Transformers - O Lado Oculto da Lua em 3D

6/30/2011 09:37:00 AM |

Indústria do entretenimento aqui estamos nós orando por ti. Sim, você não está maluco ao ler isso, essa pessoa que aqui vos fala realmente adora o tio Steven Spielberg, na minha opinião o melhor produtor que existiu e vai existir pra vida inteira, se um dia eu chegar a ser 0,0001% do que ele é estarei muito feliz. Enfim, muitos após lerem apenas esse parágrafo já nem lerão mais o restante da crítica, mas leiam vai valer a pena.

Hoje vou iniciar diferente, fazendo uma recomendação que o diretor Michael Bay já fez em diversos meios da mídia e estou aqui para confirmar, vejam o filme em 3D ou IMAX e se possível numa sala 4K que é onde usarão o máximo da luz possível dos projetores, vai valer a pena, finalmente após "Avatar", um filme que valerá o seu dinheiro para ser visto com a tecnologia. Simplesmente show.

Agora vamos sim falar do filme, a sinopse é bem simples: Quando um misterioso evento do passado da Terra explode nos dias de hoje, ele ameaça causar uma guerra tão grande na Terra que os Transformers sozinhos não conseguirão nos salvar.

E falar que a sinopse é simples, já deixamos claro que assim como os demais filmes da série, não temos um grande roteiro, muito menos diálogos fenomenais. Mas já vamos assistir claro sem esperar isso, afinal é um blockbuster e o que queremos é explosões, aventura e muito barulho; e pensando assim Michael Bay e Steven Spielberg sabem muito bem qual é a receita do bolo e entregam para nós um de pelo menos 3 andares.

São muitas explosões, peças voando, tudo para que as filmagens em 3D se valessem, e ficou bom acompanhado ainda pela trilha "originesca"(você ficará um bom tempo depois com o tom tom tom que tanto ouvimos em "A Origem") de Hans Zimmer e sua equipe que escolheram músicas cantadas e orquestradas bem colocadas nos momentos que fariam qualquer um desistir de um longa de 154 minutos sem elas; e como uma amiga que foi ver conosco disse incentivam ainda mais o povo fazer guerra e ir para guerra.

A fotografia está animal com tudo se destruindo e espedaçando, ficou demasiadamente fabuloso e muito caro tenho certeza, como um outro amigo disse com um enquadramento apenas desse filme com certeza faríamos uns 10 filmes aqui no Brasil.

Quanto às atuações, gostei da substituição da Megan Fox por Rosie Huntington-Whiteley, não tanto pela atuação e sim pela beleza, e com isto eles mostraram que qualquer mulher bonita que colocarem lá apenas para fazer umas carinhas ficará bem na foto ao lado dos robôs; Shia Labeouf é o padrão de sempre, engraçadinho mas faz bem o papel; John Malkovich tem apenas uma enfeitada de alguns minutos, sem nada relevante; e todos os demais apenas fazem o necessário, pois na verdade o filme não é de atores e sim dos robôs, muito mais nesse 3° filme da série, que pra mim é o melhor dos 3.

Em resumo, recomendo por demais o filme, principalmente como falei no 2° parágrafo que seja visto no cinema e em 3D, e faço também uma ressalva é bom que tenha visto os 2 anteriores, não é obrigatório, mas é bom. Assim sendo é diversão pura da melhor qualidade possível, recomendo mesmo. Fico por aqui hoje, e ainda essa semana que começou mais cedo tem mais 2 filmes para postar aqui, então até mais pessoal, abraços.

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Não Me Abandone Jamais

6/26/2011 01:24:00 PM |

Com o novo horário do Cinecult cá estou eu em meu templo sagrado, o cinema, nas manhãs de Domingo. E não poderia inaugurar melhor o horário se não com o belíssimo filme "Não Me Abandone Jamais". O longa é algo de forma tão difícil de dizer, pois mistura uma história tão triste e tão bela que unida à fotografia impecável conseguiu transmitir tanto a dor que a primeira coisa que fiz ao chegar aqui antes de postar esse texto foi checar se realmente se trata apenas de ficção, graças a Deus não é real isso.

A história conta como crianças, Ruth, Kathy e Tommy, passaram a sua infância em um internato ingles aparentemente idílico, e à medida que crescem em adultos jovens, eles devem descobrir como lidar com a força do amor que sentem um pelo outro, enquanto se preparam para a realidade assustadora que os espera.

Foi até boa a forma que arrumei a sinopse para colocar aqui, para tentar não estragar com spoilers, o que pus acima é apenas a base do drama inteiro do filme, pois a realidade é muito mais crua e terrível. O diretor Mark Romanek soube transmitir toda a angústia dos personagens que a medida do tempo já sabiam para que serviriam no futuro, e a forma narrada que ele escolheu sob a voz de Carey Mulligan simplesmente ficou genialmente perfeito.

As passagens que ela narra, fazem doer no coração e viver tudo que ela passou e sentiu, e quando a temos atuando seu semblante se mostra ao mesmo tempo doce e aflito, perfeito. As atuações estão brilhantes de todos, uma das últimas cenas, me mostrou que mais do que nunca Andrew Garfield é a nova revelação, senão um dos novos grandes nomes no cinema, sua expressão angustia ao saber que o que falavam não era verdade. Keira Knightley também está muito bem e a sua personagem quando criança(Ella Purnell) me fez sentir um ódio pela criança que confesso até a chamei de vadia, mas ao explicar sua versão nos momentos finais me fez compreender. Todas as crianças também atuaram de forma convincente e fizeram os papéis que valorizaram mais ainda a fase jovem e adulta dos personagens.

As paisagens exploradas pela fotografia também são um show a parte, e a direção de arte não deixou passar nada em branco, a cena com as crianças recebendo brinquedos espedaçados para doação são de cortar o coração em pedaços e refletir sobre o que fazemos na vida. E acompanhados de uma trilha tão suave ficou maravilhoso.

Em resumo, um ótimo drama, com pitadas bem leves de romance que agradou por demais, recomendo muito, mas vai acabar sendo apenas para locação, ou no caso pedindo para o pessoal do Cinecult do Cinemark levar até sua cidade. Bem fico por aqui e acabo essa semana curta de estréias, mas terei pré na quarta, então até lá. Abraços.

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Foo Fighters - Back and Forth

6/25/2011 02:31:00 AM |

Novamente a Mobz traz aos cinemas, principalmente aqui no interior que não vem quase nada desse estilo, em "Foo Fighters Back and Forth" temos uma retrospectiva dos 16 anos de história do Foo Fighters, desde as primeiras canções, gravadas em fitas demo por Dave Grohl ainda na época do Nirvana, até a conquista do Grammy, os discos multi-platina, os shows em estádios e a consagração como uma das maiores bandas de rock do planeta. A exibição de Foo Fighters Back and Forth é seguida de uma apresentação da banda em 3D, executando na íntegra seu novo álbum, Wasting Light.

O documentário serviu demais pra mim, que confesso conhecia muitíssimo pouco sobre a banda e me agradou por demais o formato, pois mostrado de uma forma não cansativa, mostrou tanto as coisas boas que aconteceu com todos, quanto as ruins não omitindo brigas e desavenças, nem palavrões. O que fez pelo menos pra mim que ficasse mais fã ainda da banda e conhecesse toda sua trajetória num formato documental que poucas bandas tiveram coragem de se mostrar.

Porém a performance acredito que se fosse no formato de um show com platéia ao estilo do que foi o U2 teria empolgado mais, a câmera 3D está bem legal vendo os pratos da bateria saltando a tela, e tudo em várias camadas, mas na minha opinião os 50 minutos de um disco apenas tocados sem a interação da platéia ficou muito monótono, além de que o novo álbum ainda está fresco e muitos acabam nem conhecendo todas as músicas para agitar um cinema.

Em resumo, gostei bastante, como já disse no do U2 é um formato diferente que o pessoal não está acostumado a ver, porém podemos acostumar, pois é algo muito interessante, espero ver mais nos cinemas isso. Quanto às notas pelo que falei o documentário é nota 10, a performance dou uns 6, então posto abaixo a média. Fico por aqui, ainda devo ver mais um essa semana com poucas estréias. Abraços.

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Carros 2 em 3D

6/23/2011 10:58:00 PM |

Oba, fazia tempo que eu não brigava com os críticos, cá estou eu aqui novamente para fazer discordâncias. Todos falaram muito mal de "Carros 2", chegaram a dizer até que é o pior filme que a Pixar já fez, discordo completamente, e na minha opinião me agradou muito mais que "Toy Story 3", por conseguir retratar para crianças uma investigação tão gostosa quanto os 007 da vida.

A história agora mostra o astro das corridas Relâmpago McQueen e o incomparável guincho Mate levando sua amizade a novos lugares, ao atravessar o mundo para competir na primeira Grand Prix Mundial para determinar quem é o carro mais rápido do mundo. Mas o caminho para o campeonato é cheio de obstáculos, desvios e surpresas hilariantes quando Mate se vê envolvido em uma fascinante aventura de espionagem internacional. Dividido entre ajudar Relâmpago McQueen na corrida e se enganchar em uma missão de espionagem ultra-secreta, a extasiante jornada de Mate o leva em uma caçada explosiva pelas ruas do Japão e da Europa, seguido por seus amigos e assistido pelo mundo inteiro. Somando-se a toda essa diversão em ritmo acelerado há um maravilhoso elenco de carros totalmente novos que inclui agentes secretos, vilões ameaçadores e corredores internacionais.

Como coloquei acima na sinopse, na minha opinião a Pixar enfim acertou a mão que todos os outros filmes de espiões para crianças("Pequenos Espiões 1,2,...", "Como Cães e Gatos 1 e 2", entre outros) erraram, pois faz algo cativante tanto na história quanto na forma cômica de condução por parte do Mate, ficou ao mesmo tempo divertido e emocionante.

Outra coisa que me agradou e deve agradar aos pais homens que conhecem de carros é todas as referências a peças e tipos de carros, principalmente aos carros antigos, a molecada vai apenas se divertir com o que é falado, mas os pais deverão levar para um lado mais interessante.

A dublagem está muito bem encaixada, e como sempre a abrasileirada nas piadas caiu muito bem, faz rir bastante e praqueles que estavam com medo de Claudia Leite destruir o filme a participação dela é menor que tudo. As músicas também agradam bastante, mas ainda na minha opinião falta a Disney/Pixar voltar a magia de canções das antigas como em "Rei Leão", "Hércules", entre outros.

Agora a crítica, tava sendo muito bonzinho né, vamos parar com a brincadeira do 3D, a Pixar não sabe o que é isso ou o que? \Em "Toy Story 3" não serviu pra nada o 3D malemá alguma profundidadezinha, mas nada relevante que fosse servir pra algo, aqui em "Carros 2" temos menos ainda, vemos em uma ou outra cena de velocidade com camadas e nos CG(caracteres que aparecem ao mostrar detalhes sobre as corridas). Então se você tiver opção veja em 2D que economizará dinheiro e não perderá nada demais.

Em resumo, os críticos que foram tão apaixonados por "Toy Story 3", que eu não gostei, na minha opinião não sabem o que é um bom filme de animação, pra mim "Carros 2" bate muito ele e me agradou muito mais, ainda não é um "Rango", que pra mim é um dos mais perfeitos filmes de animação senão o melhor, mas é agradável, faz rir, emociona e cativa, ou seja todos os elementos necessários para uma animação. É isso, recomendo, em 2D claro, e fico por aqui hoje, amanhã tem mais um show/documentário dentro de uma sala de cinema, depois comentarei aqui o que achei. Abraços.

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Um Novo Despertar

6/22/2011 12:07:00 AM |

Como já falei muitas vezes aqui, adoro quando vou ver um filme sem dar muito apoio ao que vou ver e saio muito feliz de ter visto um bom trabalho. E com o perdão do trocadilho Judie Foster acertou a mão em "Um Novo Despertar", ao escalar Mel Gibson para um(ou dois) papel(éis) primoroso(s) que emociona e cativa ao mesmo tempo.

A história é a seguinte, Walter Black está sofrendo de extrema depressão e parece ter chegado ao fundo do poço quando sua esposa Meredith o expulsa de casa, o que o leva a beber e pensar em cometer suicídio. Mas um dia, em suas andanças, Walter conhece O Castor – um fantoche de mão do animal – encontrado no lixo, que conversa com ele com um sotaque britânico. Walter então descobre um novo sentido para a vida através das dicas do Castor, e se reaproxima com sua família e volta ao seu trabalho. Porém, as coisas começam a dar errado novamente quando O Castor começa a tomar por completo o controle da vida de Walter.

Como coloquei a cima, um drama complexo, e muito bem conduzido pelas mãos da diretora e aqui atriz coadjuvante Judie Foster, sem botar em demasia seu papel apenas entra em momentos necessários que não atrapalhariam o brilhantismo de Mel Gibson e sua mão esquerda falante. Pois para todo bom drama se um ator não brilha, eu acredito que falta algo, e aqui não faltou nada. Até a história paralela serviu muito bem de fundo para linkar as histórias ao final com dois bons jovens atores Jennifer Lawrence e Anton Yelchin.

A fotografia e a arte até não é algo que incrementasse algo ao longa, mas a forma que foi iniciado, de forma narrativa a apresentação dos personagens, mostrando detalhes da casa, me fizeram ver uma nova forma bem interessante de não precisar de apresentações tão longas. Da trilha achei muito massa a pitada de tango que caiu muito bem para o dilema que o personagem vive nos momentos em que narra, as demais melodias também ficaram boas e fazem o dever de casa, emocionar.

Enfim, um filme muito interessante, que me agradou demais, só tenho uma reclamação, que já está ficando chata, pois sempre a faço, para com a distribuidora, pessoal campanhas de marketing são extremamente necessárias para fazer um filme explodir, e principalmente ele sendo tão bom como foi esse, não se pode soltar cópias apenas em capitais, no interior também existem fãs do gênero, e depois de praticamente 3 semanas em cartaz nas capitais o pessoal todo já baixou o filme na internet, não reclamem depois de baixo público. É isso, fico por aqui nessa semana bem curta mas quinta já estou de volta com mais filmes, abraços.

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O Poder e a Lei

6/21/2011 12:07:00 AM |

Fazia tempo que não via esse gênero nas telas dos cinemas, advogados se engalfinhando para defender e acusar alguém. Muitas vezes pode dar um filmaço, porém algumas vezes se torna um pouco monótono. Aqui em "O Poder e a Lei" colocaria como um bom meio termo pontuando mais para um filmaço que pro lado monótono, pois temos uma história complicada com muitos termos advocatícios que podem deixar qualquer leigo viajando em mais da metade do filme, tanto pode empolgar o pessoal com a belíssima atuação de Matthew McConaughey.

A história é a seguinte: Michael Haller é um advogado diferente, seu escritório é o banco traseiro de um carro sedã. Ele roda a cidade visitando tribunais e delegacias, farejando novas oportunidades para ganhar dinheiro. Sua carteira de clientes é uma variação de motoqueiros, prostitutas e traficantes de drogas, o dinheiro é pouco, mas é garantia de serviço fácil. Até que um dia, ele se depara com um caso que promete mudar a sua vida, defender Louis Roulet, um jovem playboy detido por agressão e tentativa de estupro contra uma prostituta. E o que prometia ser o caso mais fácil e rentável de sua carreira, joga Michael contra o mal em sua forma mais assustadora.

A amarração da história ficou bem feita pelo diretor, mas como falei no começo são termos de lei demais para a maioria dos leigos(eu no caso), e aliado aos planos contra-sol se não fosse meu inglês que ajudou bastante taria ferrado, ouvi muitos burburinhos na sala de pessoas que não conseguiam ler e não entendiam o que acontecia.

Porém, mesmo a história sendo muito boa, acredito que não teria sido nem a metade interessante se não fosse a brilhante atuação de Matthew McConaughey, que mostrou o quão um advogado pode salvar um inocente ou até mesmo defender o pior dos culpados sem perder a pose de que ele é inocente. É complexo falar disso, mas para mim foi mostrado algo que muitas vezes vemos esses advogados mega-caros que defendem os presos piores possíveis para provar que mesmo os caras tendo feito tudo errado possam se livrar.

Pensamentos a parte sobre ideologias do que é certo ou errado para advogados, as atuações são o ponto forte do filme que conseguiu me envolver do inicio ao fim e confesso torci pro cara se ferrar, quando eu fico bravo com algum personagem num filme eu torço mesmo pro cara não se dar bem, e pra mim quando um ator consegue fazer com que o público se envolva com seu personagem, ele ganhou o filme.

Em resumo, o filme é algo bem interessante, mas também acaba sendo muito complexo, gostei, recomendo mas vai assim como deixei  muitos confusos lendo o texto, eu também sai confuso com muitas coisas com os termos que vi, em suma é um bom longa. Amanhã tem mais um aqui. Abraços.

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Namorados Para Sempre

6/12/2011 05:54:00 PM |

O que dizer quando um filme é vendido erroneamente? Lançar um drama que mostra como manter uma paixão após o casamento, porém ambos não estando mais se amando em pleno dia dos namorados eu chamaria de marketing, mas muitos na sala onde eu assisti chamaram de roubo e filme ruim, o que nada disso pode ser considerado na minha opinião.

A sinopse do filme é a seguinte: Um retrato íntimo de um relacionamento que está em franca desintegração. Com um romance outrora cheio de paixão, Cindy e Dean são casados e têm uma filha de cinco anos. Na esperança de salvar seu casamento eles reservam um quarto no motel, relembrando anos atrás quando se conheceram, se apaixonaram e fizeram seus primeiros planos cheios de vida e esperança. Se movendo de forma fluída entre o passado cheio de juventude e o presente da vitalidade da vida adulta, o filme se desdobra como um dueto cinematográfico cujo refrão pergunta sem parar: "para onde foi o nosso amor?" A resposta para esta pergunta está dispersa no tempo e nos personagens.

Num filme que foi lançado lá fora à praticamente 6 meses e rendeu a indicação ao Oscar para Michelle Williams, o que valeu mesmo foi o trabalho de interpretação dela, a forma de condução do diretor com um filme nada linear(ando gostando dessa forma, cadê o Coelho que gostava de tudo retinho???) e a caracterização dos personagens dando um passar de mais de 5 anos de idade entre ambos os eventos.

A forma do filme no meu ver ficou bastante interessante, o erro foi lançar como um longa para os casais verem um filminho romântico no dia dos namorados, pois é um drama e dando um belo spoiler sem um final comum à romances, mas mostra por outro lado pode até ser um bom soco no estômago dessa juventude que não quer nada sério, apenas fica por ficar e se casa sem a menor pretensão de amar um ao outro pela eternidade como juram à frente de um padre, pastor, ou até entre ambos nos momentos mais fervorosos, para que pensem antes de tomar alguma atitude mais avançada e ter sim um amor pra sempre.

Nossa fui filosófico nesse último parágrafo, mas é o que penso, enfim é um bom filme, mas já aviso com letras maiúsculas para que não vá assistir achando que é outra coisa NÃO É UM ROMANCE, assim se você gostar de dramas vá ver que irá se contentar com o melhor estilo, recomendo com essas ressalvas. Bom é isso, nessa semana com pouquíssimas estréias fico por aqui aguardando a próxima sexta. Abraços e até mais pessoal.

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Qualquer Gato Vira-Lata

6/11/2011 04:55:00 PM |

Até que enfim uma comédia romântica brasileira que me agradasse surgiu. Não foi necessário nem palhaçadas generalizadas, nem escatologias, muito menos melação completa que era o que víamos na maioria dos filmes anteriores para fazer o povo rir ou se emocionar.

O filme mostra a história de Tati que gosta de Marcelo que gosta de namorar muitas garotas. Tati demonstra seu amor com sinceridade, mas só consegue afastar Marcelo. Ao assistir a uma palestra do professor de biologia Conrado, ela tem uma ideia: aplicar as polêmicas teorias dele em seu relacionamento. Conrado desenvolve um guia técnico de sedução a partir de Darwin, comparando o comportamento dos jovens namorados com o dos animais. A tese é aplicada e tudo parece dar certo na reconquista de Marcelo. A experiência "científica" se complica quanto o envolvimento do professor com a aluna deixa cheiro de romance no ar.

O mais bacana da história foi a condução que o diretor teve em ousar no formato um pouco novelesco, mas misturar pitadas de técnicas antigas do cinema que vem voltando com forte gás atualmente(efeitos janela, planos detalhe, entre outros), que acredito é um dos pontos fortes do filme no quesito direção. Claro ele apenas teve de se ater ao original que é uma peça de teatro, mas não ficou amarrado.

Mas o que ajudou mesmo a trama a deslanchar foi na minha opinião, a química entre os atores que está muito boa, a ligação Malvino Salvador com Cléo Pires(está cada dia melhor e acredito eu que em breve deva estar melhor que sua mãe) caiu como uma luva tanto quanto a ligação Dudu Azevedo com Álamo Facó(que com suas piadas e caras faz rir por demais).

Quanto da produção, muito bem feita com lugares legais e principalmente o carro de Conrado combinou demais, ri absurdos com o carro relembrando de pessoas que conheço, ficou muito bom. A direção de arte preferiu não exagerar em cores e acredito que isso tenha deixado mais agradável  do que costumávamos ver por aqui. As trilhas também estão na medida, nada muito excêntrico, mas agrada

Em resumo, é uma boa comédia romântica que faz rir até mais que emocionar, mas que agrada e deve ser um bom programa para o pessoal que vai ao cinema nesse Dia dos Namorados. Eu recomendo ela inclusive para os solteiros assim como eu que procuram algum filme divertido que faz tempo que não aparecia no cinema. Amanhã tem mais aqui. Abraços.


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Sessão Pipoca 2011

6/10/2011 12:25:00 AM |



Como muitos leram meus tweets viram que essa semana acabei não vendo algum filme que estreou no cinema devido à estar cobrindo o Festival Sessão Pipoca, organizado pelo curso de Audiovisual da Faculdade Barão de Mauá em Ribeirão Preto, curso este que lançou este ser aqui que vos fala toda semana sobre os vários filmes e onde ganhei meus primeiros prêmios(tá foram muitos, já me gabando... hehehe).

Esse ano o regulamento do festival mudou um pouco com muitas das solicitações que fazíamos na época em que estudava lá, colocando um Juri de fora da faculdade e premiando mais honrosamente cada semestre que competia em si. Claro que para isso foi colocado sob as coordenação do festival, nada menos que uma das mais competentes professoras do curso, Roberta Assef, a qual o deixou de uma forma primorosa, e deve melhorar a cada semestre mais.

No primeiro dia, poucos filmes da turma do 1° semestre foram inscritos, então tivemos apenas  "Brutus: Em um dia de Cão" e "Caçada ao Matador". O que mais me impressionou foi o fato de tanta técnica para uma turma que acabou de iniciar, foram dois ótimos trabalhos, o primeiro uma animação feita em stop-motion muito divertida e bem feita e o segundo um drama que faz parte de uma minisérie em mais capítulos, mas que foi bem colocado o primeiro capítulo no formato de um filme. Já de cara falo parabéns para os dois grupos pois fiquei feliz de ver que virão mais ótimos filmes por ai. Minha aposta é para "Brutus".

Ah não podia deixar de comentar a quão emoção foi rever abrindo o Festival, o meu trabalho de conclusão de curso: "A Morte Vai Para o Inferno", o qual além de levarmos o prêmio de melhor filme do festival no ano passado, entramos em diversos outros festivais pelo Brasil.

No segundo dia, já tivemos 5 filmes: "A Menina que dançava Descalça" que na minha opinião gostei demais pela condução da história pela visão de um admirador sob a luz de um palco; "Adoleser" um documentário sobre a adolescência que gostei muito do cenário onde foi feito da forma que ficou a arte em si, mas os depoimentos me pareceram por demais decorados, então ficou estranho; "Giz" um video-clipe de uma música de Renato Russo que foi criativo, mas ficou meio monótono, acho que tentaram fazer como esses videos stop-motion que são feitos desenhos pintados no chão mas não conseguiram; "A Carne Mais Barata", ficou bem interessante a proposta, colocando recortes de videos, mas vários momentos me cansou, talvez se focassem só na história seria melhor e agradaria mais; e "Citrinita" que fez uma abordagem misturando religião com sexologias, mas de forma mega-experimental através de imagens muito confusas, definitivamente não gostei e só fui entender após algumas pessoas me falarem do que tratava. Em resumo, mais um bom dia de exibições, em que a galera mostrou que vem evoluindo desde o semestre passado. Minha aposta está entre "A Menina que dançava Descalça" e "Adoleser", mas entre os dois fico com a primeira opção.

No terceiro dia, a galera produziu muito e tivemos 8 curtas, que foram todos muito interessantes de história mas que na minha opinião faltou um pouquinho de técnica, acredito que se melhorarem isso pro semestre que vem vão detonar. Foram eles: "A água da torneira", um curta de uma idéia tão simples, mas que me deixou boquiaberto com o fechamento; "Complexidade Feminina", a mulher simplesmente me deixou muito irritado, que se eu tiver uma namorada/mulher dessa eu mando embora na hora, o chata, ficou bem bacana mas pecaram muito na iluminação amarela exagerada demais; "Central de Atendimento", muito excelente a sacada, já havia visto um video sobre o mesmo tema, ficou legal, porém pecaram no áudio que em muitos momentos não dava para entender o que estava sendo falado, mas divertiu bastante; "O infinito segundo Allan Cronin", uma ficção muito interessante que me deixou bastante pensativo, porém achei exagerado os efeitos de aceleração; "Juventude Perdida", teria tudo para ser uma aventura excelente de ser contada e mostrada, porém a galera preferiu eles mesmos atuarem que pecou muito, e também fizeram numa locação que mostrava ser ruas ao fundo, não convenceu ser floresta; "Uma História de Borboletas", uma história simples sobre a loucura porém que tratou a idéia de uma forma delicada juntando ela com o homosexualismo, e o que poderia chocar qualquer um na platéia pelo contrário agradou bastante; e para fechar "Pretérito Imperfeito", basicamente a história de 'Eduardo e Mônica' de Renato Russo contada talvez como sendo a história real da música, muito divertido e agradável de ver, gostei bastante porém poderia ter sido encurtado um pouco nas cenas de traveling. Minha aposta para esse dia é "Uma História de Borboletas" ou "Pretérito Imperfeito", e entre os dois ficaria com a primeira opção.

Hoje, quarto e último dia de exibições, sinto o pesar de dizer, mas pra mim foi o dia mais fraco, o pessoal abusou da matéria do último semestre e fez apenas documentários, não que não estivessem bons, mas acabou ficando um dia que mais parecia ser banca do curso de Jornalismo que de uma turma de Audiovisual que está se formando, principalmente não apenas por serem documentários, mas pelas falhas de edição, erros de normalização de som, entre outros defeitos mas não sou eu quem devo apontar. Vamos falar do que vimos, foram 7 curtas, sendo 6 documentários e 1 de ficção: "Amaro", contou a história de um barbeiro que é artista surrealista, ficou bacana, mas repetitivo demais nas falas, poderia ter sido resumido; "Na Pele", poderia ser o maioral da noite pela idéia, mas cometeu erros gravíssimos de edição cortando falas pela metade e com mixagem de som péssima; "Sonho sobre trilhos", foi um dos que mais gostei, ficou bem interessante, mas acredito que se tivesse tirado os escritos de cada tema teria ficado mais interessante e dinâmico; "Biblioteca Altino Arantes", em questões técnicas foi o melhor, apesar do tema ser um pouco chato, mas ficou muito bem feito; "Pé na Tábua", também gostei muito, porém o pessoal foi extremamente repetitivo falando a mesma coisa diversas vezes, além do mesmo problema que não gostei no anterior de colocar os temas escritos toda vez, mas a edição foi primorosa no formato e nos efeitos; "A escolha" foi o único filme de ficção no meio dos leões de documentários, a idéia ficou muito boa principalmente como forma social, gostei bastante do filme, porém precisaria ter feito um trabalho maior com os "atores", justamente por não serem atores para que ficassem mais próximos do que foi feito em "Cidade de Deus" como um exemplo a citar; e para fechar "Um Curta em Minha Vida", agradou bastante como um making off do filme "A Escolha", e ficou melhor ainda com o pessoal cantando ao vivo no final a música tema. Minha aposta pra essa noite, apesar de ser um pouco chato fico com "Biblioteca Altino Arantes" ou "Sonho sobre trilhos", e entre os dois pendo um pouco para o primeiro.

Bom essas foram minhas opiniões, o nivel foi bem legal das produções, e é isso, se vou acertar ou não saberei amanhã, posso estar sendo um pouco exigente demais com a galera, e também preferi me omitir de amizades, mas aqui como tenho visto muitos filmes coloquei minha opinião técnica baseando nisso e no que fiz durante a faculdade. Espero que não se zanguem muito com o que falei. Fico por aqui, abraços e amanhã comento embaixo se acertei ou não.
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Kung Fu Panda 2 em 3D

6/04/2011 07:16:00 PM |

Quando um filme seja ele de pessoas ou animação da lucro que venha as continuações, assim já acostumamos e sempre veremos, algumas vezes as continuações tendem a ser melhores e em outras piores, o caso de "Kung Fu Panda 2" na minha opinião fica no primeiro quesito, pois achei melhor com mais conteúdo e história mostrando coisas anteriores e posteriores ao primeiro longa.

Po vive agora o seu sonho como o Guerreiro Dragão, protegendo o Vale da Paz ao lado de seus amigos e colegas mestres do Kung Fu, os Cinco Furiosos (Tigre, Garça, Louva-a-Deus, Víbora e Macaco). Mas a nova vida de Po é ameaçada pelo surgimento de um novo e formidável vilão, que planeja usar uma arma secreta para conquistar o império Chinês e destruir o kung fu. Agora, Po deve olhar para o seu passado e descobrir os segredos de sua origem misteriosa, e assim, vencer a força inimiga.             
A Dreamworks novamente mostra que seu forte é focar mais na história do que em detalhes na animação, mas muito pelo contrário isso ajudou a deixar o longa mais interessante que o primeiro e divertido de forma igual. Os destaques estão para um vilão com uma arma mais interessante que causa mais desafios ao Po.

Quanto ao que todos devem estar perguntando, se compensa ou não ver em 3D, eu achei bem bacana os momentos que tem a tecnologia, como em todas as animações que vem surgindo nos últimos anos, são apenas algumas cenas que são colocadas, mas as que tem valem muito a pena, não será algo que vai mudar a proposta do filme, portanto pode escolher uma sala comum sem problemas. Os destaques do 3D ficam para as cenas na fortaleza do vilão em que correntes são bem detalhadas, as cenas que contém explosões, e principalmente a cena de perserguição dos Cinco Furiosos e Po a um dos lobos pela cidade.

Em resumo, é uma animação muito bem feita, agradável e bem bonitinha(o pequeno Po é muito fofo e se ouve a sala inteira suspirar ao vê-lo), recomendo e que venha mais continuações que nos agrade e não estrague o original. Fico  por aqui e amanhã tem mais. Abraços.

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X-Men: Primeira Classe

6/04/2011 02:25:00 AM |

Olha estou sendo surpreendido pelos filmes baseados em histórias em quadrinhos desse ano, por enquanto dos 4 que saiu gostei de todos, e isso não é normal, pois sempre odiei todos. O que vi hoje(ou melhor ontem né pelo horário) em "X-Men: Primeira Classe" é algo digno de somente alguém que já fez "Kick-Ass" se tornar um marco em questões de direção, perfeito.

A história como muitos já ouviram é um prequel dos X-Men que já vimos no cinema, mas eu vou preferir dizer como um reinício da franquia, pois ficará melhor. Antes de Charles Xavier e Erick Lensherr se tornarem o Professor X e Magneto, respectivamente, eles eram dois jovens que estavam descobrindo seus poderes como mutantes. Amigos íntimos, trabalham juntos e com outros mutantes na tentativa de deterem uma ameaça global. Neste processo, porém, os jovens mutantes derem início à rivalidade que os acompanhou pelo resto de suas vidas. 


Estejam preparados para ver câmeras e edições de diferentes formas possíveis, coisas que já havíamos visto em poucas cenas de "Kick Ass", o diretor Matthew Vaughn agora ataca com gosto usando de todas artimanhas que lhe foi possível, grandes destaques para os focos/desfoques que ficaram simplesmente geniais. Mas o grande mérito não seria se não tivesse uma produção gigantesca de diferentes(muitas) locações, cenários e figurinos que reconstruiram a época da famosa "Guerra Fria"(alguns pequenos erros de conteúdo temporal mas nada que atrapalhe o filme).


Quanto às atuações sem dar mérito a personagens, mas todos os atores estão de uma forma bem ligada, até os menos expressivos dos mutantes estão interessantes. O grande destaque na minha opinião vai para Michael Fassbender como Erick(Magneto), o cara deu uma de Coronel Hans Landa(Christoph Waltz em "Bastardos Inglórios") e soltou nada menos que 4 a 5 línguas se não errei na contagem. 


Mas na minha opinião, o melhor de tudo é que eu por exemplo não conhecia a história do começo, mas pra mim ficou tudo muito bem explicado como Professor X virou paraplégico ou até como outros personagens surgiram, mas como disse no início, acredito que devam seguir continuando à partir desse do que fazer ligar com os demais anteriores.


Bom, é isso, em resumo ficou muito melhor do que eu esperava, recomendo com certeza, pois além de ser uma gigantesca produção tem tudo que um bom filme de aventura/ação precisa e claro devem vir muitas continuações. Fico por aqui, mas no fim da tarde tem mais opiniões por aqui. Abraços.



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