúvida alguma um dos melhores clássicos da Disney antiga(antes de se juntar a Pixar), e olha assistir hoje logo após ter visto o filme de ontem "Reino dos Felinos", vemos o quão real foi a pesquisa feita pelo diretor e toda a equipe, os movimentos, carícias e forma de agir do desenho beiram(claro na época não tínhamos toda a tecnologia de hoje para dar textura, movimentos precisos, etc) a perfeição.

As trilhas mostram que em 94, Hans Zimmer já era foda na escolha de temas, só fico triste de mais uma vez no cinema ter de assistir dublado e não ouvir em cena(a música original toca durante os créditos) a canção de Elton John.

Quanto do 3D e da colorização feita para essa nova versão, não é algo que compense, até chega a desfocar alguns traços em poucos momentos, claro apenas a galera mais exigente verá esses deslizes, mas não chega a perder tanta a qualidade assim, acredito que ver a versão final pra blu-ray deva ser algo mais interessante de ver.

Em resumo, se você quer rever o filme dentro de uma sala de cinema com um mega som vale muito, desde que não repare tanto nesses probleminhas técnicos. Quanto ao filme ser bom, dispensa qualquer comentário,  toda vez que passar na TV, estaremos lá dispostos a assistir seja no horário que for. É isso, encerro hoje essa semana de várias estréias, e já aguardando sexta para novos filmes. Abraços.

PS: A nota está em relevância aos problemas técnicos, não com  relação ao filme que é nota 10.


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Reino dos Felinos

8/29/2011 09:46:00 PM |

Sempre fui fã de ver os documentários produzidos pela National Geographic e agora essa nova produtora Disneynature vem com tudo e o melhor passa em todos os cinemas. Só tenho a agradecer de poder ter assistido hoje "Reino dos Felinos", o terceiro documentário de natureza sob esse novo selo da Disney, simplesmente uma das melhores fotografias que já vi, aliadas por uma ótima história e com os um dos bichos que mais curto.

No longa, a Disneynature dá vida ao Rei Leão em sua mais recente aventura da vida selvagem, que conta as fantásticas histórias dos reis da savana africana. O filme captura o amor, o humor e a determinação verdadeiros dos majestosos felinos, entre eles: Mara, a filha de uma leoa ferida, porém determinada; Sita, uma corajosa guepardo, mãe solteira com cinco filhotes recém-nascidos, que tenta fazer do lugar mais selvagem da Terra o seu lar; e Kali, um leão que foi banido de seu bando e retorna com os filhos para retomar o seu lar. Uma incrível aventura que mescla intimidade familiar com poder e perspicácia naturais.

A narração empolgada do narrador, também nos faz entrar no clima do filme(gostaria de ver a versão original com Samuel L. Jackson, mas na versão nacional a voz também é bacana) e se emocionar com esses animais tão fortes mas que tem sentimentos tão bonitos como a relação de mãe/filho. Essa é a essência do longa mostrar os dramas que as mães(no caso leoas e guepardo) tem para criar e ensinar os tropeços da vida para seus filhotes.

Como falei no parágrafo inicial a fotografia obtida pelas lentes das câmeras é de uma magnitude que não se pode ter idéia, imagino esse filme em blu-ray como vai ficar, fora a proximidade das câmeras com uns bichinhos que mesmo sendo mega engraçados em alguns momentos, em outros pra te comer com uma abocanhada só é facílimo. Se alguém souber de algum vídeo com bastidores desse estilo de filmagem, me mandem que gostaria realmente de ver.

Outra coisa muito gostosa de se ouvir no longa são as trilhas, mesmo repetindo a mesma sinfonia várias vezes mudando apenas os acordes, a trilha consegue conduzir a cada momento o que deve ser sentido. Fora a música final cantada por Jordin Sparks, que não tive como e vou colocar o clipe logo abaixo, que mistura cenas do filme com a cantora cantando.

Enfim, é muito lindo mesmo, recomendo para todos, claro quem entrar no cinema esperando ver um filme de ficção sairá frustrado bem antes do longa começar, como fizeram algumas pessoas da sala onde fui ver, mas para se ver a realidade desses lindos animais bem de perto em uma tela grande só indo no cinema mesmo. É uma exclusividade do Cinemark então caso não estejam passando na sua cidade reclamem e peçam, porque vale cada centavo pago.






Clipe da música final


Trailer Dublado
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Amor A Toda Prova

8/28/2011 06:04:00 PM |

Tem filmes que podem decolar e outros apenas permanecer bons, mas que você vai esquecer dele ao terminar uma contagem de 1 a 10, esse será o destino de "Amor a Toda Prova". Não é um filme ruim, mas não me empolgou, e como todos sabem adoro esse gênero das comédias românticas. Para se ter idéia, olhei no relógio 2 vezes para ver quanto tempo havia passado, e isso pra mim é o maior sinal de que um filme desandou.

O longa nos mostra o quarentão Cal Weaver que tem a vida dos sonhos: bom emprego, boas condições de vida, é casado com seu amor da adolescência, filhos bem comportados... Mas essa vida perfeita desaba depois da descoberta de que Emily, sua esposa, está tendo um caso e quer divórcio. Desamparado, Cal conhece Jacob Palmer, um cara que vai ensiná-lo a ter estilo, beber e paquerar mulheres.

O roteiro é interessante e pelo trailer, o qual eu havia gostado bastante, esperava ser uma comédia com boas doses românticas e que desse boas risadas, porém não é bem isso que vemos no decorrer do longa, ele até nos dá alguma lição de moral sobre amor, mas de uma forma até diria deprimente, experimente ver o filme após qualquer briga amorosa e é garantia de suicídio. Acho que faltou mais doses de romance e/ou juntar com as boas cenas cômicas, as quais aparecem apenas 1 hora após o início do longa e terminam em praticamente 30 minutos, voltando ao marasmo que estava no começo(porém nesse marasmo ocorre ainda uma das sequências de edição mais bonitas que já vi nos últimos tempos, gostei bastante da tela rolando com a imagem de todos os protagonistas fazendo algo).

O elenco estrelado teria tudo para fazer um belo filme, porém não acertou a química completa entre os protagonistas. Steve Carell que poderia animar muito o longa está depressivo, e seus momentos divertidos, praticamente desaparecem na soma total pois já são todas as cenas que vimos no trailer. A única tentativa boa de romance está quanto já ao final, o que era pra ser uma cena provavelmente curtíssima, o diretor viu que seria a "salvação" foi a relação entre Ryan Gosling e Emma Stone, ali sim valeu o ingresso para ver um belo romance em cena. Os demais personagens até estão bons, mas não dão conexão favorável para agradar ou até mesmo dar um upgrade no filme.

Nos quesitos técnicos, as trilhas estão legais, são bons enquadramentos usados em tudo, e até como disse Steve Carell numa cena: "Que cliché!!", a fotografia usada naquele momento caiu boa com uma chuva, e mesmo sendo de praxe, foi um cliché agradável de se ver no longa.

Em resumo, esse é o tradicional que estamos acostumados a ver, um trailer bom com um filme mediano, que nos mostra que o amor verdadeiro pode ser de várias formas, e as vezes até inexistente como disse o jovem ator Jonah Bobo em seu discurso final. Não é um filme tão ruim que eu vá recomendar que você não assista, mas será um filme que com certeza se me perguntarem sobre ele semana que vem não lembrarei de quase nada pois não me marcou. É isso, fico por aqui hoje, mas amanhã tem mais. Abraços.


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O Homem do Futuro

8/28/2011 02:28:00 AM |

Quando se vê o nome das maiores produtoras do Brasil reunidas na abertura de um filme já é de se assustar, ou vem a grande bomba do ano ou vem o melhor filme do ano brasileiro. E ao final posso dizer de boca cheia "O Homem do Futuro" é o melhor filme brasileiro desse ano até o presente momento, muito bom mesmo, tem comédia, ação, romance e ficção juntos num único filme(e claro pro ex-matemático aqui, uma dosezinha de física quântica).

Na história temos Zero é um cientista brilhante e solitário que acredita ser infeliz porque 20 anos atrás foi humilhado pelo grande amor da sua vida. Ao tentar criar uma forma revolucionária de energia, volta acidentalmente ao passado e se vê diante da chance de encontrar a si mesmo mais jovem e "corrigir" os erros de sua prória vida. Tentar manipular os caminhos do tempo é mais difícil e confuso do que possa parecer.

Muitos vão falar que o roteiro pode ser considerado uma mistura de "De Volta Para o Futuro" abrasileirado, mas a história convence, tem sua homenagem, mas não ficou presa nisso. O diretor soube dosar todos os gêneros de forma gostosa de se ver(e colocando Alinne Moraes no meio põe gostosa nisso). Não ficou aquele romance meloso, nem aquela comédia pastelão, muito menos uma ficção maluca sem fins intencionais. E principalmente não ficou novela global, salve o cinema feito para ser cinema.

A fotografia aliada aos efeitos(muito bem feitos por sinal, que foi o que faltou em "Nosso Lar") soube remeter cenas mesmo que pouco, claro para dar uma economizada na produção e também não desfocar do tema, os anos 90 no Brasil. A direção de arte soube utilizar fantasias que eram comuns naquela época para manter o foco na data durante as cenas internas que são a maioria, assim ficando bem característico.

Outro ponto bem positivo, que vocês verão aqui na minha opinião acho que apenas foi a pesquisa que o diretor teve para criar o roteiro e diálogos, pois muito do que é falado são coisas realmente ditas em aulas de física quântica, não foram meras palavras jogadas num roteiro, e isso caiu muito bem para que tanto pessoas que fossem da área vissem e não xingassem, quanto para leigos acharem que tudo aquilo realmente é algo abstrato que somente físicos e cientistas loucos sabem.

Quanto da atuação, definitivamente Wagner Moura é o ator da década, não tem outro no páreo e nem vai ter, ele sabe como interpretar ele mesmo em 3 épocas diferentes e ponto, o que se vê em cena é um brilhantismo cômico que não víamos desde a novela "Paraíso Tropical" com seu inesquecível Olavo. O diretor escreveu esse papel pra ele, e somente ele poderia fazer, mais ninguém. Alinne Moraes é dificílimo falar sem pensar na cena na qual ela está com essa roupa do pôster, afinal além de estar deliciosa no filme soube interpretar bem seu papel, nas cenas em que foi necessário(vide a cena do futuro no filme). Todos os demais coadjuvantes estão muito bem em cena e não estragam nem chamam a cena pra si, o que costumamos ver em muitos filmes brasileiros ultimamente.

As trilhas sonoras escolhidas, mesmo que repetida 5 vezes "Tempo Perdido" do Legião Urbana, foram todas bem empregadas e condizem com o momento. Nenhuma destoa e agrada, claro se você gosta ou não da música estará cantarolando ela no corredor do shopping até chegar no seu carro, isso é  normal ok?

Enfim, quando já tinha visto o trailer e ouvia o burburinho que lia pela mídia de ser a aposta brasileira do ano, eu gostava do que via, mas estava exitante em concordar com o que ouvia, porém agora após assistir realmente concordo em número, gênero e grau, o filme é muito bom, gostoso de ver, passa tão rápido que mesmo indo na última sessão, com suas quase duas horas não dá sono e faz voltar toda aquela vontade que outros filmes tinham rancado de mim de fazer filme no Brasil, ainda há esperanças. Recomendo sim para todos, e pena não ser o tipo de filme que indicamos a prêmios, pois pra mim cinema é isso: causar entretenimento e não sair desapontado de uma sala de cinema. Fico por aqui hoje, mas amanhã tem mais. Abraços.

PS: Vocês devem estar falando, nossa com tantos elogios o Fernando vai dar 10 coelhos finalmente para um filme brasileiro, até gostaria, mas não gostei de algumas tomadas dos pensamentos do protagonista com tantos desfoques de tela, e a cena de sexo entre o casal poderia ser feita de outra forma, não me agrada aquele tipo de enquadramento. Então por isso apenas um 9, mas tirando essa minha opinião de enquadramentos o filme é 10.


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Planeta dos Macacos - A Origem

8/27/2011 02:24:00 AM |

Como todos bem sabem não sou fã de prequels(ou filmes que contam o que acontece antes de determinado filme já existe), pois se você assistiu o original sabe como acabará o prequel. Porém "Planeta dos Macacos - A Origem" é bem amarrado com o original e até nos deixa mais integrados sabendo motivos de porque aconteceu tudo.

Nesse novo filme da franquia 'O Planeta dos Macacos' conta os eventos acontecidos antes da primeira aventura da série. Uma história de origem, que se passa na atual cidade de São Francisco. Uma ficção científica que mistura arrogância da humanidade, o desenvolvimento da inteligência dos macacos e o início de uma guerra pela supremacia.

O mais interessante do filme é que souberam amarrar tão bem com os filmes que já existiam que as continuações(que claro vão aparecer), deverão ser praticamente refilmagens dos que já existem. Porém pra mim o roteiro não é perfeito, há inúmeros furos e cenas que talvez tenham sido cortadas na versão final e deixam falhas perceptíveis mesmo você estando tão chocado com tudo que ocorre.

Pra mim, os 3 elos desse filme se chamam: fotografia perfeita + atuação primorosa + trilha espetacular = ótimo resultado mesmo com os furos que disse acima. A trilha final é uma das melhores que já ouvi, emociona e pretendo tê-la. A fotografia soube acompanhar imagens perfeitas de selva e aliada as cenas de alta velocidade em que a computação gráfica se confunde com a realidade e nos perguntamos: "Como foi feito isso?", os mestres em computação gráfica devem saber explicar melhor que eu.

Da parte de atuação, é uma pena que sempre Andy Serkis está escondido pela CG(Gollum, King Kong, agora Caesar e em breve Capitão Haddock), pois o cara é perfeito no que faz, seus gestos, suas atuações beiram o brilhantismo e estando escondido nunca irão premiá-lo como ator. Não que os demais atores estejam ruins, mas ele rouba a cena com seu macaco, passou uma humanidade que dá vontade de ir amanhã ao Zoo olhar se um macaco tem tantos trejeitos quanto ele tem.

Dos efeitos, muito bem colocados, aliás como falei acima é imperceptível você falar que os macacos são atores mascarados por computação gráfica, então ficou show. Até coloco uma pergunta aqui que já ouvi pela internet, será que daqui uns dias apenas 1 ator ou até nenhum ator irá interpretar um filme inteiro através da computação? É algo a se pensar.

Em resumo, é um filme que nos faz pensar e mais que isso, faz querer rever os outros para ligar todos os pontos. Porém ainda acho que houve cortes errados, que removeu partes necessárias do longa que deixou alguns momentos estranhos, pelo menos pra mim. Ainda assim é um ótimo filme que recomendo ver com certeza. A briga do Oscar será algo bem interessante de se ver no próximo ano, pois começou a pegar fogo. Encerro hoje por aqui, e essa semana ta cheio, então aguardem mais coisas durante os próximos dias. Abraços.


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Professora sem Classe

8/25/2011 12:09:00 AM |

Tá permitido palavrões hoje no texto? Não porque a censura é 14 anos, com o perdão da palavra isso literalmente fodeu com o filme. Me citem um filme com temática erótica que caia num filme escolar sem prejudicar: "Show de Vizinha"; agora me cite um filme com temática escolar que caia num filme erótico sem prejudicar? ....... Sem entrar nos vários títulos pornôs brabos que aparecem por aí no submundo do crime não existem. Porque perguntei isso, o que fizeram com "Professora sem Classe" é exatamente isso, o filme teria tudo para ser, não erótico, mas muito mais escrachado com censura 18 anos, porém fizeram um filme que imaginavam cair numa Sessão da Tarde da vida, só que não empolga nem os mais velhos nem serve de base com o pouco de "erotismo/palavreado" que é colocado para mostrar para a molecada.

O filme mostra como alguns professores simplesmente não estão nem aí. Por exemplo, há Elizabeth. Desbocada, cruel e inapropriada; ela bebe, fica alta e mal consegue esperar para receber seu vale refeição e dar o fora do seu trabalho entediante. Quando ela é abandonada por seu noivo, logo traça um plano para conquistar um professor substituto rico e bonito, mas que tem a atenção disputada por uma colega excessivamente enérgica, Amy. Quando Elizabeth também se vê lutando contra os avanços de um sarcástico e irreverente professor de educação física, as consequências de seus esquemas selvagens e exóticos dão aos seus alunos, colegas de trabalho e até para ela mesma uma lição como nenhuma outra.

É lindo ler uma sinopse e refletir, claro o lance da moral, que tem de ter em todos os filmes colocados para a faixa etária 14 anos nos EUA, até hoje não sei se isso é lei, mas tá sempre lá escondido em algum momento. A história em si não é ruim, e a forma mostrada até diverte(leia aqui como faz rir) em alguns momentos, mas em outras cenas, eu me fiz a pergunta: "O que eu to fazendo aqui?". Chega a ser exagerado de infantil, e ao mesmo tempo é forte demais para uma criança ver.

Sei que vocês já devem estar confusos com essa mistureira que eu estou fazendo de perguntas e comparações, mas aí que está todo o lance do filme, o que eu vivo falando de erro ao escolher o público alvo que anda ocorrendo demasiadamente nos últimos filmes. O roteirista pega e faz um roteiro para ser colocado de 16 a 18 pra mais, pega um produtor/diretor que quer ganhar grana e faz um longa para 14 apenas adaptando um texto. Peraí né, tem público pra ambos os gêneros, mas misturar só desenho faz e mesmo assim alguns andaram patinando ultimamente.

As atuações, beiram o básico sessão da tarde mesmo, fracas e não objetivas, Cameron Diaz é linda, isso todos sabemos, mas humoristicamente falando não caiu bem nesse filme, Justin Timberlake eu prefiro nem opinar, agora Lucy Punch é o cúmulo de caras e bocas, meu DEUS o que é aquilo. Em resumo não olhe pra atuação senão você terá um algo que eu nem sei o que você terá.

Nossa que texto mais maluco esse que eu escrevi. Colocando um spoilerzinho acho que isso que me deixou mais maluco foi ver uma cena de sexo com duas pessoas sem tirar a calça jeans, tudo fechado apenas de forma esfregação, com final acontecendo na própria calça. Bom com essa eu encerro o texto, veja por sua conta e risco, eu achei mediano, não é tão ruim quanto o povo fala, mas que poderia ser imensamente melhor se tivesse sido feito para censura 18 anos. É isso encerro essa semana cinematográfica, e a partir de sexta tem muito mais por aqui. Abraços.


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Trabalho Interno

8/23/2011 11:02:00 PM |

Falar sobre documentários sempre achei dificílimo, pois mais do que comentar sobre os planos, aqui é algo real que aconteceu, são pessoas reais, fatos reais. Mas ao assisti-lo completamente você consegue ver o panorama completo de como foi a crise de 2008 transmitida por muitos depoimentos(e não depoimentos) que deu a "Trabalho Interno" o Oscar de Melhor Documentário em 2011.

Narrado por Matt Damon, o documentário revela verdades incômodas da crise econômica mundial de 2008. A quebradeira geral, cujo custo é estimado em US$ 20 trilhões, resultou na perda do emprego e moradia para milhões de pessoas. Com pesquisa e entrevistas, o filme revela as corrosivas relações de políticos, agentes reguladores e a Academia.

Após ver o filme, eu fiquei pensando, esses documentaristas devem andar com coletes à prova de balas, pois sempre atacam algo e levam a tão cobiçada estatueta, mas e aí como fica a vida depois, acho que por isso no Brasil ninguém arrisca muito a fazer algo do tipo, aqui a conversa seria outra.

O que vemos no longa, é muitas falcatruas, pessoas que se recusaram a dar depoimentos, e outras que até deram, mas se engasgam pra responder, e até outros que falam com escracho rindo das perguntas sérias que o entrevistador faz.

Mas o melhor do filme, foi não se prender apenas nos depoimentos, uma vasta pesquisa é mostrada através de textos, gráficos e videos de acervo. O que me agradou e muito, pois um documentário de 2 horas sobre economia apenas com pessoas falando ia ser mega cansativo, apesar que o início até engrenar os primeiros 20 minutos, cansou a passar, mas depois vai bem e até dá pra ficar bravo com as coisas que o povo fala.

A trilha colocada combinou com o que condiz o filme, e a narração de Matt Damon agrada com pontuações bem pausadas nos momentos certo, claro como falei o começo é muito devagar e dá sono, mas depois acelera o ritmo e fica bom.

Outra coisa a reclamar, é que não sei como vai sair no vídeo, mas no cinema ou você domina o inglês para assistir ou a legenda branca vai te matar o filme inteiro, praticamente 70 a 80% da legenda não aparece para ser lida, por planos contra o sol.

Enfim, um documentário que me agradou, não é das coisas que mais gosto de ver, mas se você deseja saber um pouco mais sobre como foi a crise econômica que afetou os EUA em 2007/2008 é uma ótima referência. E como afetou bem o pessoal de lá acredito que foi o que mais levou em conta para que vencesse o Oscar. É isso, recomendo e encerro por aqui. Amanhã tem o último dessa semana de muitos filmes, que eu amo, podia ser assim sempre. Valeu pessoal, abraços e até amanhã.

PS: Como é o primeiro documentário que avalio aqui no blog a nota pode até parecer alta, mas estou apenas retirando o problema com legendas, e a lentidão inicial, quem sabe mais pra frente avaliando outros passo a ser mais exigente com esse estilo também.


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Onde Está a Felicidade?

8/23/2011 12:32:00 AM |

Já ouviram o ditado "Nunca julgue um filme pela capa"? Inclua na sua lista um novo ditado "Nunca julgue um filme pelo trailer". Fui assistir "Onde Está a Felicidade?" com toda a certeza que ia chegar aqui e destroçar o filme, pois o trailer não me vendeu o peixe de forma alguma, fui ver de insistente que sou; e pois bem, cá estou eu para falar que o filme é bom, tem seus erros, mas é bem gostoso de ver, é bem leve e me divertiu bastante.

O longa mostra até onde você iria para ser feliz? Nessa deliciosa comédia, a chef de cozinha Teodora embarca em uma jornada de descobertas que farão dela uma nova mulher. Crises no amor e na vida profissional a levarão junto com o amigo Zeca e a espanhola Milena à percorrer o Caminho de Santiago de Compostela, cenário ideal para encontros, reencontros e aventuras.

A sinopse já mostra praticamente tudo que você verá no longa, maravilhosos cenários, uma boa dose de comédia, sem exagerar no ponto(tem algumas besteiras, mas nada de forçar a barra) que nos faz rir pela situação, não é necessário usar de escatologias ou piadas tontas para fazer rir, apenas solte algo cômico que fará rir(claro sempre tem aqueles que vão ficar com cara de não entendi e aqueles que vão rir como se fosse a maior piada da face da Terra).

As atuações estão bacanas, não é nenhuma obra de arte, mas todos os atores tem seu elo bem feito, a Bruna Lombardi nunca me agradou como atriz, mas nem por isso afundou o filme de seu marido Carlos Alberto Riccielli. Bruno Garcia é sempre o mesmo em todos os filmes, acho que fez escola com outro ator que vive aparecendo em longas nacionais, mas não vou citar o nome, porém nas suas cenas cômicas, principalmente a do pilates, é bem engraçada. Agora as melhores cenas estão com Marcello Airoldi e Marta Larralde, nas cenas que qualquer um dos dois aparece é garantia de risos e boa interpretação.

Agora, o problema do filme, a mão do diretor, ou a edição ou os dois juntos. Pra que tanta janela(efeito que aparece mais de uma cena na tela)? Qual a função dramática disso? Ele começou o longa com janelas mil, até ali vai tá contando a vida ficou até bonitinho, mas depois volta no meio, e encerra com isso. Fica parecendo que aprendeu o efeito no programa e falou "Nossa que legal isso, vou usar no filme todo que vai ficar bom!", mas não ficou bom, se o filme não tivesse um roteiro legal e as situações não fossem legais, pode crer que seria uma bomba gigantesca essa quantidade de janelas, que em muitos momentos até irrita o expectador que não sabe para onde olha.

Porém graças ao bom roteiro, que por sinal é também de Bruna Lombardi, a comédia é agradabilíssima de se assistir, é leve e como falei gostoso de ver, creio que 99% das pessoas que assistirem o longa sairão satisfeitos com o que viu, reclamará claro das mesmas coisas que estou falando aqui, mas sairá alegre e irá pelo menos se sentir pago com o valor do ingresso(o que fazia tempo que não via).

Até a dose de romance soube ser colocada na medida, não ficando aquela melação comum de se ver em comédias românticas, além de fugir do formato brasileiro de cinema: A Novela, este me lembrou alguns filmes  franceses e espanhóis pelo estilo da forma de contar a história.

Bem é isso, aliado a boas trilhas(tirando a final que tem a ver completamente com o filme, mas penetra na sua mente e faz você ficar cantando durante um bom tempo), que recomendo o filme sim e é mais um dos bons filmes brasileiros(claro co-produção espanhola) que vai entrar pro hall dos recomendados desse ano. Fico por aqui hoje, mas amanhã tem mais, abraços.



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Lanterna Verde

8/21/2011 07:08:00 PM |

Que filmes de super-heróis virou um filão de Hollywood isso todos sabemos, e que teremos pelo menos uns 5 por ano isso também já está cada vez mais claro. O que eu pergunto é até que ponto teremos filmes com qualidade e aventura suficiente para agradar o público em geral e não apenas os fãs das HQs? O que assisti hoje é uma prova disso, "Lanterna Verde" é um longa interessante, com efeitos bem colocados, mas não empolga. Irá agradar muito os fãs, pois pelo que conversei com amigos que são vidrados nas histórias até foi colocado boa parte da história da HQ, mas é uma aventura comum, divertida e até bem montada, mas só.

A história mostra que em um universo tão vasto quanto misterioso, uma pequena mas poderosa força existe há séculos. Protetora da paz e da justiça, ela é conhecida como a Tropa dos Lanternas Verdes. Uma irmandade de guerreiros designada a manter a ordem intergaláctica, na qual cada Lanterna Verde possui um anel que lhe garante superpoderes. Porém, um novo inimigo chamado Parallax ameaça destruir o equilíbrio das forças do Universo e o destino dos guerreiros e do planeta Terra estará nas mãos do seu mais novo recruta, o primeiro humano a ser selecionado para a Tropa: Hal Jordan, um piloto de testes talentoso e audacioso.

Tecnicamente a história é bem contada e os efeitos caíram bem no longa, mas diferente de outros personagens que vi esse ano, esse foi o que menos me empolgou, não vejo como algo ruim, pois muitas crianças e pais que estavam na sessão onde eu estava saíram bem falantes e felizes com crianças identificando nos posteres os personagens e tal, mas vejo como uma obsessão isso de colocar todos os personagens das HQs na tela, um a cada mês praticamente, e não mais como uma forma de diversão adequada.

Quanto às atuações Ryan Reynolds é um ótimo ator, mas exagerou na dose cômica para o personagem, se tivesse mantido a veia dramática que fez tanto sucesso em "Enterrado Vivo", tenho certeza que todos estariam falando muito bem dele ao contrário do que andamos vendo por aí. Os demais atores até estão bem em cena, mas não que o forte do filme não é a atuação, isso com certeza não é, veja pela diversão apenas e tente desfocar dos atores, acredito que você ficará mais feliz, ao contrário de mim. Outro ponto precisamos em todos filmes de super-heróis uma mocinha bonita, Blake Lively cai bem no papel, por ser bonita apenas, mas cadê expressão? Que escola de atuação a moça fez pra ficar com a mesma cara feliz, triste, com raiva ao longo do filme inteiro?

Agora o ponto que salva o filme, efeitos visuais de primeira linha aliados à bons efeitos 3D conseguem segurar a história e até agradar na diversão para que não fosse um filme que jogaria fora. Só que o verde excessivo, isso não tem como arrancar da história, com os óculos chega a dar uma leve dor de cabeça ao final que em muitos casos causa um desconforto maior do que o normal nos filmes 3D que andamos vendo.

Em resumo, se você gosta de um filme bem feito e não liga para atuações e uma história pouco interessante, mas é apaixonado por super-heróis vai sair agradado da sala de projeção, mas caso contrário vai reclamar muito e vai sentir que faltou muita coisa para ser um filmão como os de HQs que andamos vendo ultimamente, um superando o outro. É isso, até recomendo com essa ressalva final. No fim não deixou de ser algo interessante. Outro detalhe, após o encerramento aguarde um pouquinho para já ter uma prévia do que pode vir pela frente(só espero que não mais do mesmo, e venha algo que me deixe agradado). Fico por aqui hoje, mas amanhã tem mais. Abraços e até amanhã.


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Estamos Juntos

8/20/2011 12:52:00 AM |

Aleluia, o cinema nacional desse ano não está 100% perdido, existem filmes bons, e hoje vi um deles, "Estamos Juntos", da mesma forma que o diretor usa planos fechados para causar agonia da dor da protagonista consegue revelar uma São Paulo encravada nas raízes de um movimento social.

A história mostra Carmem, uma jovem e talentosa médica, que veio da pequena cidade de Penedo para viver sozinha em São Paulo. Seu melhor amigo é Murilo, que a conhece desde quando era pequena. Murilo é homossexual e trabalha como DJ. Um dia ele conhece Juan, um músico argentino por quem se apaixona. Quando ele é expulso de casa pela namorada, Murilo não perde tempo e o chama para morar consigo. Entretanto, Juan é heterossexual convicto e passa a se interessar por Carmem. Ela retribui o interesse, mesmo temendo a reação de Murilo ao saber do fato. Até que uma situação inesperada muda os rumos do triângulo amoroso e da própria vida de Carmem.

Pela sinopse não se tem nem metade a fundo, de onde o roteiro encrava as unhas, mais que uma crítica social, o filme tem ritmo e aliado a sensacional atuação de todos, sem tirar um, nos passa principalmente a angústia sofrida pelo papel de Leandra Leal, de forma intimista que passamos a sofrer junto com a personagem e ao final conseguir ligar todos os pontinhos(ou não) e poder sair duma sala de cinema pensando sobre tudo e estando feliz com o que viu.

Já falei um pouco sobre as atuações acima, mas devo confessar que de todos os dramas brasileiros é o elenco mais coeso com a história que poderia ter: Leandra Leal, Cauã Reymond, Débora Duboc, Dira Paes, Nazareno Casero e Lee Taylor. Mesmo sendo vários núcleos, Leandra está em todos e é o elo de ligação entre eles de forma simplesmente brilhante.

Aliado a fotografia perfeita de Lula Cabral(Tropa de Elite 1 e 2"), o diretor Toni Ventura("Cabra Cega", "O Velho") usou e abusou de closes agoniantes, que transmitiu toda a visão subjetiva que o longa necessitava; e quando abria para planos abertíssimos víamos o contraste que é a cidade de São Paulo, com seus prédios lindos ao lado de favelas. A direção de arte também muito bem colocada, sem exagerar, mas com sutileza.

Em resumo, vale a pena assistir, é um filme com ritmo que poderia ser completamente muito ruim se apelasse para alguns pontos, mas que passou voando o tempo, apesar do tema ser doloroso, o longa é muito agradável de se ver. Recomendo e além de ser um ótimo filme, na sessão especial hoje teve a presença do diretor Toni Ventura, uma pessoa super simples, que falou abertamente e mostrou o que vimos na tela que para se fazer um bom filme tem de ser feito para o público e não para o próprio umbigo, e ter humildade, taí um exemplo de diretor nacional que vai pro meu hall de diretores para inspirar e ver mais, quando sair novos trabalhos. Fico por aqui hoje, mas essa semana tá lotada de filmes, então aguardem mais atualizações. Abraços.


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O Casamento do Meu Ex

8/16/2011 10:57:00 PM |

Bem, como já previsto pelo título em português, você já irá ver "O Casamento do Meu Ex" sabendo mais da metade da história apenas lendo o título, no original é "The Romantics", que durante o longa é citado apenas em uma cena(ou seja, na melhor cena do longa como é de praxe vir títulos de comédias românticas). E digo mais, apenas com essas 17 letrinhas espalhadas pelo título e sabendo o gênero do filme eu não precisarei dar nenhum spoiler se quer, que todos saberão exatamente tudo que vai acontecer, quer ver, vou por a sinopse.

Ao longo de uma noite barulhenta em pleno casamento à beira-mar, sete íntimos amigos da faculdade se reúnem para assistir os laços matrimoniais de dois deles. Laura é dama de honra de Lila, sua melhor amiga. Mas por muito tempo as duas rivalizaram o amor do noivo, Tom e as amizades são colocadas à prova quando os sentimentos deste triângulo amoroso vêm à mente na noite anterior ao casamento, quando as amigas se divertiam bêbadas na praia... sem o noivo.

Pois bem, o que eu disse, todos que leram a sinopse já sabem o final e tudo mais não é, bem nem sempre é assim que acaba todas as comédias românticas, não é tão diferente do padrão, mas pelo menos não ficou tanto na melação comum que estamos acostumados. O que incomoda realmente no longa é a forma de condução da história, que pra variar faltou uma pitadinha de comédia, tem situações engraçadas, mas poucas funcionam a te fazer rir mesmo, pelo menos eu sai da sala faltando algo pelo qual paguei.

Fora que se queriam que o foco ficasse 150% na Kate Holmes escolheram a personagem perfeita para opor Anna Paquin simplesmente começou o filme com cara de o que estou fazendo nesse filme, durante todo o longa permaneceu apagada e nem na discussão final, mostrou o porque está presente na trama, cadê atuação??? Até um poodle se tivesse no longa acho que apareceria com mais força do que ela. Aliás tirando as historinhas colocadas no meio do caminho que alguns personagens falam, o filme deveria se chamar O Drama Passado Pela Protagonista e só, um filme de um personagem apenas e mais nada.

Como comédia eu recomendo a cena do brinde, e como romance a penúltima cena do filme, daí você me pergunta e o restante dos 95 minutos o que faço? Se você estiver acompanhado converse ou faça alguma outra coisa, senão durma que não irá perder praticamente nada de muito interessante. Então o filme é ruim? Não, ele apenas é mal conduzido pelo diretor, e jogaram tudo nas mãos de uma atriz apenas. Se as cenas fossem mais rápidas e os outros personagens tivessem atuado, talvez ficaria bem menos cansativo e mais interessante. É isso, encerro a semana cinematográfica por aqui, e sexta começa uma nova. Abraços.


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Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo

8/15/2011 11:42:00 PM |

Decepcionante é uma palavra dura, mas que caberia bem para o momento que estou sentindo. O Brasil está no mais alto topo beirando os EUA e Europa em questões técnicas no cinema, e continua errando feio a mão em roteiros, o que vemos todo dia são novelas colocadas numa tela grande, 100% formatadas para caber numa mini-série ou até numa novela curta, pegam não vamos colocar no cinema, vai ser melhor. 99% dos filmes brasileiros andam caindo nisso, ou não temos bons roteiristas ou não sei, os produtores e patrocinadores que temos por aqui só querem esse estilo. "Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo" é mais um exemplo claro disso, você paga o ingresso achando que vai ver uma comédia e vê uma novela enlatada num formato de 100 minutos que se eu esbocei meio sorriso foi muito.

Na história Lalau viaja pelo interior do Brasil se apresentando com um show de piadas. Seu pai, Ramon Velasco, também é um comediante do show e empresário do filho. Certo dia, Lalau recebe uma proposta milionária para usar seus talentos e fingir ser um famoso Guru em uma palestra motivacional. Em nome da grana, ele aceita a proposta rapidinho mas algo não dá certo e Lalau precisa mais uma vez da ajuda de seu pai que, nas situações mais complicadas, solta o velho bordão: `Não se preocupe, nada vai dar certo´.

Se você já está enjoado de ler "Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo", pode ter certeza ele aparece pelo menos que eu contei umas 8 vezes pra mais durante todo o filme. Não acho que a história seja ruim, mas não é cinema isso, tanto que não estávamos nem com 70% do filme decorrido o público já começou a sair da sala, e não foi apenas eu que não ri, a sala inteira soltou uma risada com uma cena besta a qual nem seria motivo de rir em uma comédia mesmo. Garanto que se a Globo ao invés de ter comprado a história para passar no cinema tivesse investido nela como uma dessas comic-series que passam as terças-feiras ou até encorpado a idéia de Hugo Carvana e a transformasse numa novela curta, todos estariam satisfeitos.

Muitos por ai falaram que é uma comédia leve, pra mim tá mais leve que plumas no ar, pois não é divertido, cabe como um "causo" contado muito bem pelos atores, aqui sim está o ponto bom, ambos os protagonistas convencem em seus personagens, tanto Gregório Duvivier quanto Tarcísio Meira(este feito perfeito para o papel) souberam fazer o que melhor já vi de atores charlatões. O elenco de apoio(nem vou falar coadjuvantes porque pra mim não foi um filme que eu assisti) também agrada e tirando algumas pessoas que mais pareciam perdidas em set(um gordinho fazendo cara de Mr.Bean a todo momento se chama forçar o riso onde não tem) os demais vestiram bem os personagens.

Como já falei a técnica é impressionante, uma fotografia e cenografia tão perfeita de lugares lindos, que com uma boa história ficaria realmente um filmaço, apenas aparecem de pano de fundo para tudo isso que já falei, ou seja dinheiro gasto pra nada.

Pra fechar com chave de novela completa, o longa termina igual a maioria das novelas, tocando a música tema com todos os personagens entrando em cena e cantando a música tema do filme. Com o diretor/ator Hugo Carvana ao centro e os demais o reverenciando. Lindo não!!!

Em resumo, se eu fosse dar nota como um filme sairia muito baixo, então estou interpretando que vi uma série cômica(daquelas que você apenas gosta, mas não ri) e darei a nota que vou colocar abaixo principalmente pela atuação dos atores e da fotografia lindíssima que pode ser vista no "longa". Não recomendo, ou melhor caso a Globo resolva transformar em série semanal assim como fez com outros "filmes" recomendarei ver lá. Fico por aqui e amanhã tem mais. Abraços pessoal.


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Super 8

8/13/2011 01:19:00 AM |

Antes de começar a opinião uma pausa para uma salva de palmas para J.J. Abrams e Steven Spielberg. Não poderia escrever nada sem antes saldar esses dois gênios que fizeram de "Super 8" definitivamente O MELHOR filme do ano de 2011(claro até a data de hoje, mas acho difícil).

O filme se situa no verão de 1979, onde um grupo de amigos de uma pequena cidade de Ohio decidem fazer um filme de zumbis. Enquanto produzem seus filmes com uma câmera Super 8, testemunham um catastrófico acidente de trem e, logo depois suspeitam que não foi um acidente. Pouco depois, desaparecimentos incomuns e eventos inexplicáveis começam a acontecer na cidade e o policial Jackson Lamb tenta descobrir a verdade, algo mais aterrorizante do que qualquer um deles poderia ter imaginado.

A história nos faz entrar completamente nos anos 80 e relembrar de ótimos filmes que vimos daquela década("Os Goonies", "ET", entre outros) que de vez enquando até aparecem na telinha ainda hoje. O roteiro simplesmente brinca com isso e com o feitio de um filme caseiro(o qual todos que já pensaram ou tentaram fazer um filme sabe, que sempre cada um faz mil funções e sempre acabam se atrapalhando).

A forma linear de tudo é clássica, e não necessita confundir o espectador para que ele pense, fique imaginando coisas, todos que assistirem, sem exceção, irão entender o filme sem precisar de qualquer outra pessoa para explicar qualquer detalhe, e sairá da sala de cinema feliz porque entendeu, isso é fazer cinema, não ficar deixando as pessoas saindo da sala sem saber o que viram ou tentando perguntar para um amigo para ver se o que entendeu ou acha que entendeu é realmente aquilo. Víamos muito disso nos anos 80 e 90, e a partir de 2000 o pessoal resolveu destroçar os longas de forma a dificultar o entendimento geral.

Quanto falar da produção, como o garoto Riley Griffiths diz em vários momentos do filme "Qualidade de Produção", essa expressão define o filme. Recriação dos anos 80 perfeita, tanto na cenografia como na forma de agir das pessoas, não faltou um detalhe sequer. Até nas trilhas, o que você ouvirá são todas as músicas da época, que se colocar na programação da madrugada nas TVs você poderá adquirir os cds das old songs da vida. Efeitos de altíssimo nível e muita destruição (completamente a cara do jovem Spielberg destruir tudo, fazia tempo que não voltava aos seus bons tempos). Muitíssimo rico em detalhes.

Quanto da atuação da garotada, por estarem fazendo um filme, e por já ter feito vários durante o período da faculdade, vi perfeitamente expressões que tive com minhas equipes de produção, mas isso não vem ao caso no momento. Os garotos simplesmente fizeram o que tinham de fazer e foram excepcionalmente bem dirigidos por J.J. Abrams, o que faz com que mesmo o moleque(Joel Courtney) sendo um completo banana, você ao final esteja torcendo para ele se dar bem e conseguir fazer o que precisa ser feito. Apenas citei um mas todos estão dignos se houvesse um prêmio mirim no Oscar capazes de levar sem dó.

Da direção de J.J. o que posso falar senão que o cara conseguiu transformar um longa de quase 2 horas num filme que você não vê passar nem 1 hora sequer, eu mesmo não conseguiria eliminar um plano sequer de tudo que foi colocado na tela, tudo tem seu motivo, seu momento, você até vê desaparecer algumas coisas de tela(e claro com isso nota que foram cortados excessos) mas em momento algum isso faz o longa perder o eixo. Fora o que fez com o diretor de fotografia ao fazer tomadas de cena dificílimas com movimentos capazes de dar erro a qualquer momento, e não erra.

Bom, me empolguei demais, é o típico filme que tem de se ver no cinema, portanto se você baixou por ter demorado a chegar aqui no Brasil, apague tudo que você viu, pois não vai ter a mesma sensação que a grande tela pode nos passar. Eu simplesmente adorei, pode ser que amanhã mesmo apareça um novo filme que eu vá falar que é o melhor do ano, mas até a presente data não teve. Mais que recomendo, vá voando para uma sala de cinema e assista e depois claro comente aqui sobre o que achou. Abraços e até mais pessoal.


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O Tio Boonmee

8/11/2011 11:10:00 PM |

O filme pode ter levado a Palma de Ouro, pode vários críticos terem dado a nota máxima, mas na minha pequena opinião "O Tio Boonmee - Que se Lembra das suas Vidas Anteriores " eu classificaria de ruim pra péssimo. A idéia até que flui, assim como a troca de líquidos do rim do senhor que leva o nome do filme que se lembra das suas vidas anteriores, mas é abstrato demais, são cenas tão nada a ver que fico me perguntando, será que eu que vivo em outro mundo? Que pra mim isso não é cinema, pode até ser lá na Tailândia, mas é muita simbologia pra nada, algo que não vai mudar a vida de ninguém, seja deixar mais triste uma pessoa, fazê-la pensar ou sair mais alegre de uma sala de cinema.

Na história, Tio Boonmee, sofrendo de insuficiência renal, resolve passar os últimos dias de sua vida recolhido em uma casa perto da floresta, ao lado de entes queridos. Durante um jantar com a família, o espírito de sua esposa falecida aparece para ajudá-lo em sua jornada final. A eles se junta Boonsong, filho de Boonmee, que retorna após muito tempo metamorfoseado em outra forma de existência.

Você que leu essa sinopse e falou "Jesus, o que é isso", sim você continuará repetindo isso durante todo o tempo que conseguir ficar acordado vendo o filme, confesso que quase precisei por palitinhos nos meus olhos para ver inteiro, mas sou persistente e vi tudo, porém as outras 15 pessoas que estavam na mesma sala que eu em muitos momentos vi as pessoas tombando pescoço, um senhor que estava ao meu lado até roncou. É muito lento o filme e em muitos momentos até os sons/trilha escolhido parecem estar saindo do corpo do personagem.

Como falei no início são milhões de simbologia, odeio colocar spoilers, mas apareceram coisas que falo onde isso vai parar, é coisa demais, e simplesmente algo que como falei não me acrescentou nada, a exemplo a cena em que uma carpa fornica com uma mulher(não estou bêbado, nem maluco, isso ocorre no longa de forma visível para todo bom entendedor ficar se perguntando "O que é isso?)

Em resumo, por ser um filme muito visual, aqueles que aguentarem assistir verão boas tomadas de um interior de floresta, seja de um ângulo que você nem sabe o porque está ocorrendo aquilo, ou seja apenas pela bela paisagem de uma cachoeira. Se eu falasse que recomendo o longa ai sim vocês poderiam me internar, mas não falarei isso, vejam por sua conta e risco se quiser, e depois se gostar pode até vir aqui reclamar, eu odiei. Acabo com o Festival de Cinema de Ribeirão Preto(Graças a Deus!!!) e amanhã volto pros meus filmes comerciais iniciando uma nova semana. Abraços e até amanhã.


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Natimorto

8/11/2011 01:09:00 AM |

Vamos fumar, fumar e fumar. Um filme altamente estranho que foi patrocinado pelos desenhos dos maços de cigarro(fotos de doenças causadas pelo fumo) é assim que eu posso definir esse "diálogo" quase teatral chamado "Natimorto" em que muitas cenas o que temos é a voz off do narrador para suprir a necessidade de entendimento.

O longa mostra a história de um caça-talentos que traz uma jovem cantora a São Paulo a fim de apresentá-la a um renomado maestro. Enquanto esperam o dia da audição, permanecem num quarto de hotel onde ele lê o futuro da cantora nas advertências dos maços de cigarro.

A história é até interessante, tanto que nos momentos que o protagonista ou o narrador está explicando a ligação da imagem de advertência do cigarro com as cartas do tarô, você até fica pensando "Nossa até tem cabimento isso", ou como a protagonista fala "Isso daria um belo livro", o que aliás é, pois o filme é baseado no romance homônimo de Lourenço Mutarelli, que inclusive atua como protagonista da história ao lado de Simone Spoladore.

A trama caberia perfeitamente numa peça pois 99,9% do cenário é um quarto, e acredito eu que ficaria até mais interessante para uma platéia o formato, como todos que me acompanham aqui no blog sabe que não sou fã de filmes que necessitam a todo momento de um narrador falando para entendimento da cena, e aqui o que mais temos é isso. Não que as falas dos atores não causem impacto, muito pelo contrário, tem cenas em que a câmera permanece intacta por mais de 5 minutos com os atores declamando falas e mais falas sem parar, mas não me cai bem a voz off(famosa voz de Deus, ou voz onipresente que sabe de tudo), mesmo sendo Nasi(ex-vocalista do Ira) com uma voz fumante perfeita para o longa.

Um ponto positivo para o filme é que por se tratar de um único ambiente na maior parte do tempo, o diretor soube se aproveitar de luzes(com função dramática claro, vindo da iluminação piscante provável de um letreiro do hotel fora do quarto) e de planos fechados vindos de diferentes posições, o que em alguns momentos nos deixa até perdido sem saber qual o motivo da loucura do diretor pra estar fazendo um plano desse.

Enfim, como falei os atores estão muito bem em cena, e se não tivessem ai sim o filme iria pro brejo, o roteiro é bacana, a forma que é contado é interessante, mas ainda assim não o recomendo, pois agora pensando se fosse uma peça de teatro, o público sairia intoxicado de tanto cigarro, eu apenas vendo pela tela já fiquei mal de tanto que foi consumido em cena. Além de que tirando "Enterrado Vivo" sou contra filmes que se passam apenas em 1 ambiente, pra mim é falta de criatividade ou dinheiro. É isso encerro aqui, mas amanhã tem mais, essa semana vocês vão cansar de textos meus, e pelo que andei observando semana que vem também, aguardem. Abraços.


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Enfim Viúva

8/10/2011 12:56:00 AM |

Muitos vão falar que eu estou de mau-humor, o que posso garantir que não, mas tirando essa cena do próprio poster brasileiro, as demais cenas de "Enfim Viúva" são quase irrisíveis, alguns que estavam na sala do Festival de Cinema de Ribeirão Preto(esse cada vez mais mal organizado e com filmes ruins, antes era organizado por pessoas de cinema/audiovisual, agora tacaram na mão de jornalistas está rumo à decadência) até riam de piadas que de tão bobas só o cachorro com cara de nada do filme riria.

O longa conta a história de Anne-Marie que tem tudo o que uma mulher deseja. O problema é que ela só se sente feliz quando está longe do marido e perto do amante. Após uma relutância, ela aceita o convite do amante para partir com ele rumo à China. No mesmo dia, seu marido morre em um acidente. O que seria a situação dos sonhos para Anne-Marie se torna um pesadelo, à medida que seu filho e os familiares chegam para o velório, a cobrindo de cuidados.

A história como descrita acima teria tudo para se tornar uma comédia engraçadíssima, com muitas situações cômicas, porém tirando a protagonista, os demais personagens atuam tão mal que beiram o ridículo e acabam se tornando chatos ao extremo de assistir, garanto que só permaneci na sala porque queria ver que fim teria o longa, mas que deu vontade de sair da sala, deu inúmeras vezes.

A fotografia francesa de Marselha, é um agrado sempre de ver nos filmes, mas nem isso conseguiu salvar o longa, pois inúmeros planos fechados desnecessários tentavam intimar para feições dos atores que em muitos momentos nem sabiam o que fazer em cena. Não gosto de colocar spoilers, mas como desejo que ninguém assista esse filme vou citar a cena em especial em que o filho vai até a casa do amante e se senta ao lado da mãe: A mãe está tentando engrupir o filho falando coisas aleatórias para o amante e o filho sentado ao lado se nota nitidamente que o ator está com uma cara de o que eu faço agora, falo algo ou continuo com cara de bobo? Até que o mesmo sai junto da mãe de cena sem falar uma palavra apenas.

Com esse último parágrafo não tenho nem mais nada a declarar, por favor se algum dia ver esse filme na locadora, fuja não alugue nem sob tortura, eu não recomendo mesmo. Em alguns momentos você até irá rir ou apenas sorrir de cenas bestas que são colocadas, tais como uma velha que repete as frases num bar, ou até um outro velho que faz besteiras, mas definitivamente não compensa o crime. Fico por aqui por hoje, amanhã tem mais. Abraços.


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Quero Matar Meu Chefe

8/09/2011 12:30:00 AM |

Já está entrando na moda, o formato de filmes comédias de amigos, onde muitas mulheres até reclamaram de cenas machistas ao extremo e piadas focadas no universo masculino. "Quero Matar Meu Chefe", ouvindo todas essas reclamações fez o mesmo modelo de "Se Beber, Não Case" e "Um Parto de Viagem" porém sem apelar tanto para o machismo(não eliminou 100%) mas com algo que está 100% nas mentes da maioria das pessoas, querer ver seu "amado" chefe debaixo de 7 palmos.

A história mostra que para Nick, Kurt e Dale, a única coisa que poderia tornar o cotidiano monótono um pouco mais tolerável seria transformar seus chefes intoleráveis em fumaça. Pedir demissão não é uma opção e assim, com a ajuda de alguns drinques além da conta e do conselho duvidoso de um ex-detento malandro, os três amigos bolam um plano complicado e aparentemente à prova de falhas para se livrarem de vez de seus empregadores. Há apenas um problema: até mesmo os planos mais bem arquitetados são tão imperfeitos como os cérebros que os conceberam.

A idéia concebida é muito boa, toda a esquete e piadas usadas também estão bem colocadas, porém acredito que ao tentar remover o machismo usado em seus parentes próximos que citei no parágrafo inicial, o longa precisaria de nomes mais fortes da comédia para destruir. Não que o longa não faça rir, dessa vez levei minha mãe ao cinema que é uma fã nata de comédias, e ela riu do começo ao fim; mas diferente dos outros que ao lançar Galifianakis ao sucesso, nenhum dos 3 protagonistas aqui conseguiu cativar pelo menos a minha pessoa.

Como já falei eu ri, até que bastante, mas não o tanto que eu queria, nem o tanto que haviam falado antes que eu riria, pois fui ver como muitos falaram algo melhor que os 2 filmes que citaram, e sem dúvida nenhuma ainda está bem abaixo de "Um Parto de Viagem", que é o meu favorito do gênero.

Tirando as comparações de lado, o que temos é uma boa comédia, claro com muitos preconceitos inseridos, com relação à países latinos, raças e afins. Muito bem esquematizada(com começo/meio/fim bem colocados sem aceleração) e com uma cenografia nem tanto evoluída, mas no ponto, o filme deve agradar a muitos. Como já falei acho que com outros atores seria muito melhor, mas não sou eu quem escolhe o casting correto.

Enfim, recomendo é engraçado porém poderia ser mais e como falei as comparações com os antecessores será algo 100% inevitável, fora a possível deixa para uma continuação a qual espero que não aconteça. É isso encerro por hoje, mas amanhã talvez 2 filmes trombarão por aqui. Valeu pessoal, abraços.




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Não Se Pode Viver Sem Amor

8/08/2011 12:45:00 AM |

Tem filmes que você sai da sala do cinema pensando: "O que foi que eu assisti?" E justamente nesses filmes que você espera que as outras pessoas que estão na sala saiam falando algo que te dê uma noção do que você viu, todos saem mudos com uma bela cara de interrogação no semblante. Assim foi o que vi na sessão de "Não Se Pode Viver Sem Amor".

O longa mostra a história de Gabriel, e sua mãe Roseli, ao chegarem no Rio de Janeiro para encontrar o pai do menino que os abandonou. Assim, encontram João, um jovem advogado desempregado que busca desesperadamente um meio de melhorar de vida; Pedro, um pesquisador universitário que precisa decidir entre a mulher e a profissão; e Gilda, uma dançarina de boate que deseja ir embora mas está presa ao passado.

Se você ao ler à sinopse acima ficou confuso, imagina eu que assisti isso tudo visualmente! Fora que se eu colocar algum tipo de spoiler aqui todos irão me xingar, então vou preferir omitir algumas coisas estranhas que acontecem na presença do menino durante todo o filme. Até agora estou me perguntando o que foi aquilo? Porque acontece aquilo? Quem é quem?

E quando eu, ou qualquer pessoa sai de uma sala de cinema com tantas dúvidas, inevitavelmente a primeira coisa que vem na cabeça é o filme é uma droga ou eu sou muito burro. E na minha concepção não consigo classificar em nenhuma das duas hipóteses, pois o filme é muito interessante, com uma forma narrativa até legal e também não me considero burro de forma nenhuma.

E porque eu acho o filme interessante? Souberam escolher os atores para cadenciar os personagens e justamente nos deixar nessa dúvida completa. Tenho certeza que se fossem outros 5 personagens principais, sairíamos da sessão com tudo claramente explicado e acabaria com a magia do filme, todos sairiam felizes ou tristes por algum motivo e não ficaria pensando em todas as questões que coloquei nesse texto. Em algum momento saberei explicar tudo perfeitamente do que vi, ou não apenas ficarei na minha mente tentando ligar os pontinhos.

Ponto  positivo pro filme então atores, a trilha bem cadenciada pra todos os momentos. Porém mesmo estando condizente com a história, a arte e a fotografia achei tão fraca que em vários momentos me peguei criticando durante o andar do longa, fora alguns diálogos do tipo que nem no meu primeiro semestre da faculdade, via filmes falando frases tão ruins.

Então você deve estar perguntando se recomendo ou não, e respondo da seguinte forma se quiser ver um longa com frases mal colocadas e que vai lhe deixar pensando em tudo, vá ver, caso contrário fuja pois sairá com cara de interrogação da sessão ou então muito irritado com o que viu. É isso, amanhã tem mais aqui no blog. Obrigado como sempre pelos comentários, abraços.

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Os Smurfs em 3D

8/07/2011 09:03:00 PM |

La la la la la vamos smurfar. Se você não sair da sala do cinema cantando tenha certeza de que você não teve infância, essa será a constatação completa. Mas muito mais que um filme que remeterá à infância de todo o pessoal que assistiu na década de 80 e 90 o desenho, "Os Smurfs" foi feito para agradar tanto essas pessoas como as crianças de agora, fora que vender muitas pelúcias e produtos licenciados.

O longa mostra a história de como Gargamel ao descobrir o povoado mágico dos Smurfs, faz com que eles se dispersem na floresta. Desastrado pega o caminho errado e, seguido por outros, entra na gruta proibida que os leva para o Central Park. Voltar para casa é cada vez mais complicado, já que Gargamel os persegue, por isso, os Smurfs resolvem se esconder e são protegidos por um casal.

Uma das coisas que mais gostei foi a interação entre atores e toda a computação gráfica, pois diferente de outros que apareceram esse ano, pareciam que os bonecos eram reais quando os atores estavam conversando e interagindo com eles. A história pode até ser um pouco infantil, mas diverte bastante e traz boas gargalhadas.

Dos atores, podem até não ser os melhores em sua atuação, mas a caracterização de Hank Azaria como Gargamel ficou simplesmente perfeita tal qual era no desenho, muito parabéns para todo o pessoal da maquiagem. O destaque de atuação fica não com um personagem humano e sim com o gato Cruel, fantástico, risadas garantidas com tudo que o gato apronta.

Outro ponto muito positivo, são todas as trilhas que estão muito bem colocadas e agradam por demais, até a canção do lalalala que ficará presa na sua cabeça agrada em todos os momentos que aparece. E também gostei muito das sutis junções azuis colocadas na cenografia, que claro crianças não entenderão, mas os adultos poderão notar e se divertir.

Quanto do 3D, os momentos que está presente são muito bem feitos, a cena inicial já dá um belo show de imagem usando a velocidade auxiliada com a profundidade, muito bom, mas não espere o filme inteiro em 3D claro.

Em resumo, como todos sabiam esse era um dos filmes que eu mais esperava do ano, pois foi um dos desenhos que mais me marcou em minha infância, portanto se me agradou, creio que agradará a todos. Portanto recomendo muito, veja e se divirta, e claro comente depois aqui o que achou. É isso, abraços, até mais.

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O Mágico

8/06/2011 04:53:00 PM |

Fico pensando como poucas obras realmente aparecem no cinema, e curiosamente traz sensações tão diferentes no público em geral. "O Mágico" acontece justamente isso, você vê pessoas saindo da sala durante o filme, você vê pessoas se divertindo e até vê pessoas que saem ao final sem saber o que assistiu.

"O Mágico" conta a história de um artista que está em decadência, cuja fase de glória está sendo roubada por estrelas emergentes do rock. Forçado a aceitar tarefas cada vez mais obscuras, como se apresentar em bares falidos e festas no jardim, ele conhece uma jovem fã que muda sua vida para sempre.

A forma narrativa que é apresentado, ao mesmo tempo que é linda chega ao final tão triste que chega a dar pena do protagonista e até esquecemos que estamos em uma animação, ou seja, 100% não recomendado para crianças, pois irão perturbar os pais para sair da sala logo nos primeiros instantes.

Outra coisa curiosa que mesmo o filme sendo falado em alguns momentos em francês e inglês sem legendas, não incomoda, pois assim como em "Mary e Max" o que vale é o visual do filme e nem tanto as palavras ditas.

Gostei bastante, mas ao mesmo tempo que estou tão acostumado com o cinema comercial, fico pensando na forma de arte expressa para poucos, mas que ao mesmo tempo mostra que a arte circense está cada dia mais morta. Recomendo com essa ressalva, muitos não irão gostar, porém muitos irão se apaixonar pelo longa, e claro como falei acima crianças irão detestar. É isso, fico por aqui, e essa semana tem post todo dia, as vezes mais de um por dia, então abraços e até mais.

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A Casa

8/01/2011 10:27:00 PM |

Uma palavra para definir o terror uruguaio "A Casa" com certeza é estranho. Estou até agora tentando juntar fragmentos na minha cabeça, do que se diz ser feito inteiro em plano sequência, aham eu acredito, a falta de iluminação em várias cenas seriam pra que então?

O filme mostra Laura e seu pai Wilson ao se alojarem numa enorme casa de campo para sua reforma, para que seu dono Nestor possa vendê-la. Eles passarão a noite ali para começar os trabalhos logo cedo. Tudo está normal até que Laura ouve um barulho que vem de fora e se intensifica no piso superior da casa. Wilson sobre para ver o que acontece enquanto Laura fica na sala. Baseada numa história real ocorrida num povoado do Uruguai, A Casa se baseia em relatos dos últimos 78 minutos, segundo a segundo, o tempo que Laura tentará sair com vida daquela casa que esconde um horripilante segredo.

A história teria tudo para ser algo assombrador e muito assustador, e confesso em 2 momentos até você é pego desprevenido e dá um pulo da poltrona, porém é somente isso que o longa consegue fazer, pois além de ser confuso tem muitos, inúmeros erros de iluminação e continuísmo, em vários momentos que está tudo escuro, apenas iluminado pelo lampião da protagonista surge uma segunda luz amarela dando um contra-luz inexistente. Em outro momento ela entra na sala com o lampião e sai com uma lanterna, depois volta a estar com o lampião, ops o filme não era em plano sequência segundo o trailer?

Quanto da atuação, bem fraca, a garota até parece engrenar em alguns momentos, mas indo pro final destrói o que vinha melhorando, quanto aos demais atores, muito poucas falas, então nem dá para avaliar. No quesito cenário está tudo muito bem colocado de modo a preparar o ambiente, ponto positivo.

Outro positivo do longa é por ser algo extremamente barato, filmado com uma câmera fotográfica, estou colocando o que passaram, e com uma equipe pelos créditos bem pequena, está até que bem feitinho, é um bom incentivo para pensar num possível longa a fazer.

Bom é isso, pena que o diretor deixou o longa pra lá de confuso, senão acredito seria um bom filme de terror para recomendar, mas por esse motivo apenas falo vejam por ser algo diferente, mas se não quiser no cinema  pode economizar e ver em casa quando sair em DVD. Fico por aqui nessa semana de apenas 2 estréias por aqui, e no fim de semana tem mais, abraços.

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